quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Campeonato Brasileiro de Judô será em Teresina


 CBJ, Confederação Brasileira de Judô, confirmou o Campeonato Brasileiro Sênior de Judô em Teresina.

O evento acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de outubro deste ano, mas o local ainda não foi confirmado.

O Sênior é a categoria mais importante no judô, é o adulto, onde os atletas já disputam vaga na seleção principal do Brasil.

Sarah Menezes, 18 anos, é uma das garotas que vão disputar no campeonato brasileiro. Embora ainda muito nova, a judoca já disputa vaga com Daniela Polzin, do Rio de Janeiro, para as Olimpíadas de Pequim, na China.

Daniela Polzin é vice-campeã pan-americana.

Por enquanto, Sarah ainda é reserva, mas ela participará de alguns torneios do Circuito Europeu e, se for considerada melhor que Daniela, garantirá sua vaga nas Olimpíadas de Pequim.

Judocas brasileiras vão treinar na Europa

Parte da seleção feminina de judô embarca nesta quinta-feira para Lisboa, em Portugal, onde participa até o dia 7 de fevereiro de um treinamento de campo internacional. No grupo, estarão presentes as atletas que lutarão na Super Copa do Mundo de Paris (9 e 10/2) e Copa do Mundo de Budapeste (16 e 17/2), competições que valem vaga nas Olimpíadas: Sarah Menezes (-48kg), Érika Miranda (-52kg), Ketleyn Quadros (-57kg), Vânia Ishii (-63kg), Maria Portela (-70kg), Claudirene Cezar (-78kg) e Aline Puglia (+78kg).

- Será muito positivo esse período de treinamento em Lisboa. Não tenho dúvida que as etapas da copa do mundo neste ano serão as mais difíceis dos últimos tempos. Muitas atletas na Europa estão buscando o ranqueamento continental para as Olimpíadas e por isso todas as categorias serão muito acirradas -, explica Rosicleia Campos, técnica da equipe feminina.

Com a experiência de duas olimpíadas disputadas como atleta, a técnica garante que em ano de jogos olímpicos tudo fica diferente.

- A atmosfera muda e tudo é diferente. Sem contar que nossas atletas têm a grande motivação que é carimbar o passaporte para as Olimpíadas de Pequim - afirma.

Uma das judocas mais experientes da equipe brasileira, Vânia Ishii quer esquecer 2007. Ela está animada para o treinamento e espera voltar a ter boas exibições durante os torneios na Europa.

- Passei uma borracha em 2007 e estou animada para as competições deste ano. Espero lutar bem e conquistar bons resultados - afirma Vânia, ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1999 e prata nos Jogos Pan-Americanos de 2003.

O treinamento em Lisboa faz parte do planejamento diferenciado das equipes feminina e masculina, que vem sendo adotado pela comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô deste 2006.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Sob pressão, Priscila tenta evitar frustração de 2004


Este começo de filme a pesado Priscila Marques já viu antes e não quer saber de repetir o final. Faltando pouco mais de 100 dias para o término do prazo de classificação no judô para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008, a categoria pesado feminina é a única na seleção brasileira que ainda corre risco de ficar fora do evento. Para obter a vaga, a categoria precisa melhorar sua posição no ranking pan-americano, última chance classificatória para Pequim.

Atualmente, as judocas brasileiras lideram nas a lista nas categorias meio-pesado, com Edinanci Silva, e leve, com Érika Miranda. As demais, com exceção da pesado, estão na segunda posição. Somente os três primeiros de cada categoria terão vaga na China.

O prazo limite na lista é o mês de maio e para serem bem-sucedidas no projeto, as brasileiras precisarão de bons resultados no Circuito Pan-americano. O torneio mais importante é o Campeonato Pan-americano, que acontece de 8 a 12 de maio, em Miami, nos Estados Unidos. 'A gente tem de participar do Circuito e preciso ser campeã em maio', diz a judoca, consciente. 'Apenas uma medalha nos deixa dependentes de combinação de resultados. O Pan vai ser a chave para as Olimpíadas. O nosso primeiro obstáculo'.

