quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Análise das chaves dos 13 judocas brasileiros no Grand Slam de Tóquio

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Por Marcelo Romano

A partir da noite desta quinta-feira começa uma das competições mais difíceis e importantes para os judocas brasileiros na temporada:  o Grand Slam de Tóquio. Além de vários medalhistas olímpicos e mundiais, o Japão, maior potência da modalidade, costuma escalar mais de 1 atleta por categoria de peso. No total, são 56 japoneses inscritos nas 14 categorias de peso. Em 2014 por exemplo, os japoneses faturaram 7 dos 14 ouros. O Brasil teve só um bronze de Rafaela Silva no ano passado. Conquistar medalha nesse Grand Slam mostrará que o judoca além de ganhar pontos valiosos no ranking mundial, estará em condições de disputar medalha olímpica.

O Brasil tem 13 inscritos, mas nossa principal judoca na atualidade, Erika Miranda não irá participar. Mayra Aguiar é a principal aposta brasielira. Ontem a noite foram sorteadas as chaves. Vamos a uma análise dos adversários dos nossos judocas.

48kg feminino- 24 atletas. O Brasil terá a campeã olímpica Sarah Menezes e a revelação Nathalia Brígida. Sarah teve um 2015 muito ruim e encara uma estreia tranquila contra a vencedora entre a australiana Chole Rayner e a indonésia Terry Susanti. A 2ª luta já será dureza. Ou a mongol Urantsetseg Munkhbat ( campeã mundial de 2013 e atual líder do ranking ) ou a japonesa Funa Tonaki. Nathália Brígida tem uma estreia equilibrada contra a francesa Laetitia Payet , com ranking parecido com o dela. Se passar pega a romena número 12 do mundo Monica Ungureanu. A grande favorita da chave de Nathália é a japonesa Ami Kondo, campeã mundial no ano passado. A categoria tem ainda como candidatas as medalhas, a japonesa Haruna Asami ( campeã mundial em 2010 e 2011) e a cubana Dayaris Mestre ( ouro no Pan de Toronto).

57kg feminino- 30 atletas . O Brasil terá a campeã mundial de 2013, Rafaela Silva, mas que assim como Sarah, teve um 2015 horrível. Ela estreia contra uma atleta de Bahamas, Cynthia Rahming, que não deve trazer nenhuma dificuldade. A 2º luta já pode levar Rafaela para a zona de medalhas. Mas ela deve encarar  a atual campeã olímpica, a  japonesa Kaori Matsumoto. Ainda na categoria tem a romena Corina Caprioriu (vice-campeã mundial e olímpica), a mongol Sumiya Dorjsuren (bronze no Mundial 2015) e a japonesa Nae Udaka (campeã mundial 2014).

70kg feminino- 23 atletas. O Brasil terá Maria Portela, número 20 do ranking mundial. Ela pega uma atleta de Luxemburgo na estreia e não deve ter problemas. Na sequência pega a canadense Kalita Zupancic, que a derrotou no Pan de Toronto e ocupa a posição 4 do ranking. As favoritas da categoria são a alemã Laura Vargas ( número 2 do ranking) e a japonesa Chizuru Arai.

78kg feminino- 28 atletas. Nossa campeã mundial de 2014, Mayra Aguiar busca o melhor resultado da temporada após pratas no Grand Slam de Abu Dhabi e no Pan de Toronto. Ela não deve ter dificuldades com a russa Anastsiya Dmitrieva. A luta que pode leva-la a disputa de medalhas será a 3º, provavelmente contra a japonesa Mami Umeki, atual campeã mundial. Ainda na categoria tem a eterna rival de Mayra, a americana campeã olímpica Kayla Harrison e a eslovena Anamari Velensek ( número 3 do ranking)  

+ 78kg feminino- 20 atletas. Maria Suelen, que tem 2 vice campeonatos mundiais, volta a competir recuperada de contusão. Mas na chave tem duas japonesas. Na 1ª luta encara Kanae Yamabe, bronze no último mundial. A outra é Nami Inamori, atual campeã em Tókio. O peso tem ainda a cubana campeã olímpica e duas vezes campeã mundial Idalys Ortiz.

