quinta-feira, 30 de junho de 2011
Sadia faz ações de marketing para anunciar patrocínio ao Judô
Durante a competição, os atletas estrearam os quimonos com a marca da Sadia, nova patrocinadora master da Confederação Brasileira de Judô. A marca fornecerá ainda alimentos para a equipe.
Para anunciar o patrocínio, a Sadia fez inserções publicitárias em revistas e jornais de grande circulação nacional, como Veja, Época e IstoÉ, e Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e o Globo, respectivamente, além das especializadas em esporte - ESPN, Placar, Revista Fut!, Lance. Realizou também ações em mídia online em páginas, como Google, Terra, Uol e MSN.
Na segunda-feira (27/06), após a vitória, foi feita uma ação com os jornais Metro e Destak, distribuídos gratuitamente em São Paulo.
Os jornais foram envoltos em uma capa de papel que fazia parecer que estavam vestidos em um quimono.
Do lado de dentro, o mascote da marca, com o uniforme do judô, anunciou o patrocínio. As pessoas que distribuíram os jornais pelas ruas estavam vestidas de quimono.
sábado, 25 de junho de 2011
Érika Miranda volta a brilhar e Brasil fecha primeiro dia da Copa Mundo com três ouros
Depois de vencer o Grand Slam no Rio de Janeiro, Érika Miranda confirmou sua ótima fase e venceu também a Copa do Mundo de Judô neste sábado, ficando com a medalha de ouro na categoria até 52kg. Érika, que ocupa o quinto lugar no ranking mundial, mostrou por que é considerada uma das favoritas à medalha de ouro em Londres 2012.
"Estava batendo muito na trave e fazia tempo que não tinha uma semana perfeita como essa. Ela vem pra mostrar que o trabalho foi bem feito e que estou no caminho certo"", declarou Érika logo após descer do pódio. Na final, a judoca enfrentou a também brasileira Eleudis Valentim.
Na categoria até 57kg, Rafaela Silva também ficou com o ouro, ao derrotar Kifayat Gasimova, do Azerbaijão. A terceira vitória brasileira ficou a cargo de Luiz Revite, de Sã Paulo, que surpreendeu e venceu Dan Gheorghe Fasie na final dos lutadores de até 66kg.
Outro duelo importante foi a semifinal entre Breno Alves e Felipe Kitadai, atual melhor colocado do Brasil no ranking da categoria (60kg). Breno venceu após lesão de Kitadai, e mesmo com a derrota na final, para o austríaco Ludwig Paischer, se coloca na briga pela vaga brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
Este resultado foi bastante importante para mim. Agora tenho competições importantes pra fazer pontos e encostar no Kitadai", avaliou Breno . ´Sobre a possibilidade de desbancar Kitadai como representante brasileiro da categoria em Londres, o judoca paulista afirmou: "Para mim está aberto, tenho duas competições importantes agora, em El Salvador e Venezuela, e depois delas posso ver as chances reais de estar em 2012".
O Brasil conquistou ainda quatro bronzes: Taciana Lima, Leandro Cunha ,Ketleyn Quadros e Mariana Silva, com destaque para Taciana, que desmaiou durante a semifinal após sofrer estrangulamento da belga Charline Van Snick. A judoca, que disputa a categoria ligeiro, ficou inconsciente por alguns segundos e depois disse sentir dores durante o atendimento, mas mesmo assim se recuperou a tempo de voltar para a disputa do bronze, contra a portuguesa Ana Hormigo, e conquistar esta medalha.
As competições das categorias mais pesadas continuam amanhã, com as finais ocorrendo a partir das16h no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A entrada é gratuita.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Melhor árbitro de judô do mundo, brasileiro anseia por Londres-2012
Neste fim de semana, no Grand Slam de Judô do Rio de Janeiro, enquanto os judocas competiam por pontos no ranking olímpico, outro brasileiro buscava no tatame uma vaga nos Jogos Olímpicos, mesmo sem quimono. Era o paulista Edson Minakawa, considerado o melhor árbitro do mundo em 2009 e "pole position" para representar o Brasil na arbitragem em Londres-2012. Assim como acontece com os judocas, os árbitros são avaliados a cada evento pela Federação Internacional de Judô desde 2009 e os melhores ao final do ciclo olímpico vão para os Jogos.
