Mayra Aguiar é a terceira melhor do mundo na categoria até 78kg

Fosse para analisar o ranking da Federação Internacional de Judô como um leigo, Mayra Aguiar garantiria, no mínimo, uma medalha de bronze em qualquer competição que disputasse atualmente. Isto porque, com a atualização da lista nesta terça-feira, a judoca passou a ser a 3ª melhor do mundo na categoria até 78kg. Mayra é uma das únicas atletas do Brasil a figurar no "Top 3" do ranking da FIJ. Apenas Leandro Guilheiro, em 2º, e Sarah Menezes, em 3ª, também podem comemorar este feito. Felipe Kitadai (-60kg) ocupa a 17ª colocação e Maria Portela (-70kg) é a 20ª.

Esta é a melhor colocação da judoca de apenas 20 anos. A sua idade, porém, nunca foi pré-requisito para julgamentos quanto à sua capacidade. Afinal, ela foi medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos quando tinha 15. Em 2008, nos Jogos Olímpicos de Pequim, foi a atleta mais jovem de toda a delegação brasileira. Em seu cartel de conquistam ainda constam mais uma medalha em Jogos Pan-Americanos (em Guadalajara. bronze) e duas em Campeonatos Mundiais: uma de prata (Tóquio, 2010) e outra de bronze (Paris, 2011).

A terceira posição consolida uma ponderação do técnico da equipe Oi/Sogipa Antônio Carlos Pereira, o Kiko: Mayra será cabeça de chave nas Olimpíadas. As quatro primeiras colocadas no ranking encabeçam as quatro chaves da competição.

"Esta subida não nos surpreende, apenas consolida o nosso trabalho que tem um só objetivo: estar entre as quatro melhores até os Jogos Olímpicos de Londres. Vamos seguir treinando e trabalhando juntos para continuar como estamos", afirmou o técnico.

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Bicampeão olímpico de judô é acusado de abuso sexual no Japão

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  Masato Uchishiba foi acusado de abusar de uma das suas alunas na Universidade de Kyushu

O japonês Masato Uchishiba, bicampeão olímpico de judô (2004 e 2008) na categoria até 66 kg, foi demitido do cargo de treinador da Universidade de Kyushu, localizada no sul do Japão, por abuso sexual a uma estudante.

Aos 33 anos, Uchishiba se aposentou em outubro do ano passado e treinava a equipe feminina de judô da universidade desde abril de 2010.

De acordo com o comunicado divulgado pela universidade, em setembro, o treinador fez a aluna tomar bebida alcoólica e depois abusou dela.

A jovem, segundo a imprensa, é menor de 20 anos, quando a idade legal para consumir bebida alcoólica no Japão é de 20 anos.

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Ketleyn Quadros visa evento-teste em Londres

Após conquistar a medalha de prata no Grand Prix de judô de Amsterdã (Holanda), no último sábado, a judoca Ketleyn Quadros já está de volta ao Brasil. Ela treinará no País visando o evento-teste do judô para Londres 2012, que acontece de 2 a 4 de dezembro, na Arena Excel, em Docklands - distrito da capital inglesa onde vão acontecer os combates da modalidade durante a Olimpíada.

Mesmo com o caráter experimental da competição, a brasiliense - que compete na categoria peso leve (até 57 kg) e viaja para a Inglaterra na próxima semana - garante que o evento, para ela, seria como se fosse oficial, já que a ajudará a pegar ritmo para o restante da temporada, além da ambientação ao palco das disputas olímpicas.

"Estou me preparando como se fosse para uma competição valendo pontos, pois grandes judocas estarão presentes e é uma maneira de pegar mais ritmo para as próximas competições", analisou a medalhista olímpica de bronze em Pequim 2008.

Na luta pela vaga olímpica entre os pesos leves, Ketleyn somou 120 pontos no ranking da FIJ (Federação Internacional de Judô) com a prata conquistada na Holanda, após derrota na final diante da grega Ioulietta Boukouvala. Para os Jogos de Londres, a entidade classifica as 14 melhores ranqueadas em cada categoria - sendo apenas uma representante por país.

Em Amsterdã, brasileiros entram no tatame buscando vagas olímpicas

Dezoito judocas brasileiros entrarão no tatame neste fim de semana para disputar o Grand Prix de Amsterdã, que vale pontos no ranking e vaga nos Jogos Olímpicos de Londres.

Na competição, o país será representado no feminino por Nathalia Brígida (48kg), Ketleyn Quadros (57kg), Katherine Campos (63kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Nadia Merli (70kg) e Maria Suelen (+78kg). No masculino, Felipe Kitadai (60kg), Daniel Moraes (60kg), Alex Pombo (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Flávio Canto (81kg), Nacif Elias (81kg), Tiago Camilo (90kg), Leonardo Leite (100kg), Luciano Corrêa (100kg), Daniel Hernandes (+100kg) e Rafael Silva (+100kg).

A competição garante 200 pontos para o primeiro lugar, 120 pontos para o vice, e 80 para o terceiro lugar. Segundo critério da Federação Internacional, os 22 homens e as 14 mulheres mais bem ranqueados garantirão vaga em Londres.

Brasileiros faturam ouro no Grand Prix de Amsterdã

O Brasil conquistou neste domingo duas medalhas de ouro no Grand Prix de Amsterdã, etapa do Circuito Mundial de Judô. Tiago Camilo venceu na categoria até 90 kg, enquanto Maria Suelen Altheman foi soberana entre as peso pesados (acima de 78 kg). Assim o país fecha a competição com três pódios, uma vez que havia faturado prata no sábado, com Ketleyn Quadros (até 57 kg).

