Rafaela Silva perde na semifinal e é bronze no Grand Prix de Dusseldorf

A brasileira Rafaela Silva ficou com a medalha de bronze no Grand Prix de Dusseldorf, neste sábado. A carioca foi derrotada na semifinal da categoria até 57 kg pela japonesa Anzu Yamamoto e acabou fora da final. No Grand Prix de judô, não há disputa pelo terceiro lugar e os eliminados nas semifinais sobem ao pódio.

Cabeça de chave, Rafaela Silva estreou na Alemanha derrotando a armênia Zhanna Stankevich e se classificou às oitavas de final, em que derrotou a canadense Joliane Melancon. Nas quartas, ela superou a cubana Yurisleidys Lupetey, por quem foi derrotada na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, mas não conseguiu superar a jovem japonesa na semifinal.

Anzu Yamamoto, de apenas 17 anos de idade, começou o combate melhor, buscando aproveitar as poucas chances para aplicar golpes. Faltando dois minutos para o fim do combate, ela conseguiu um wazari e passou à frente do marcador. A luta ganhou em intensidade, com a brasileira tentando pontuar, mas a japonesa soube usar o espaço deixado pela adversária e conseguiu um ippon a 39 segundos.

Rafaela foi a melhor judoca brasileira a lutar neste sábado em Dusseldorf. Na categoria até 52 kg, Erika Miranda caiu nas quartas de final para a também japonesa Yuki Hashimoto. Na até 63 kg, Mariana Silva foi até as oitavas de final e Katherine Campos perdeu na segunda rodada.

Entre os homens, Felipe Kitadai e Breno Alves caíram na segunda rodada da categoria até 60 kg, a uma vitória de obterem vaga nas oitavas de final. Já Luiz Revite, na 66 kg, perdeu para o ucraniano Serhi Drebot, também a um triunfo de se classificar para as oitavas.

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Judoca Maria Portela conquista a prata em Dusseldorf

Foto: Site oficial

Maria Portela ganha prata em Dusseldorf

O Brasil voltou a subir no pódio neste domingo na etapa de Dusseldorf do Grand Prix de Judô, que dá pontos para o ranking mundial, que definirá os classificados para a Olimpíada de Londres. No segundo e último dia de competições, Maria Portela perdeu a final da categoria até 70kg, mas ficou com a medalha de prata.

Foi o melhor resultado do país nesta etapa, já que no primeiro dia, no último sábado, apenas Rafaela Silva conquistou uma medalha, o bronze, na categoria até 57kg. Ainda neste domingo, Maria Suelen Altheman (mais de 78kg) perdeu logo na estreia, para a coreana Jiyoun Kim, e não subiu ao pódio.

Para chegar à final, Maria Portela venceu suas primeiras quatro lutas. Na estreia, ela passou pela equatoriana Vanessa Chala, com um yuko. Na segunda rodada, a adversária foi a suíça Juliane Robra, derrotada por ippon. Na terceira luta, contra a alemã Laura Vargas Koch, a vitória foi por dois yukos, enquanto na semifinal, contra a japonesa Yoriko Kunihara, a brasileira venceu com um ippon.

A decisão da medalha de ouro foi contra a eslovena Rasa Sraka. Mais alta, a europeia levava vantagem ao segurar o quimono da brasileira, que tentava se desvencilhar. Por falta de combatividade, as duas foram punidas, mas Portela voltou a levar uma punição, o que deu um yuko para Sraka e determinou sua vitória.

Maria Portela, que já havia conquistado a medalha de bronze em Budapeste, é a 19.ª colocada no ranking da Federação Internacional de Judô em sua categoria, enquanto Maria Suelen Altheman é a décima.

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Federação Internacional de judô aprova mais um árbitro brasileiro nível A

A Federação Internacional de judô confirmou a aprovação de mais um árbitro brasileiro nível A, grupo de elite da entidade e graduação que habilita o árbitro a atuar nos principais eventos do calendário internacional. Laedson Lopes, do Rio Grande do Norte, é o mais novo brasileiro a deter o título. Com a promoção de Laedson, a atual administração da Confederação Brasileira de Judô chega ao total de 11 árbitros promovidos desde a eleição de Paulo Wanderley Teixeira.

O anúncio de Laedson Lopes ocorreu na Copa do Mundo de Budapeste, na Hungria, realizada no fim de semana. Estiveram presentes no evento todos os responsáveis pela arbitragem da FIJ.

 

- Foram 15 candidatos, oito aprovados, e apenas eu, como representante do Brasil, de fora da Europa. Países tradicionais como Inglaterra, França e Estados Unidos não conseguiram êxito e, particularmente, estou muito feliz - disse Laedson, que, aos 35 anos, é o brasileiro mais jovem aprovado FIJ A.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Judô, Paulo Wanderley Teixeira, a arbitragem caminha no mesmo passo dos demais setores da entidade.

- Parabéns ao Laedson por esta fantástica conquista, fruto de competência, perseverança e dedicação. Isto é resultado do trabalho de muitas pessoas, da Federação do Rio Grande do Norte e o Conselho Nacional de Arbitragem - afirmou Wanderley.

Também fazem parte da FIJ nível A os árbitros brasileiros André Mariano dos Santos, Carlos Alberto de Castro Barreto, Chuno Wanderley Mesquita, Dannys Queiroz, Edilson Hobold, Edison Koshi Minakawa, Jeferson Vieira, José Pereira Silva, Paulo Cezar de Oliveira Ferreira e Silvio Acacio Borges.

Mayra estende seu contrato com a Sogipa até Olimpíada do Rio

O ministro dos esportes, Aldo Rebelo, foi testemunha de um importante acontecimento para o esporte gaúcho: a renovação do contrato da judoca Mayra Aguiar com a equipe da Sogipa. A partir do novo acordo, ela permanece no clube, pelo menos, até dezembro de 2016. A assinatura do documento ocorreu na tarde desta terça-feira no hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

A assinatura do novo contrato foi prestigiada pelo presidente da Sogipa, Nelson Wulff, e pelo vice-presidente de esportes, Alexandre Algeri. O bicampeão mundial de judô, João Derly, que igualmente pertence à equipe Oi/Sogipa, também esteve presente.

Mayra Aguiar, que atualmente lidera o ranking mundial da categoria meio-pesado, prepara-se para os Jogos Olímpicos de Londres.

"Na Sogipa tenho todas as condições de preparação para as competições que virão pela frente. Além disso, me sinto em casa no clube, que defendo desde os 13 anos. Estou feliz, pois asseguro tranqüilidade para trabalhar até os Jogos do Rio, em 2016", afirmou a atleta.

"Renovando o contrato da Mayra, estamos realizando o nosso dever. Afinal, desde 1867, a Sogipa acredita, incentiva e investe no esporte", afirmou o vice-presidente de esportes sogipano, Alexandre Algeri.

A assinatura do contrato também contou com as presenças do secretario estadual de esportes, Kalil Sehbe, e de turismo, Abgail Pereira. Além destes, estiveram presentes na solenidade representantes dos patrocinadores dos clubes (Banrisul, Procempa e Oi).

Tiago Camilo já faz fisioterapia para tentar continuar na briga por Londres

A participação no Grand Slam de Paris na última semana custou caro ao judoca Tiago Camilo. O campeão mundial sofreu uma lesão ligamentar no ombro direito durante a competição e também está com uma hérnia de disco na coluna cervical, entre a quarta e a quinta vértebra. Agora, ele corre contra o tempo para tentar continuar na briga por uma vaga nas Olimpíadas de Londres.

A Confederação Brasileira de Judô informou que Tiago já começou um tratamento intensivo no Instituto Vita/SP, com a orientação do médico chefe da CBJ, Dr. Breno Schor, desde que retornou ao Brasil. Os trabalhos de fisioterapia já iniciaram e a previsão de volta aos treinos é de duas semanas.

Apesar de ficar fora do Grand Prix de Dussedolrf, que será disputado no próximo fim de semana na Alemanha, Tiago Camilo mostrou otimismo sobre a recuperação e as chances de disputar os Jogos.

- Agora é preciso ter calma, para voltar o quanto antes aos treinos. Não gosto dessa situação, mas agora é preciso trabalhar com segurança e calma, para que essa lesão não se agrave. Por isso, decidi não participar do Grand Prix de Dusseldorf e irei aproveitar os próximos dias para me recuperar. Já estou fazendo fisioterapia duas vezes por dia e o que mais incomoda são as contraturas musculares provenientes dessa lesão. Melhorando esse quadro, posso voltar aos treinos programados, até retomar à rotina de treinos normal. A evolução tem sido muito boa já nesses primeiros dias e estou muito otimista para voltar logo - disse Tiago Camilo.