Após o Mundial de Roterdã de 2009, a FIJ lançou a classificação e colocou Minakawa no topo da lista, o que, segundo o próprio, causou certa "ciumeira" entre os árbitros europeus. Desde então, o ranking não é mais divulgado, mas os juízes seguem sob observação. No Mundial de Paris, em agosto, seis árbitros irão representar as Américas e, no ano que vem, os cinco melhores da zona pan-americana vão aos Jogos.
Apesar da constante observação por parte da FIJ, o sempre sereno Minakawa garante que não se preocupa com possíveis erros que possam prejudicar sua colocação na briga por participação na Olimpíada.
- Já passei algumas competições com essa paranoia, mas é que nem como acontece com o próprio lutador, que não pode ficar se preocupando em levar queda, senão se desconcentra. No fundo, (um erro) não vai mudar nada - explica.
Se for de fato convocado, Minakawa irá à sua primeira Olimpíada, aos 52 anos. Mesmo tão bem conceituado, o paulista ressalta a qualidade da arbitragem nacional e demonstra um pouco de ansiedade pelo convite.
- Se o Brasil tiver oportunidade, podem ir até dois árbitros. Vai sempre ter alguém se sobressaindo. Hoje em dia, há quase uma profissionalização dos árbitros no país, e tudo se deve ao valor que nossos dirigentes dão à arbitragem. O mais importante agora é esperar sair a publicação e levar passo a passo.
A 'Dinastia Minakawa'
Além de ser árbitro, Minakawa está construindo uma dinastia de judô em sua família. Seu pai, Hirosi, foi mestre de judô e professor da Hebraica, onde Edson leciona e treina novas gerações há 33 anos. Sua filha, Camila, está na seleção brasileira e competiu no Grand Slam do Rio, onde foi derrotada pela compatriota Mariana Silva em sua segunda luta, na categoria até 63kg.
O árbitro conseguiu ver apenas parte da primeira luta, contra a mexicana Karina Acosta, aproveitando que estava deixando o tatame numa troca de arbitragem. Minakawa estava atuando durante o combate com Mariana Silva, mas foi consolar a filha depois.
- É muito emocionante. Eu reparei que ela sofreu um arranhão durante a primeira luta e fui fazer um cafuné, os amigos depois brincaram comigo por causa disso - conta, aos risos.
Fora do dojô, entretanto, a relação tem seus momentos quentes, como acontece entre qualquer pai e filha. Porém, neste caso, esses momentos se devem mais às discussões sobre erros e acertos de árbitros.
- O atleta tem uma visão de atleta. O árbitro sempre é o malvado da história. Eu sempre mostro a ela o lado do árbitro, mas ela é atleta, sempre tem essa visão. Quando eu era judoca, também não gostava de alguns árbitros e achava que alguns deles me perseguiam, mas tem que ter uma postura correta - explica o árbitro.
Apesar disso, Minakawa garante que cobra também dos juízes quando atua como técnico, pela Hebraica e Mackenzie. Às vezes, porém, precisa colocá-los na linha, já que é tratado muitas vezes como ídolo pela nova geração.
- Existem momentos em que tenho que dizer, "Me veja como técnico, não como árbitro". Muitos deles são mais novos e vêm me perguntar como estão indo, que conselhos tenho para dar - diz Minakawa.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
No retorno aos tatames, Flávio Canto é derrotado por moldavo
Após seis meses longe dos tatames em virtude de quatro cirurgias realizadas no joelho direito, o judoca Flávio Canto voltou a competir neste domingo, mas acabou derrotado por Sergio Toma, da Moldávia, por um yuko, na categoria até 81kg do Grand Slam de Judô do Rio de Janeiro.