A preocupação de Priscila é reforçada pela experiência. Em 2004, ela conseguiu a vaga de titular na seleção, mas a categoria, que também dependia do ranqueamento, não conseguiu se classificar. 'Foi uma frustração muito grande e não quero repetir', garante, reafirmando compromisso total com o objetivo. 'Estou abdicando de tudo, vivendo judô 24 horas por dia e esta está sendo a diferença porque lá na frente, se não der, quero saber que eu não perdi, mas as outras é que foram melhores'.

Medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos do Rio, Priscila teve uma temporada complicada em 2007. Precisou ter o menisco do joelho esquerdo operado, encarou uma longa recuperação, e afirma que já deu a volta por cima. A dor tornou-se companheira de treinamento e competição, mas ela não reclama. 'Estou bem melhor. Desinflamou, mas ainda sinto dor, só não é como antes. É conviver com ela porque não vou mais ter tempo para me tratar', diz conformada. 'Este ano é complicado. Em Atenas fiquei fora por causa da vaga e a gente quer reverter isso'.

A luta de Priscila não é solitária, nem tão pouco está definida. Além de pensar no ranqueamento, ela não pode ignorar que ainda disputa com Aline Puglia a condição de número 1 na seleção. A escolha da titular dependerá dos resultados no Circuito Europeu.

A partir de fevereiro, os judocas da seleção encaram quatro torneios no Velho Continente, dois para cada um dos pré-classificados. Priscila competirá na Super Copa do Mundo de Hamburgo e na Copa do Mundo de Varsóvia. Aline, na Super Copa de Paris e na Copa de Budapeste. O primeiro grupo, do qual Aline faz parte, viaja para a Europa dia 6.

'Antes de Olimpíada, temos de pensar na classificação. Ainda não podemos vivenciar o momento olímpico', ressalta a pesado.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Feminino persegue primeira medalha e vaga olímpica no pesado


São Paulo (SP) - Se a equipe masculina de judô do Brasil tem como objetivo para os Jogos Olímpicos de Pequim voltar com quatro medalhas, as judocas nacionais ainda perseguem o sonho de quebrar o tabu e conquistar a primeira medalha olímpica da categoria. "Continuo acreditando na equipe", diz a técnica Rosicléia Campos.

A meta de desempenho não é o único desafio do grupo, que ainda precisa colocar a categoria pesado entre as classificadas para Pequim. Atualmente, o Brasil asseguraria seis vagas pelo ranking pan-americano da modalidade. O país lidera a lista nas categorias meio-pesado e leve e ocupa a segunda colocação nas demais. A exceção é o pesado, no qual competem as brasileiras Priscila Marques e Aline Puglia.

"As meninas têm de pensar em ranquear, não se machucar e treinar para as Olimpíadas", desabafa a treinadora, que tem conjugado a preocupação com a preparação do grupo aos cálculos matemáticos. "Precisamos fazer todos os cálculos possíveis para ver se há chances de alguém nos passar. Tudo é questão de contar mesmo", diz a treinadora, admitindo que tranqüilidade é palavra inexistente em seu vocabulário quando o assunto é a briga pela vaga olímpica. "Não estou nem um pouco tranqüila porque nosso objetivo é levar as sete categorias".

O ciclo olímpico da seleção começou já com a preparação para o Pan-americano. "Queríamos sete pódios no Pan e algumas entre as cinco (melhores) do Mundial. Chegamos perto no Mundial (com Érika Miranda na quinta posição), mas poderia ter sido muito melhor. Detectamos algumas falhas, mas ainda dá tempo para corrigir", avalia a treinadora.

Entre as correções previstas está um estudo mais detalhado das adversárias, providência que tem sido posta em prática desde o Mundial. "Precisávamos de material para trabalhar mais taticamente. Ganhamos novos equipamentos (de filmagem) para isto e o trabalho de tática de luta, que elas já faziam conosco. Não temos muito tempo, mas vai ser o suficiente".