Tiago Camilo concorre com Hugo Pessanha por uma vaga na categoria dos médios, até 90kg. Hoje, o medalhista olímpico está em oitavo lugar no ranking mundial, enquanto Pessanha aparece em sétimo. Caso Pessanha pontue no GP de Dusseldorf, ele pode abrir pontos importantes para Tiago. Lembrando que apenas um judoca por país, em cada categoria, se classifica para as Olimpíadas. A lista final dos 22 classificados no masculino será divulgada pela Federação Internacional de Judô no dia 30 de abril.

Judô brasileiro está em Paris por mais pontos para ranking olímpico

Sarah Menezes (de branco), contra a cubana Dayaris Rosa, no Pan de Guadalajara. Scott Heavey/29.10.2011/Getty Images

Na reta final de classificação para a Olimpíada de Londres 2012, a equipe brasileira de judô disputa o Grand Slam de Paris neste fim de semana (a disputa de medalhas está prevista para as 16h (horário local), 13h de Brasília, no sábado (4) e no domingo (5). Esse é o torneio que mais distribuirá pontos para o ranking mundial e olímpico até o fim da janela de classificação, programada para 30 de abril.

Em Paris estão os brasileiros Sarah Menezes (48 kg), Érika Miranda (52 kg), Ketleyn Quadros (57 kg), Mayra Aguiar (78 kg), Felipe Kitadai (60 kg), Leandro Cunha (66 kg), Tiago Camilo (90 kg), Hugo Pessanha (90 kg), Luciano Correa (100 kg), Leonardo Leite (100 kg), Daniel Hernandes (+100 kg) e Rafael Silva (+100 kg). Leandro Guilheiro (81 kg) acompanha a delegação, mas participará apenas do treinamento internacional organizado pelos franceses após o Grand Slam.

A medalha de ouro em Paris vale 300 pontos no ranking mundial, a de prata, 180, e a de bronze, 80.

Segundo critério da FIJ (Federação Internacional de Judô), estarão classificados para os Jogos Olímpicos de Londresos 22 homens e 14 mulheres mais bem ranqueados, no limite de um atleta por país, em cada categoria.

São 594 judocas de 97 países inscritos no Aberto de Paris – mas muitos dos que estão nas primeiras posições do ranking mundial (caso de Guilheiro, segundo do mundo até 81 kg) optaram por não ir a Paris.

- Estou indo para aprender, para observar os adversários e treinar bem para aprimorar o meu judô.

Dois por uma vaga

Em disputa particular pela vaga da categoria 90 kg na equipe brasileira, Tiago Camilo e Hugo Pessanha ressaltam a concentração neste momento decisivo.

Tiago, quinto do ranking do peso, lembra que atleta de alto rendimento "está sob pressão o tempo todo".

- Chego a Paris bem, com a cabeça no lugar e muita vontade de vencer. Estou trabalhando duro. As coisas sempre deram certo comigo.

Na sexta posição e apenas 80 pontos atrás de Tiago Camilo, Hugo Pessanha diz que evita assistir às lutas de Tiago.

- Fico concentrado no meu judô, faço o meu trabalho. Pensar demais no outro cria um estresse a mais, desnecessário.

Foco mais próximo

Terceira colocada na lista mundial, Sarah Menezes quer mais um bom resultado na temporada.

- Procuro não pensar na Olimpíada, ainda. Meu foco neste momento é conquistar resultados nas competições em que estou sendo inscrita.
O pesado Rafael Silva acredita que um bom resultado em Paris dará mais tranquilidade no caminho até a Olimpíada.

- A disputa interna está muito boa e um resultado positivo aqui em Paris aumentará minhas chances de representar o Brasil em Londres. Além disso, vou aproveitar para experimentar alguns golpes novos e fazer ajustes.

Pela programação oficial do Grand Slam de Paris, lutam neste sábado (4) os judocas das categorias 48 kg, 52 kg, 57 kg, 63 kg, 60 kg, 66 kg e 73 kg. No domingo (5), entram no tatame os judocas dos pesos 70 kg, 78 kg, +78 kg, 81 kg, 90 kg, 100 kg e +100 kg.

Bronze em Atenas, judoca Flávio Canto anuncia aposentadoria

O judoca Flávio Canto, medalha de bronze na Olimpíada de Atenas 2004, anunciou neste domingo, na TV Globo, a aposentadoria do esporte. O medalhista, que já trabalhava como apresentador do canal Sportv, agora também participará do programa global Corujão, que atualmente tem a apresentação do ex-jogador de vôlei Tande.