60kg masculino- 44 atletas. Brasil terá os 2 atletas que lutam ponto a ponto pela vaga olímpica. O medalhista de bronze olímpico Felipe Kitadai deve encarar na estreia o japonês Hirofumi Yamamoto, que não tem resultados tão expressivos. Se chegar a 3º luta, Kitadai pode encarar o sul-coreano Kim Won Jin, duas vezes bronze em mundiais. Já Eric Takabatake, que na semana passada faturou a única medalha brasileira no Grand Prix da Coréia, pega na estreia o francês Sofiane Milous ( 25 do ranking). A chave dele tem o georgiano Papinashvili ( 4º do ranking) como cabeça de chave. Os favoritos da categoria são o japonês Naohisa Takato ( campeão mundial de 2014) e o cazaque Rustam Ibrayev

81kg masculino-  47 atletas . O Brasil terá o campeão mundial júnior Rafael Macedo na disputa. Mas ele está sendo preparado para futuras Olimpíadas. Ele pega logo na estreia o japonês Keita Nagashima Os favoritos são  o georgiano Avtandili Tchrikishvilli ( líder do ranking) e o japonês Takanori Nagase ( atual campeão mundial)

90kg masculino- 41 atletas. Sem o título Tiago Camilo, o Brasil leva Eduardo Bettoni, 43º do ranking para tentar um bom resultado. Ele tem como 1º luta o vencedor do suíço Grossklaus e do australiano Sebastian Temesi. Na 2º luta deve encarar o japonês Daiki Nishiyama, duas vezes vice-campeão mundial. Os favoritos são o sul-coreano Dong Han Gwak ( atual campeão mundial ) e  o georgiano Varlam Liparteliani.

100kg- 37 atletas. Brasil com 2 representantes que também disputam ponto a ponto a vaga olímpica. O experiente Luciano Correa tem logo na estreia Eikhan Mammadov, do Azerbaijão,campeão mundial de 2013. Rafael Buzacarini deve pegar na 2º luta o cubano Jose Armenteros, vice-campeão mundial em 2014. Os favoritos da categoria são o atual campeão mundial, o japonês Ryunosuke Haga e o líder do ranking mundial Elmar Gasimov, também do Azerbaijão.

+ 100kg- 28 atletas- Brasil com David Moura, 13º do ranking mundial. Ele pega na estréia o mexicano Jose Cuevas mas na sequência precisará encarar o holandês Roy Meyer, 7º do ranking. Na chave está também o japonês Hisayoshi Harasawa. O favorito ao ouro é sempre o imbatível francês Teddy Rinner, 8 vezes campeão mundial.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Wodjan Shaherkani e o hijab da discórdia

Vamos conhecer uma curiosidade do Judô?

O Judô é rigido quanto as suas vestimentas e um impasse aconteceu nas Olimpíadas de Londres, em 2012.

Wodjan Shaherkani foi a primeira mulher saudita a competir nos Jogos Olímpicos, após pressão do Comitê Olímpico Internacional (COI) para que a Arábia Saudita, o Qatar e Brunei, últimos três países que se recusavam a enviar mulheres à competição, encerrassem suas proibições.


Wodjan Ali chega a Londres (Foto: Agência AFP)

Os sauditas, porém, exigiam que tanto Shaherkani como Sarah Attar, atleta dos 800m, competissem usando o hijab (roupa típica islâmica, que deixa apenas o rosto à mostra). A FIJ, todavia, proibiu que a peça fosse usada, sob o argumento de que seria perigoso numa situação de estrangulamento, posição tradicional do judô.

Por conta disso, a Arábia Saudita ameaçou abandonar os Jogos e o pai da atleta garantiu que a judoca não competiria se não pudesse usar o hijab. O acordo para a participação de Shaherkani, utilizando um design específico para a prática do judô, foi alcançado e ela disputou os jogos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Saiba mais sobre 3 lesões comuns no Judô

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As lesões mais comuns que ocorrem durante a prática do Judô são luxação acrômio-clavicular, lesão muscular e entorse de dedos da mão.

O tratamento no momento da lesão é semelhante em todos os casos: aplicação de gelo local, imobilização da área afetada, seguida da procura de em serviço médico, onde possa ser realizada uma avaliação mais minuciosa do quadro em que o paciente se encontra, podendo assim traçar condutas para cada caso.

A utilização do gelo é recomendável na presença de dor ou edema, independente do grau da lesão ou da fase de reabilitação em que o paciente se encontra.

Luxação Acrômio-clavicular

A luxação acrômio-clavicular apresenta diferentes tipos de tratamento dependendo de sua gravidade. O Raio X é o exame mais indicado para o conhecimento anatômico da articulação, após a lesão. O uso de tipóia é recomendável a fim de manter o membro lesado em repouso.

Lesões menos graves onde ocorrem entorse dos ligamentos acrômio-claviculares (A-C) ou lesão de cápsula e dos ligamentos A-C com sub-luxação da articulação menor que 50% (tipo I e II), o tratamento é conservador utilizando o repouso por 1 a 2 semana no tipo I e 4 a 6 semanas no tipo II. A manutenção da força muscular adjacente a lesão é importante a fim de agilizar o processo de retorno ao esporte.