Apesar de ter retomado os treinos há apenas duas semanas e admitir estar longe da sua forma física ideal, Canto esteve próximo de, ao menos, empatar a luta. O brasileiro conseguiu imobilizar o oponente por 14 segundos, um a menos do que o necessário para conseguir um yuko.
Canto, medalhista de bronze na Olimpíada de Atenas, em 2004, repetiu neste domingo a situação vivida por João Derly no dia anterior. Bicampeão mundial, Derly retornou aos tatames após mais de um ano sofrendo com lesões e foi derrotado por Rasul Boquiev, representante do Tadjiquistão.
domingo, 19 de junho de 2011
Leandro Guilheiro é medalha de ouro no Grand Slam do Rio
O brasileiro Leandro Guilheiro conquistou a medalha de ouro na categoria até 81kg do Grand Slam de Judô do Rio de Janeiro ao derrotar o russo Ivan Nifontov, ex-campeão mundial, na decisão com um wazari, neste domingo. Somada ao ouro garantido na categoria absoluto, que terá dois brasileiros na final, é a terceira medalha dourada do Brasil na competição.
O russo, campeão do Mundial de Roterdã em 2009, buscou o golpe desde o início e forçou Guilheiro a adotar uma postura mais defensiva no início da luta. Com 2m20s, foi a vez de o paulista quase enciaxar um golpe, bem defendido por Nifontov.
A dois minutos do fim, o russo não teve como defender: golpe quase perfeito do paulista, que rendeu um wazari. Mesmo com a vantagem, Guilheiro não parou de atacar e garantiu o título, para delírio da torcida no Maracanãzinho.
Ao final da premiação, ele comentou o seu momento.
- Desisti de competir em Moscou para estar em boas condições de lutar aqui. Nenhum passo que eu tenho dado tem sido em vão. Em Moscou, eu estava com uma dorzinha nas costas, que poderiam me prejudicar. O importante foi que consegui o resultado que queria - destacou Guilheiro
sábado, 18 de junho de 2011
Brasil termina 1º dia do Grand Slam com um ouro e duas pratas
Érika Miranda foi a única brasileira a conquisar o ouro neste sábado
Foto: AP
O Brasil finalizou o primeiro dia de disputas do Grand Slam de Judô do Rio de Janeiro com três medalhas: um ouro e duas pratas. Érika Miranda brilhou neste sábado no evento, disputado no Ginásio do Maracanãzinho, e conquistou o lugar mais alto do pódio ao derrotar a italiana Rosalba Forcini. Já Sarah Menezes e Rafaela Silva perderam na final para a japonesa Haruna Asami e a romena Corina Caprioriu, respectivamente, e terminaram com a prata.
A primeira brasileira a brigar pelo ouro neste sábado foi Sarah Menezes, pela categoria até 48 kg. A revelação do judô brasileiro, entretanto, não conseguiu transformar em uma vitória todo o apoio do público presente no Ginásio do Maracanazinho. Atual campeã mundial, a japonesa Haruna Asami confirmou o favoritismo e derrotou a piauiense pela segunda vez neste ano - a oriental também triunfara no Grand Slam de Paris.
O primeiro ouro brasileiro veio na segunda disputa. Em combate válido pela categoria até 52 kg, Érika Miranda aproveitou uma lesão no joelho da italiana Rosalba Forciniti e venceu a adversária por conta de um yuko, originado a partir de duas punições contra a europeia, em virtude da falta de combatividade.
No combate, Érika Miranda mostrou mais iniciativa desde o início e convenceu os juízes da falta de ação da rival, prejudicada por dores no joelho. Com um yuko de vantagem, a brasileira, décima classificada do ranking mundial, segurou a pequena diferença no minuto final e conquistou o primeiro ouro para o judô nacional.
A terceira decisão brasileira deste sábado teve como protagonista a romena Corina Caprioriu. Mesmo contando com o apoio da torcida e com uma vantagem de yuko, Rafaela Silva pecou pela ansiedade e sofreu um ippon da adversária, ficando com a prata, na categoria até 57 kg, neste primeiro dia de disputas no Rio de Janeiro.
Entre os homens, o Brasil não repetiu o mesmo desempenho do feminino. Na categoria até 73 kg, o bicampeão mundial (2005 e 2007) João Derly sentiu a falta de ritmo de luta e acabou derrotado logo na primeira luta pelo tadjique Rasul Boqiev, medalhista de bronze na Olimpíada de Pequim, em 2008.
Na categoria até 66 kg, Luiz Revite, Alex Pombo e Leandro Cunha acabaram derrotados na fase de quartas de final, e terminaram a competição na quinta posição.
Sarah Menezes vai à final do Grand Slam do Rio contra campeã mundial
A piauiense Sarah Menezes garantiu vaga na final da categoria até 48kg do Grand Slam de Judô do Rio de Janeiro, neste sábado. A brasileira bateu a belga Charline Van Snick na semifinal, com dois wazari. Na decisão, vai enfrentar a japonesa Haruna Asami, que a superou nas semifinais do Grand Slam de Paris, em fevereiro.
Menezes conseguiu o primeiro wazari logo no primeiro minuto da luta, ao aplicar bom golpe na belga. Mesmo com a vantagem, a brasileira continuou sendo a judoca mais agressiva na luta. A 1min55s, Van Snick recebeu um shido da arbitragem por falta de combatividade, o que resulta em um yuko. Apenas 10s depois, outro shido contra a belga transformou o yuko em wazari, o que deu a vitória a Menezes.
Asami é a atual campeã mundial da categoria. Para chegar à decisão, ela imobilizou a húngara Eva Csernoviczki na semifinal.
sábado, 4 de junho de 2011
Grand Slam do Rio terá recorde de atletas e países participantes
Os principais judocas do planeta estarão em ação no tatame do Maracanãzinho nos dias 18 e 19 de junho. É lá que será disputado o Grand Slam do Rio de Janeiro, etapa do Circuito Mundial de Judô, e que vale pontos no ranking que definirá os representantes nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. E com recorde de participantes: 412 atletas de 58 países. Em 2010, segunda edição do evento em terras cariocas, foram 360 atletas de 50 países.
"Além de o Brasil ter se consolidado no cenário internacional como organizador de eventos de excelência, o fato de o Grand Slam valer 100% de pontos para Londres 2012 certamente fez com que mais atletas e nações participassem da competição", diz o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira.
Pelo ranking da Federação Internacional de Judô, estabelecido na temporada de 2009-2010 (de maio a abril), os pontos adquiridos em competições naquele ano perdem 75% do valor até o fechamento da lista Olímpica em 30 de abril de 2012. Os pontos de 2010-2011 valerão 50% do total e, a partir de maio de 2011 até abril de 2012, os pontos serão 100% computados. Daí a importância do Grand Slam do Rio de Janeiro nesta conta. Valem pontos no ranking os Campeonatos Mundiais, Masters (Top 16), Grand Slam, Grand Prix e Copa do Mundo.
Por ser anfitrião, o Brasil poderá contar com quatro judocas em cada uma das 14 categorias em disputa. Em 2010, o seleção conquistou seis medalhas no Grand Slam do Rio de Janeiro.
A seleção brasileira chega ao Rio de Janeiro no dia 13 de junho, e fica em treinamento até a estreia na competição, no sábado seguinte. De 20 a 24 de junho, acontece o Treinamento de Campo Internacional, com a presença do Brasil e de grande parte dos países inscritos no Grand Slam. O treino coletivo será no Rio de Janeiro. No final de semana de 25 e 26 de junho é a vez da Copa do Mundo de São Paulo, também valendo pontos para Londres 2012.