Na Europa, a equipe nacional disputará quatro torneios entre fevereiro e março, divididos entre dois grupos. O primeiro, formado por Sarah Menezes (-48kg), Érika Miranda (-52kg), Ketleyn Quadros (-57kg), Vânia Ishii (-63kg), Maria Portela (-70kg), Claudirene Cezar (-78kg) e Aline (+78kg), disputará a Super Copa do Mundo de Paris e a Copa do Mundo de Budapeste. O segundo, composto por Daniela Polzin (-48kg), Andressa Fernandes (-52kg), Érika, Danielle Zangrando (-57kg), Danielli Yuri (-63kg), Mayra Aguiar (-70kg), Edinanci Silva (-78kg) e Priscila Marques (+78kg), participará da Super Copa do Mundo de Hamburgo e da Copa do Mundo de Varsóvia.

A comissão quer usar a turnê para fazer uma panorâmica do que pode esperar do grupo nesta temporada. "As meninas estão voltando agora, enquanto os europeus já estão no auge da preparação deles. Se as atletas forem bem por lá, vão endossar o que eu penso do grupo. Não falo em medalhas na Europa, mas em fazer boas lutas porque é impressionante o que elas crescem nesta fase entre treinamento e competição".

A titular da equipe será anunciada em março e, em abril, a seleção participa do Campeonato Pan-americano, em Miami, nos Estados Unidos, para definir sua situação no ranking. "Neste 20 dias (de lutas na Europa), elas vão ter de tirar o máximo proveito porque isso vai decidir suas vidas".

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Judô brasileiro se prepara para fazer campanha histórica em Pequim

Com 13 das 14 categorias possíveis praticamente asseguradas para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008, a seleção brasileira de judô abriu nesta segunda-feira sua fase de preparação rumo à China. No Centro Olímpico de Treinamento do Ibirapuera, em São Paulo, seis medalhistas mundiais (duas mulheres) e três olímpicos deram início à corrida pelo direito de representar o país nos Jogos.

 

Para o coordenador-técnico das seleções, Ney Wilson, as conquistas obtidas pelo atual grupo que integra a equipe já tornam esta a melhor geração do esporte na história do país e, por isso, as expectativas são ousadas para os Jogos chineses.

 

Em Pequim, o objetivo da comissão técnica é assegurar ao país o melhor desempenho da história do país, conseguindo que a equipe masculina traga na bagagem quatro medalhas - com pelo menos uma de ouro. "Nossa expectativa é superar o que já fizemos de melhor. Até hoje, nossas melhores campanhas foram nos Jogos de Los Angeles-84, quantitativo; Seul-88 e Barcelona-92, qualitativos", avalia Wilson.

 

Nos Estados Unidos, a delegação brasileira conquistou três medalhas: prata com Douglas Vieira e dois bronzes com Walter Carmona e Luís Onmura. Na Coréia do Sul, Aurélio Miguel tornou-se o primeiro campeão olímpico nacional, exemplo seguido por Rogério Sampaio na edição seguinte.

 

"Com quatro medalhas, sendo uma de ouro, superamos todo e qualquer resultado obtido até hoje", completa o dirigente, que não tem dúvidas quanto ao potencial da equipe de atingir a meta. "Hoje, na equipe masculina temos seis categorias com chances de conseguir medalha. Pode não acontecer, mas que a gente tem esta possibilidade é um fato".

 

A confiança não é exagerada. O grupo reúne, entre outros, o bicampeão mundial João Derly, os campeões mundiais Luciano Corrêa e Tiago Camilo, além do medalhista de bronze do último Mundial João Gabriel Schlittler e os medalhistas olímpicos Camilo (prata), Leandro Guilheiro (bronze) e Flávio Canto (bronze).

 

"Não tenho dúvida que esta é a melhor fase da seleção, porque tenho fatos para confirmar", ressalta Wilson, enumerando as conquistas da equipe desde os Jogos Pan-americanos. "No Mundial (em setembro, no Rio de Janeiro), fizemos um resultado para confirmar esta fase".

 

Com a 'fama' construída, os Jogos de Pequim tornam-se um desafio para consolidar a situação. "O que o Brasil precisa agora é de um bom resultado olímpico para se colocar de vez entre os melhores do mundo", completa.

 

Mas para os judocas, antes de pensar em resultado histórico, o desafio é se garantir no grupo que competirá na China, em agosto. As únicas exceções na fila da concorrência são os meio-leves João Derly e Érika Miranda, que garantiram sua titularidade graças ao desempenho nos Jogos Pan-americanos do Rio e no Mundial, em 2007.

 

O caminho para os demais está apenas no começo. Após os treinos em São Paulo, a equipe se divide em dois grupos para participar do Circuito Europeu. A exemplo da temporada passada, o desempenho dos judocas nestas competições definirá o titular da seleção olímpica.

 

O anúncio oficial do número um de cada categoria está previsto para março. Depois disso, é encarar a maratona de compromissos até os Jogos de Pequim. "Vamos ter 132 dias de treinamento da seleção nos próximos oito meses", ressalta Wilson.

 

Depois dos quatro torneios seletivos na Europa, os brasileiros participam do Aberto dos Estados Unidos, do Desafio Brasil-Japão, das Copas do Mundo em Belo Horizonte (MG) e Moscou (Rússia) e do Campeonato Pan-americano, além de treinamentos de campo no Japão e na França, este último juntamente com japoneses, franceses e atletas do Azerbaijão.

 

A equipe feminina cumpre quase a mesma programação, mas após os treinos na Rússia, ainda tem treinamentos na Espanha e na França, antes de seguir para a aclimatação no Japão.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Tiago Camilo e Flávio Canto em nova batalha olímpica


Tiago Camilo e Flávio Canto: dois atletas consagrados no judô. E apenas um deles irá aos Jogos Olímpicos de Pequim na categoria dos meio-médios. A corrida pela vaga começa no mês que vem, em competições européias (veja abaixo). A definição da equipe será em março.

Desde 2004, na véspera da Olimpíada de Atenas, os dois travam uma batalha nos tatames. Na seletiva, que era em confronto direto, Flávio venceu a melhor-de-três por 2 a 1. A terceira luta, porém, foi alvo de contestações. Tiago estava vencendo mas acabou punido, nos segundos finais, por falta de combatividade.

Quatro anos depois, a sorte parece ter mudado de lado. Tiago é favorito à vaga na China. Em 2007, foi campeão mundial dos meio-médios (além de ter sido considerado o melhor atleta da competição) e faturou o ouro no Pan do Rio entre os médios, lutando com 8kg abaixo do limite da categoria (90 kg).

Canto, por sua vez, teve uma temporada "quase trágica", avalia. "O ano de 2007 foi um dos mais difíceis da minha história no judô. Machuquei o cotovelo no Pan do Rio e não lutei o Mundial", recorda. Por isso, fica a apreensão atual. "De 2008, não sei o que dá para esperar."

Os dois têm opiniões diferentes até em relação à maneira como serão decididas as vagas olímpicas: Tiago prefere confronto direto, como foi em 2004. Canto acha mais eficiente a avaliação dos resultados europeus.

"Nenhum sistema é perfeito, mas acho que tem de ter confronto direto. O atleta não quer vencer, mas conquistar a vaga", diz Camilo. Canto discorda. "Estou há 12 anos disputando seletivas. Ficava muito bitolado em confrontos diretos, treinando escondido para tentar surpreender o adversário."

Mesmo diante dos problemas enfrentados, Flávio acredita em volta por cima. "O Tiago teve um excelente 2007, mas meu histórico me credencia como atleta capaz de brigar pela vaga." Camilo não fala em favoritismo, tampouco em rivalidade. "Nossos maiores rivais estão lá fora, já que vamos lutar pela vaga na Europa", explica. "E não há favorito. Sempre acreditei que aquele que batalha é o que merece. Minhas vagas sempre vieram dentro do tatame e desta vez não será diferente."