O resultado é excelente para Tiago Camilo, que estava empatado em pontos com Hugo Pessanha como melhor brasileiro da categoria. Com os 200 pontos conquistados em Amsterdã, ele abre 140 de vantagem sobre seu rival caseiro, uma vez que irá descartar 60 do que até então era seu quinto melhor resultado na temporada.

Para chegar ao ouro, Camilo teve que vencer cinco lutas, todas por ippon, contra Winston Gordon (Grã-Bretanha), Dmitri Gerasimenko (Sérvia), Timur Bolat (Casaquistão), David Alarza (Espanha) e Kirill Voprosov (Rússia).

Já Maria Suelen Altherman estreou vencendo a dominicana Leidi German, por ippon. Depois, passou pela holandesa Carola Uilenhoed, com um yuko. Na sequência, ela superou a eslovena Lucija Polavder por wazari e avançou à final, quando bateu a chinesa Qian Qin, por Yuko.

Os demais brasileiros não foram bem em Amsterdã. Na categoria até 81 kg, Flávio Canto perdeu logo na estreia, para Aliaksandr Stsiashenka, da Bielo-Rússia, por ippon. Nacif Elias também vai deixar a Holanda apenas com uma derrota na bagagem, para o turco Ahmet Sari. Os dois, porém, nem sonham mais com a Olimpíada, já que concorrem com Leandro Guilheiro, segundo do ranking mundial, que não foi a Amsterdã.

Na categoria até 100 kg, Luciano Correa e Leonardo Leite estão praticamente empatados no ranking mundial, em 16º e 17º, e tinham, na Holanda, ótima chance de se distanciarem um do outro. Mas os dois foram mal. Leonardo Leite folgou na primeira rodada e estreou na segunda, perdendo para Lukas Krpalek (República Tcheca), por ippon. Luciano Correa perdeu antes, ainda na primeira fase, para o israelense Or Sasson, também por ippon.

Entre os pesados, Rafael Silva e Daniel Hernandes, que também disputam ponto a ponto a vaga olímpica, tiveram desempenho idêntico. Estrearam vencendo, respectivamente, Matthew Clempner (Grã-Bretanha) e Tieuni Ferid Mongue (Camarões), mas perderam na sequência, para Ihar Makarau (Bielo-Rússia) e Alexander Mikhaylin (Mongólia), ambos atletas com ranking pior.

No feminino, Maria Portela perdeu logo na primeira luta para a holandesa Linda Bolder e não conseguiu pontos para subir no ranking e entrar na zona de classificação à Olimpíada. Outra brasileira na categoria até 70 kg, Nada Merli perdeu na estreia, para a colombiana Yuri Alvear.

Bronze em 2008, judoca brasileira busca vaga olímpica na Holanda

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, a judoca Ketleyn Quadros quer tentar repetir o feito em Londres 2012. Sem vaga garantida na competição, a brasileira vai atrás de uma vaga pelo ranking mundial da modalidade. Para isso, ela precisa pontuar no Grand Prix de Amsterdã.

"A disputa do GP Nacional me deu um ânimo a mais, estou feliz e confiante. Espero aqui na Holanda conquistar um resultado positivo e representar bem o Brasil na competição", disse a brasiliense, que no último fim de semana conquistou o primeiro lugar a etapa feminina do Grand Prix Nacional de Judô por Equipes, representando o Minas Tênis Clube.

O evento está marcado para este fim de semana no complexo esportivo Sporthallen Zuid, em Amsterdã. As eliminatórias têm início às 5h30 e as finais começam às 12h (horário de Brasília). A premiação total da competição é de US$ 100 mil (cerca de R$ 178 mil), valor a ser dividido entre os medalhistas de cada categoria.

Além de Ketleyn Quadros, Natália Brígida, Maria Portela e também o medalhista pan-americano Luciano Corrêa, estão entre os atletas brasileiros presentes na competição. O ouro em uma etapa do Grand Prix vale 200 pontos, a prata 120 e o bronze 80.

Mulheres lutam no Grand Prix Interclubes, em São Paulo

Enquanto todos já conhecem os finalistas do Grand Prix Masculino, a competição começa neste fim de semana para as equipes femininas. A disputa da primeira fase acontecerá no ginásio da Scania, no sábado, em São Paulo e a luta por medalhas será no domingo, no Esporte Clube Pinheiros, também na capital paulista, a partir das 9h, com transmissão ao vivo da Record News e SporTV.

No Grupo A estão a atual bicampeã Sogipa (RS), São Caetano (SP), Pinheiros (SP) e Flamengo (RJ). No Grupo B lutam Castelo Branco (RJ), Minas Tênis Clube (MG), Rogério Sampaio (SP) e Kiai Kan (SP).

"Nós estamos com a equipe desfalcada. Porém, ainda assim, temos um time forte. Duas das nossas atletas ganharam medalhas nos Jogos Pan-Americanos. Estamos preparados e bem treinados para esta competição", afirmou o técnico da Sogipa, Antônio Carlos Pereira.

O Grand Prix Feminino foi criado em 2005. A ideia na ocasião era dar mais visibilidade ao judô feminino e, nesta competição, algumas das futuras promessas do judô brasileiro apareceram pela primeira vez, como Ketleyn Quadros, que seria medalha de bronze três anos depois nas Olimpíadas de Pequim, e Mayra Aguiar, vice-campeã mundial. A possibilidade de contratações viabilizou a presença de atletas de renome internacional, como campeã mundial Daniela Krukower, da Argentina.

"O Grand Prix Feminino é um evento onde vemos todas as nossas estrelas se enfrentando e isto nos dá muita satisfação. Com certeza será uma disputa tão acirrada quanto no masculino", afirma o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira.