quinta-feira, 18 de abril de 2013

Benefícios do Judô para as crianças

O judô tendo suas origens nas artes orientais incute a idéia de disciplina, autocontrole e competitividade, sendo um dos esportes procurados pelos pais para a iniciação esportiva de seus filhos. As crianças precisam estar sempre em movimento à procura de novas oportunidades, desafios e obstáculos. Em contrapartida a movimentação é uma necessidade para o desenvolvimento motor, porém deve-se levar em consideração que crianças ainda encontram-se em crescimento e desenvolvimento, submetidos constantemente a influências e alterações físicas, cognitivas e sociais. Sendo assim, o Judô pode equivaler-se de variados complementos da atividade física, promovendo a sua iniciação conforme a faixa etária específica. Baseando-se nos princípios pedagógicos de aplicação, uma vez que estes aconselham atividades lúdicas generalizadas, enfocando e estimulando o desenvolvimento das habilidades motoras básicas, ou seja, os movimentos naturais, possibilitando a criança tal progressão em relação ao seu desenvolvimento. Enquanto esporte, o Judô se utiliza de amplos princípios motores, uma vez que as técnicas baseiam-se em quedas, projeções, imobilizações e restrições articulares, explorando amplos movimentos locomotores (andar, correr, rastejar), movimentos estabilizadores (giros, movimentos axiais, equilíbrio), movimentos manipulativos (arremessar, segurar, soltar) e ainda a combinação destes movimentos de uma maneira complexa. PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO JUDÔ Poderoso instrumento da Educação Física no desenvolvimento das: HABILIDADES MOTORAS Desenvolve o AUTOCONTROLE Melhora a AUTOCONFIANÇA Trabalha a DISCIPLINA Valoriza o RESPEITO

Historia do Judô Adaptado

O judô foi o primeiro esporte de origem asiática a marcar presença no programa paraolímpico. A modalidade era praticada desde a década de 1970, mas sua estreia em Paraolimpíadas ocorreu somente em 1988, em Seul. Na época, lutaram apenas homens com deficiência visual, o que persistiu em Barcelona, Atlanta e Sydney. Atenas (2004) representa a entrada das mulheres nos tatames paraolímpicos. A entidade responsável pelo esporte é a Federação Internacional de Esportes para Cegos, fundada em Paris, em 1981. A década de 1970 significou o início da prática da modalidade no Brasil. Em 1987, os atletas brasileiros participaram pela primeira vez de uma competição internacional: o Torneio de Paris. A partir da inserção do esporte em Paraolimpíadas, o Brasil passa a demonstrar ser uma das principais potências mundiais. Em Seul (1988), Jaime de Oliveira (categoria até 60 quilos), Júlio Silva (até 65 quilos) e Leonel Cunha (acima de 95 quilos) conquistaram a medalha de bronze. Com esses resultados, o judô passou a ser a quarta modalidade brasileira a subir no pódio paraolímpico. Atlanta (1996) teve um significado especial: o Brasil conquistou pela primeira vez a medalha de ouro com o judoca Antônio Tenório da Silva, na categoria até 86 quilos. Em Sydney, Tenório foi novamente campeão paraolímpico, desta vez na categoria até 90 quilos. As mulheres também se destacam. Karla Cardoso (até 48 quilos) conquistou a vaga para Atenas no Mundial da IBSA, em 2003. Daniele Bernardes (até 57 quilos) ganhou o bronze no Mundial e também assegurou participação na Grécia. Em Atenas, os brasileiros brilharam mais uma vez, com a medalha de ouro de Antônio Tenório (até 100 quilos), a prata de Eduardo Amaral (até 73 quilos), a prata de Karla Cardoso (até 48 quilos) e o bronze de Daniele Silva (até 57 quilos).

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Gestos do árbitro no Judô


        

i) Ippon                         ii) Waza-ari

              

iii)Waza-ari-awasete-ippon              iv) Yuko

                        

  v) Koka                        vi) Osaekomi

 

                

vii) Osaekomi-Toketa                       ix) Matte

 

                       

x) Sonomama                             xi) Yoshi

 

                

xii) Cancelamento de uma opinião                      xiv) Kachi

 

                            

xv) Compor o Judogui                      xvi) Exame médico

 

 

                           

ix) Penalidade                      xx) Não combatividade


A função e posicionamento dos árbitros laterais no Judô


Os árbitros laterais auxiliarão o árbitro e sentar-se-ão em cantos opostos, fora da área de competição. Cada árbitro lateral deverá indicar a sua opinião fazendo o gesto oficial apropriado, sempre que a mesma seja diferente da do árbitro, quer na avaliação técnica, quer na aplicação da penalidade anunciada pelo árbitro.

Se o árbitro expressar uma opinião de valor mais elevado que as dos 2 árbitros laterais no que respeita à vantagem técnica ou castigo, deve alterá-la para a do juiz que expressou o valor mais elevado.

Se o árbitro expressar uma opinião de valor mais baixo que a dos dois árbitros laterais no que respeita à vantagem técnica ou castigo, deve alterá-la para a do árbitro lateral que manifestou o valor mais baixo.

Se um árbitro lateral expressar uma opinião de valor mais alto que a do árbitro e o outro árbitro lateral um valor mais baixo, o árbitro mantém a sua opinião.