Lesões em que ocorram perda total do contato entre clavícula e acrômio (tipo III), no tratamento conservador é feito repouso e órtese por 4 semana e retorno ao esporte após 3 meses. Em alguns casos o tratamento cirúrgico é o mais recomendável.

Lesões mais graves em que ocorram luxação posterior com lesão dos ligamentos A-C e córaco-claviculares (C-C), luxação com elevação de 100% a 300% da clavícula com destacamento completo do deltóide e trapézio da clavícula ou luxação inferior (tipos IV, V e VI), a indicação é de tratamento cirúrgico (Cohen, 2003).

A fisioterapia tem como principal objetivo nesse tipo de lesão a diminuição da queixa de dor, utilizando gelo ou eletroanalgesia, além de acelerar o processo de cicatrização com o auxílio de aparelhos de calor superficial e profundo. A manutenção da força muscular em regiões adjacentes á lesão também deve ser realizada.

Lesão Muscular

O tratamento das lesões musculares depende da gravidade, da extensão da lesão e da sua localização.

Quanto ao tipo de lesão, podemos classificá-las em:

Grau I - o estiramento muscular apresenta dor localizada em um ponto específico, edema pode ou não estar presente e pequena hemorragia. Corresponde a danos estruturais mínimos.

Grau II – maior intensidade dos achados no grau I. Existe uma maior quantidade de fibras lesionadas.

Grau III – ruptura completa do músculo levando a sua perda de função, apresenta um defeito (gap) palpável e a hemorragia e edema são intensos.

As lesões musculares são freqüentes no Judô por se tratar de um esporte de contato em que é necessário o uso de grande força por parte de seus praticantes, levando a sobrecarga muscular ou por trauma direto. Regiões constantemente afetadas por traumas diretos são quadríceps da coxa e intercostais, e regiões normalmente lesionadas por trauma indireto são posterior de coxa e paravertebrais.

O tratamento é predominantemente clínico. Em uma fase inicial (1ª semana) devemos realizar o controle de sintomas como dor e edema com meios físicos como gelo e TENS. O uso do Ultra-som é recomendável no modo pulsado.

Na 2ª e 3ª semanas podemos utilizar US continuo a fim de auxiliar no processo de cicatrização. O ganho de flexibilidade deve ser realizado conforma a tolerância do paciente quanto a dor. O ganho de força muscular deve ser crescente, iniciando com exercícios isométricos, também levando em consideração a dor do paciente.

A 4ª e 5ª semanas devem ser utilizadas para aumento do ganho de força e flexibilidade, além dos treinos sensoriomotores a fim de realizar o retorno gradativo do paciente ao esporte.

Entorse de dedos

A mão deve ser considerada como um instrumento de trabalho para os praticantes do Judô, por isso, todos os cuidados devem ser realizados em casos de lesão nessa estrutura.

Com a ocorrência de lesão, deve-se realizar a imobilização da região afetada e realizar a procura de um serviço médico especializado a fim de realizar testes e exames específicos para definir a gravidade e localizar as estruturas lesadas.

Algumas lesões ligamentares podem ter indicação cirúrgica dependendo da queixa referida pelo paciente podendo ser instabilidade, dor ou perda de força.

Quando definido o tratamento conservador podemos utilizar o gelo em imersão, US em imersão de água e mobilizações com movimentos passivos e acessórios visando a manutenção da ADM. O tempo médio de cicatrização de lesões ligamentares é de 3 a 4 semanas.

Com ajuda daqui

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Dica: 4 livros sobre Judô

Ola pessoal.

A dica de hoje vai para o pessoal que leva o treinamento de judô a sério. Eu separei quatro livros bacanas de judÔ para ser estudado. Abaixo eu coloquei um pequeno resumo.

Se gostar, é só clicar na imagem.

Livro - Imobilizações de Deslocamentos em Lutas de Solo - Imobilizações e Quedas Eficazes para Judô, Jiu-Jítsu e Artes Marciais Mistas

Imobilizações de Deslocamentos em Lutas de Solo - Imobilizações e Quedas Eficazes para Judô, Jiu-Jítsu e Artes Marciais Mistas

Em Imobilizações e Deslocamentos em Luta de Solo, Steve Scott ensina técnicas eficazes para judô, jiu-jítsu, sambô e artes marciais mistas (MMA). Embora não sejam os golpes mais glamorosos da luta de solo, as imobilizações e deslocamentos são os meios básicos em qualquer estilo de luta no chão. Antes de imobilizar um oponente, é preciso derrubá-lo ou desestabilizá-lo.



Livro - Que é Judô, O

Que é Judô, O

O livro O que é Judô de Silvia Vieira e Armando Freitas, traz a história do esporte, como ele se desenvolveu no Brasil, suas normas e regras, curiosidades e termos específicos, além de um apanhado dos resultados em Campeonatos Mundias, Jogos Olímpicos e Pan-americanos.
Ilustrações simples e texto limpo são a caracterítica desse livro, voltado justamente a quem deseja entender sobre o Judô.