"Chega um momento, aos 36 anos, em que as dores passam a ser mais frequentes, e esse novo desafio está me deixando muito motivado para seguir um novo rumo", disse o agora ex-atleta, que é responsável pelo Instituto Reação, ONG que atua em comunidades pobres do Rio de Janeiro, ajudando a promover a inclusão social de crianças e adolescentes por meio do judô e outras atividades culturais.

Filho de um físico nuclear, Flávio nasceu em Oxford (Inglaterra), mas veio ao Brasil ainda criança e também passou período da infância morando nos Estados Unidos. Teve começo tardio no judô, aos 14 anos, inspirado pela conquista de Aurélio Miguel, ouro nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988.

Aos 19 anos, o judoca venceria sua primeira seletiva nacional. Logo depois, conquistaria sua primeira medalha defendendo o Brasil, a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Mar Del Plata (Argentina), em 1995, na categoria até 81 kg. No ano seguinte, participou da Olímpiada de Atlanta, onde foi sétimo.

Heptacampeão sul-americano (1995, 1996, 1997, 1998, 2000, 2002 e 2004), Canto ainda conquistaria mais duas medalhas em Pans: a prata, em Winnipeg 1999 e o ouro na edição seguinte, em Santo Domingo.

Sem vaga olímpica para a Olimpíada de Sydney, em 2000, o judoca se classificou aos Jogos de Atenas, quatro anos depois, em luta polêmica com o então promissor Tiago Camilo na final da seletiva brasileira. A poucos segundos do fim, ele provocou uma punição ao adversário, que chegou a ir aos tribunais para reverter a decisão, mas sem sucesso.

Após boa estreia nos Jogos gregos, Canto caiu ante o russo Dmitri Nossov e foi para a repescagem, onde conquistou o bronze após vencer, por ippon, o sul-coreano Young Woo Kwon em apenas 25s. E ele reconhece 2004 como o ano mais importante de sua carreira. "Atenas foi o grande momento da minha vida, não pela medalha, mas porque estava a familia estava toda reunida"

Após títulos como medalha de bronze e outra de ouro nas etapas na Copa do Mundo de judô de Madri e Lisboa, em 2010, o judoca sofreu série de lesões, entre elas, uma infecção crônica no joelho que o obrigou a sofrer quatro cirurgias em cinco meses. Flávio não conseguiu manter o ritmo e acabou fora do Pan de Guadalajara. Pouco antes, havia sido eliminado do Mundial de Judô, em Paris, pelo russo Ivan Nifontov.

O experiente judoca ainda cogitava disputar os Jogos Olímpicos de Londres, mas decidiu por "pendurar a faixa" para se dedicar à ONG e aos trabalhos na TV Globo.

Judocas brasileiros mantêm suas posições no ranking mundial

Os judocas brasileiros mantiveram suas posições no ranking mundial divulgado nesta terça-feira pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês). A lista foi atualizada após a disputa das copas do mundo da Geórgia e da Bulgária, onde o Brasil ficou fora do quadro de medalhas.

Leandro Guilheiro, vice-líder na categoria até 81kg, Sarah Menezes e Mayra Aguiar, na terceira posição do ranking até 48kg e 78kg, respectivamente, seguem como os brasileiros mais bem ranqueados.

Estarão classificados para os Jogos Olímpicos de Londres os 22 homens e 14 mulheres mais bem colocados no ranking, no limite de um atleta por país em cada categoria de peso. O Brasil tem atletas qualificados nas 14 categorias, sendo que Maria Portela (70kg) garantiria vaga através da cota continental. Apenas Japão e França, além da anfitriã Grã-Bretanha, também têm judocas em todos os pesos.

Confira a posição dos brasileiros no ranking mundial da IJF:

Masculino

60kg - Felipe Kitadai 15°
66kg - Leandro Cunha 6°
73kg - Bruno Mendonça 14°
81kg - Leandro Guilheiro 2°
90kg - Tiago Camilo 5° e Hugo Pessanha 6°
100kg - Luciano Correa 17° e Leonardo Leite 23°
+100kg - Rafael Silva 5° e Daniel Hernandes 10°

Feminino

48kg - Sarah Menezes 3ª
52kg - Erika Miranda 7ª
57kg - Rafaela Silva 5ª
63kg - Mariana Silva 17ª
70kg - Maria Portela 22ª
78kg - Mayra Aguiar 3ª
+78kg - Maria Suelen Altheman 10ª