Se ambos os árbitros laterais manifestam uma opinião diferente da do árbitro e este não reparar nos seus gestos, deverão levantar-se, mantendo o gesto efetuado até que o árbitro repare e altere a sua decisão. Se depois de alguns segundos o árbitro não tiver reparado nos árbitros laterais que estão levantados, o árbitro lateral que estiver mais próximo do árbitro deve imediatamente aproximar-se e informá-lo da opinião da maioria.

O árbitro lateral deverá, através do gesto próprio, manifestar a sua opinião acerca da validade de qualquer ação junto ao limite ou fora da área de combate.

Qualquer discussão é possível e necessária somente se o árbitro ou um dos árbitros laterais tiver visto algo que os outros não viram e que possa alterar a decisão.

Os árbitros laterais devem também observar que os resultados registados pelo marcador estão corretos e em conformidade com os resultados anunciados pelo árbitro. Se devido a uma razão considerada necessária pelo árbitro, um competidor tiver que se ausentar temporariamente da área de competição, um dos árbitros laterais deve obrigatoriamente acompanhá-lo, a fim de verificar se não ocorre nenhuma anomalia. Esta autorização deverá ser dada em circunstâncias excepcionais (trocar o judogui em caso de não conformidade com as normas).

O árbitro e os árbitros laterais devem abandonar a área de competição durante as apresentações ou qualquer demora no programa.

O árbitro lateral deve sentar-se com os pés afastados, fora da área de combate e deve colocar as mãos, com as palmas voltadas para baixo, nos joelhos.

Um árbitro lateral deve verificar se o quadro está incorreto e deve chamar a atenção do árbitro para o erro cometido.

Um árbitro lateral deve ser rápido a afastar-se e a retirar a sua cadeira, se a sua posição for de perigo para os competidores.

Um árbitro lateral não deve antecipar-se ao gesto do árbitro para assinalar um resultado.

Numa ação no limite da área de combate, o árbitro lateral deve de imediato fazer o gesto para mostrar se a ação foi DENTRO ou FORA.

Se um competidor tiver que mudar alguma parte do uniforme fora da área de competição e o árbitro lateral que o acompanha não for do mesmo sexo, um oficial designado pelo diretor da arbitragem deverá substituir o árbitro lateral a acompanhar o competidor.

Se a sua área de competição não está a ser utilizada e está a decorrer um combate na área adjacente, o árbitro lateral deverá retirar a sua cadeira se esta constituir perigo para os competidores.

domingo, 7 de abril de 2013

Federação internacional anuncia revolução nas regras do judô

 
O judô, como é conhecido atualmente, passará por mudanças profundas a partir do ano que vem. A Federação Internacional de Judô (FIJ) anunciou uma série de medidas a serem testadas até o Campeonato Mundial do Rio de Janeiro, em agosto de 2013, que prometem gerar polêmica na modalidade. As novas regras vão desde novas punições até o Golden Score com tempo ilimitado. 

"Todas as propostas, feitas e aprovadas pelo Comitê Executivo da FIJ, são baseadas na opinião de muitos especialistas internacionais e entrarão em fase experimental do Grand Slam de Paris (fevereiro) até o Mundial do Rio (agosto)", comunicou a entidade por meio de nota oficial.


A partir do ano que vem, o Golden Score não terá nenhum limite de tempo. Ou seja, caso a luta termine empatada no tempo normal, os atletas não terão nenhuma restrição no relógio para conquistar a primeira pontuação, que determina o vencedor. Com isso, a decisão nas mãos dos juízes (com bandeiras) está banida.

Juízes 

Em relação à arbitragem, as lutas de judô contarão somente com um juiz na área da luta. Os outros dois serão deslocados para fora do tatame – ficando responsáveis por acompanhar o combate em vídeo e interferindo, caso necessário, por meio de um ponto eletrônico com o árbitro principal.

Punições 

Outra mudança significativa foi em relação às punições (shidos), que não valerão mais pontos para o adversário. Antes, a partir da segunda punição, o oponente já era premiado com um yuko, além de wazari e ippon na sequência.

Mas a partir de agora, o atleta poderá receber até três shidos sem que seu adversário ganhe nenhuma pontuação. A quarta punição, no entando, resultará em sua desclassificação imediata (Hansoku-Make). Vale ressaltar ainda que número de shidos também será usado como critério de desempate.

Pegada na perna 

A partir de agora, qualquer tipo de ataque ou bloqueio com as mãos abaixo da cintura estão banidos. Antes, era possível que os judocas fizessem o ataque se o oponente estivesse com a pegada cruzada, mas agora qualquer tipo de técnica com a mão na perna não será mais permitida.

Pesagem 

Os judocas não terão mais que se pesar no mesmo dia da competição. A partir de agora, a pesagem acontecerá às 19h na véspera do dia das lutas, nos mesmos moldes do que acontece no boxe e no UFC. Com isso, os atletas poderão aparecer bem acima do limite da categoria na hora de lutar.

Novas ações passíveis de punição 

A FIJ também anunciou que uma série de medidas normalmente utilizadas pelos lutadores serão punidas com um shido, como: arrancar a pegada do oponente com as duas mãos, qualquer tipo de pegada cruzada sem um ataque imediato e abraçar o oponente para jogá-lo (abraço de urso).

Imobilização com tempo reduzido 

Para se conquistar o ippon, era necessário imobilizar o oponente por 25 segundos. Agora, serão necessários apenas 20 (10 segundos valerão um yuko e 15 valerão um wazari). O judoca também poderá dar continuidade à imobilização (Osaekomi) fora da área de luta se ele tiver começado dentro.


Fonte: IG