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Seleção de judô faz últimos treinos no Brasil antes de "peregrinação"


A equipe masculina de judô do Brasil está fazendo seus últimos treinos no país nesta semana antes de definir os sete atletas que disputarão os Jogos de Pequim. Até a próxima sexta-feira, o grupo comandado pelo técnico Luis Shinohara passará por avaliações físicas e sessões técnicas no Centro Olímpico do Ibirapuera, em São Paulo (SP).

Depois, cada um dos 14 atletas na disputa terá mais uma semana para trabalhar individualmente em seu clube.

Segundo o coordenador-técnico da CBJ (Confederação Brasileira de Judô), Ney Wilson, os próprios judocas preferem treinar separadamente. "Essa fase é muito individual. Para nós da CBJ independe, mas cada um quer ganhar do outro", comenta Ney.

Uma parte do time viaja para a Europa no dia 6 de fevereiro para iniciar a bateria de seletivas olímpicas. Os demais atletas partem no dia 20.

Ao todo, serão quatro etapas de Copa do Mundo até março para definir os classificados. Por enquanto, apenas João Derly, campeão pan-americano e mundial, já tem sua vaga assegurada.

A CBJ espera que o time seja definido até o dia 16 de março. Caso alguma categoria tenha empate técnico entre os candidatos, o desempenho no Aberto de Nova York servirá como critério de seleção.

Com sete atletas definidos, a seleção inicia uma "peregrinação" que passa por Belo Horizonte (Copa do Mundo), outra cidade brasileira (desafio Brasil x Japão), Tóquio (aclimatação para o período de treino pré-Olimpíadas), Moscou (mais uma etapa de Copa) e França (torneio amistoso).

A equipe brasileira feminina ainda terá uma passagem por Portugal, na próxima semana, para uma série de treinos antes da seletiva.

Confederação cria "atalho" em seletiva olímpica do judô


Tradicional foco de queixas de atletas, a seletiva olímpica de judô terá, pela primeira vez na história, concorrentes com status diferenciado em 2008.

Até 2007, os dois judocas de cada classe de peso que disputavam o posto de titular de seleção sempre iniciaram a temporada em igualdade de condições. Agora, isso mudou.

"No ano passado, todos tinham condições muito eqüidistantes. Hoje, há quatro medalhistas do Mundial do ano anterior ao da Olimpíada, sendo três de ouro", explica o coordenador técnico da confederação brasileira, Ney Wilson.

Ele conta como a medalha no Mundial do Rio pode favorecer Tiago Camilo, Luciano Corrêa e João Gabriel Schlittler _o quarto medalhista, João Derly, já está assegurado em nos Jogos de Pequim (bem como Érika Miranda, no time feminino).

"Se houver qualquer situação de igualdade entre os concorrentes depois das competições na Europa, a vaga estará garantida para quem conquistou a medalha no Mundial do Rio."

Cada um dos dois postulantes à vaga olímpica disputa, em fevereiro, duas competições na Europa. A intenção da confederação é anunciar o time olímpico em março, antes do desafio com a equipe do Japão, marcada para o dia 16 daquele mês.

Se, depois do giro europeu, ainda houver dúvida dos técnicos em alguma categoria, a solução deve sair no New York Open, de 5 a 10 de março.
Indagado se todos os envolvidos estão cientes da nova situação da seletiva, envolvendo os medalhistas do Mundial, Wilson foi enfático.

"Exatamente o que falei agora foi dito para todos os atletas e técnicos. É claro que as palavras são interpretadas, às vezes, de forma diferente. Nem sempre todos entendem da mesma forma. A maioria entendeu, até porque, técnicos pediram esclarecimento deste ponto."

sábado, 19 de janeiro de 2008

João Derly conta com novo patrocínio


O atleta João Derly, único brasileiro bicampeão mundial de judô, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira no Hotel Blue Three Towers, de Caxias do Sul. Na ocasião, ele anunciou o apoio do Plano Fátima, empresa de medicina em grupo com forte atuação na Serra Gaúcha e na Região Metropolitana.

