sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Judô: CBJ realiza reunião com diretoria da Globo para transmissão do Grand Slam do Rio


Foi realizada na noite da última terça-feira na sede da TV Globo, no Rio de Janeiro, uma reunião com o diretor de esportes da emissora, Luiz Fernando Lima, e a equipe que organizará o Grand Slam do Rio de Janeiro.

Na conversa de cerca de uma hora, representaram o judô na reunião o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, o diretor de marketing da CBJ, Maurício Santos, o coordenador técnico internacional da CBJ, Ney Wilson Pereira, o diretor de esportes da FIJ, Vladimir Barta, o diretor técnico do Grand Slam, Robnelson Ferreira, o assistente de marketing, Rodrigo Barreto e o assessor de imprensa, Lucio Mattos, além de Ricardo Porto, do comercial da Globo.

Vladimir Barta entregou um guia de transmissão para Luiz Fernando. No guia, são apresentadas diversas sugestões, como posicionamento de câmera e iluminação.

"Não temos a intenção de ensinar uma televisão do nível da Globo a trabalhar, mas esse guia vai fazer com que a nossa parceria seja ainda melhor", explica Barta.

A TV Globo já fez diversas parcerias de sucesso com eventos organizados pela CBJ, como o Campeonato Mundial do Rio de Janeiro, duas edições da World Cup e desafios internacionais.

"Agradeço em nome da FIJ e da comunidade do judô por mais esta parceria que faremos", finalizou Barta.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Por dinheiro e mídia, judô segue os passos do tênis

Em busca de maior popularidade e dinheiro, o judô implementou uma série de alterações para esta temporada. O esporte japonês está seguindo os passos do tênis para atrair mais anunciantes e ganhar espaço maior na mídia.

A Federação Internacional de Judô copiou o circuito e importou o ranking do tênis. Os torneios serão divididos em importância: haverá quatro Grand Slams (Paris, Moscou, Rio de Janeiro e Tóquio) e duas séries menores, os Grand Prix e Copa do Mundo.

O critério de classificação para as Olimpíadas também mudou. Antes, o judoca assegurava vaga para seu país, e a federação definia o titular. Agora, por meio do ranking, o atleta vai conquistar para si o direito de disputar os Jogos.

"Toda mudança no início é confusa, mas essas alterações farão bem ao judô. Elas favorecem os bons resultados e incentivam a competitividade", afirmou ao Destak Tiago Camilo, dono de uma medalha olímpica de prata e outra de bronze.

O "novo judô" também pretende deixar a luta mais ágil. Houve diminuição no tempo da luta de cinco para quatro minutos e a extinção do koka, pontuação mínima. "O judô estava excessivamente tático. Os atletas serão mais objetivos e vão buscar o ippon, deixando a luta mais dinâmica", avaliou Camilo.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Presidente da CBJ é reeleito por 4 anos e fica até 2013


Paulo Wanderley Teixeira ficará no comando da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) até 2013.

O atual mandatário da entidade recebeu 17 dos 27 votos possíveis na eleição realizada nesta quinta. O candidato da oposição era Francisco Carvalho Filho, presidente da Federação Paulista.

Paulo Wanderley assumiu a CBJ em 2001, na primeira candidatura após o fim da era Mamede. É sua terceira reeleição.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Mudanças no Judô fazem CBJ alterar sua seletiva olímpica


Novas regras priorizam quem compete mais e deverão mudar programação de Sarah Menezes.

A Federação Internacional de Judô mudou as regras do jogo, e o Brasil terá de se adaptar para continuar como potência mundial do esporte. Neste fim de semana, a Confederação Brasileira de Judô - CBJ - anunciou o novo sistema de classificação olímpica para Londres 2012, projeto do qual a piauiense Sarah Menezes (até 48kg) irá participar. Em resumo, a atual campeã mundial júnior terá de disputar mais torneios fora do país se quiser manter acesso o sonho olímpico nos próximos quatro anos.
 
Nos anos anteriores, quem se classificava era o país, e esse definia o seu representante. Agora quem se classifica é o atleta, com base no ranking dos torneios disputados entre janeiro e abril de cada ano. Os 22 homens e 14 mulheres em cada categoria com mais pontos estarão classificados para Londres, com limite de um atleta por país. Além deles, estarão na Olimpíada os representantes da sede dos Jogos, e os 100 melhores em ranking único dos continentes, que destina 13 vagas no masculino e oito no feminino para a Pan-America.
 
Os atletas do ciclo olímpico foram convocados para reuniões no Rio de Janeiro e em São Paulo, das quais Sarah não pode participar. Todos foram informados de que não haverá seletiva no começo de 2009, exceto na categoria acima de 90 quilos. A CBJ vai definir a participação dos judocas brasileiros nas competições que contam pontos para o ranking com base no grupo de 42 atletas que já estavam no ciclo: titulares e reservas da seleção principal e vencedores da seletiva do Projeto Londres 2012.
 
"Vai ser mais complicado lutar por uma vaga no continente do que no ranking mundial", disse o coordenador técnico internacional da CBJ, Ney Wilson. Antes eram 56 vagas para o continente, contra 21 agora. "Não adianta fazer como antes, quando mandávamos os atletas para um mesmo número de competições. Se repetirmos isso, corremos o risco de chegar ao fim do ciclo sem ninguém classificado", acrescentou. Agora não há confronto direto no Brasil. Os brasileiros lutam entre si e contra todo o mundo no ranking.
 
O bicampeão mundial João Derly, que se poupou de competições em função de lesões e até para evitar confrontos com possíveis adversários na Olimpíada, dificilmente poderá repetir a estratégia. "Vai ser difícil para nós e para os outros países. Acho que vai ser muito importante começar o cliclo sem lesão e bem preparado, pois arriscar pode ser perigoso. Vai ser um processo muito desgastante", afirmou.