Além do atleta, participam do evento o treinador da equipe Oi/Sogipa, Antônio Carlos Pereira, e o diretor de operações do Grupo Fátima, Roberto Zottis.

Derly está confirmado na delegação brasileira que participará dos Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto. Na próxima semana, ele embarca para a Europa, onde participará de três etapas da Copa do Mundo de Judô: Paris, Viena e Hamburgo

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Imigração japonesa turbina esporte olímpico brasileiro com o judô


O centenário da imigração japonesa no Brasil, comemorado neste ano, marca a importância da chegada das artes marciais ao país. Sem a influência japonesa, o Brasil teria desempenho olímpico muito inferior ao atual. Só o judô ganhou 12 medalhas olímpicas na história --duas de ouro, com Aurélio Miguel e Rogério Sampaio.

Na lista dos esportes que mais renderam pódios ao país em Jogos Olímpicos, o judô perde apenas para vela e atletismo.

Apesar de os principais atletas brasileiros da modalidade não terem ascendência japonesa, eles reconhecem os valores esportivos e culturais herdados dos imigrantes do oriente. Para Rogério Sampaio, que brilhou nos Jogos de Barcelona-1992 ao conquistar a medalha de ouro, o judô é, mais que um esporte, um estilo de vida. "Quando era criança, era muito agitado e, por sugestão de um pediatra, passei a praticar judô. Foi assim que comecei e aprendi isso."

Sampaio diz que o judô transmite um pouco da cultura japonesa. "É importante você transportar os ensinamentos do judô sobre disciplina, correção e hierarquia para o seu dia-a-dia. Isso é legal."

De acordo com o judoca Carlos Honorato, 33, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, respeito e disciplina são palavras chaves no esporte. "Comecei a praticar aos oito anos, e desde pequeno os professores mostraram a importância de ter disciplina e respeito", disse o atleta. "Os pais conhecem a filosofia do judô, a educação e disciplina que o esporte proporciona, e passam incentivar os filhos a praticar cada vez mais."

História

O judô, idealizado por Jigoro Kano em 1882, chegou ao Brasil nos anos 20. No Brasil, as primeiras exibições foram feitas por Eisei Maeda nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. Em 1938, Riuzo Ogawa criou uma academia e, assim, aumentou o número de adeptos da nova modalidade.

Em 1954, foi organizada a primeira competição nacional, e, em 1969, foi fundada a Confederação Brasileira de Judô.

Em Tóquio, em 1964, foi realizado o primeiro torneio de judô em uma Olimpíada, com apenas três categorias. Em 1972, em Munique (Alemanha), o Brasil conseguiu sua primeira medalha, com Chiaki Ishii, que levou o bronze.

Outras modalidades como o caratê, aikidô, jiu-jitsu, sumô, kendô (esporte que utiliza espadas) kyudo (com arcos), também foram difundidas no Brasil e se popularizaram.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Previsões 2008: judô nas Olimpíadas

Se depender das previsões dos místicos, o Brasil já pode comemorar. O judô brasileiro promete trazer duas medalhas de ouro nas olimpíadas, com João Derly e Tiago Camilo. Já Luciano Corrêa não terá um ano tão bom e não deve subir ao pódio na maior competição mundial. Segundo a cartomante e cigana Cinara Mattos, Derly só atingirá a tão sonhada medalha depois de muito esforço.

- Ele está lutando para cumprir o seu objetivo. Vai passar muito sufoco para chegar lá, mas acredito que ele traga medalha, sim. E pode ser de ouro.

Se o bicampeão mundial terá tantas dificuldades, o mesmo não se pode dizer de Tiago Camilo. Para a cigana, Camilo tem um brilho especial no destino.

- Esse vai trazer medalha, com certeza. Os caminhos estão abertos e ele está com estrela.

 Luciano Corrêa com vida difícil


Se dois dos nossos campeões mundiais terão muito sucesso, o mesmo não se pode dizer do terceiro. Segundo a cigana, Luciano Corrêa não acompanhará o ritmo de seus colegas.

- Esse vai ser cortado logo de início, não vai ter tanto êxito, não.