Livro - Judô - Desempenho Competitivo

Judô - Desempenho Competitivo


Livro - Memórias de Jigoro Kano: O Início da História do Judô

Memórias de Jigoro Kano: O Início da História do Judô

Através das traduções ao longo de muitos anos das palestras de Kano, Brian Watson, apresenta nessa obra a filosofia, os métodos e os objetivos de Jigoro Kano, o "pai do Judô".
O livro traz os pontos de vista de Kano sobre a importância do randori, dos katas do Judô, da postura correta e das competições, além dos conselhos gerais que ele oferecia aos judocas, principalmente com relação às suas responsabilidades éticas, morais e intelectuais.
O autor mostra também que o Judô, além de ser uma atividade física e mental completa, possui grande potencial no âmbito espiritual.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Judô masculino do Brasil leva dois ouros nesta terça

 Luciano Corrêa campeão da categoria até 100kg judô Pan Toronto premiação (Foto: GloboEsporte.com)

Os dois brasileiros que disputaram final no judô nesta terça-feira (14), em Toronto, não decepcionaram e conquistaram o ouro para o País ao aplicar o ippon nos rivais.

Na última luta da noite, David não deu chances para o equatoriano Freddy Figueroa e aplicou o ippon no primeiro minuto do combate, ainda com 13 segundos. 

Um pouco mais cedo, foi a vez de Luciano Correa subir no lugar mais alto do pódio. No tatame, o brasileiro aplicou um ippon no canadense Marc Deschenes aos 3 minutos e 55 segundos de luta e desbancou o dono da casa na categoria até 100 kgs.

No feminino, Mayra Aguiar decepcicionou e acabou derrotada na decisão contra Kayla Harrison. Já Maria Suelen Altheman venceu a disputa pelo bronze em seguida.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Seleção japonesa de judô busca adaptação no Rio para as Olimpíadas


Seleção japonesa fará período de treinos no Rio de Janeiro

A cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016 receberá a seleção principal masculina de judô do Japão no próximo mês. A equipe desembarca no Rio de Janeiro para realizar um período de treinos entre os dias 9 e 11 de julho com o intuito de fazer uma rápida adaptação ao local.

Dos doze atletas que compõem a delegação, quatro deles são campeões mundiais: Naohisa Takato, Shonei Ono, Riki Nakaya - que foi prata em Londres 2012 - e Masahi Ebinuma, que levou o bronze na mesma ocasião.

Kengo Takaichi (60kg), Takanori Nagase (81kg), Goki Maruyama (81kg), Daiki Nishiyama (90kg), Yuya Yoshida (90kg), Ryunosuke Haga (100kg), Takeshi Ojitani (+100kg) e Ryu Shichinohe, atual vice-campeão mundial dos pesos pesados, são os outros atletas que virão ao país.

Ao todo, o grupo já conquistou onze medalhas de ouro em mundiais e cinco medalhas olímpicas. Além dos atletas, os técnicos também são dignos de atenção. Kosei Inoue foi campeão olímpico em Sidney, em 2000, e tricampeão mundial. Já Keiji Suzuki, outro treinador que acompanha a equipe, é bicampeão mundial e conquistou um ouro nas Olimpíadas de Atenas, em 2004.

terça-feira, 28 de abril de 2015

O que é um Bom Judô?

http://www.judoctj.com.br/wp-content/uploads/2011/12/flavio-canto-newaza-judo.jpg

Um Bom Judô é um Ippon Judô, onde as projeções são grandes, limpas e bem executadas. Para ser pontuado um Ippon no randori ou shiai, uma projeção deve ter quatro componentes: controle, força, velocidade, e o adversário deve aterrisara com boa parte de suas costas no chão. Se qualquer um deles estiver faltando, pode ser marcado um Wazari.

O Bom Judô na competição é quando o atelta está constantemente atacando e indo buscar o grande final por Ippon. Quando o atleta for bem sucedido, o Uke sobe pelo ar, cai no tatame, e o árbitro levanta a mão para sinalizar o Ippon. Bons ippons são fáceis de marcar e todo mundo se lembra deles.

Portanto, o Judô negativo é quando um atelta não é combativo ou continuamente luta apenas para marcar o mínimo de pontos, tenta fazer seu oponente ganhar shido, e passa muito tempo lutando por pegadas. O judoca negativo vai fazer um ataque menor a cada 25-30 segundos para evitar premiado com um shido, e vai cair para quatro apoios (atacar e soltar) depois de um ataque para evitar ser contra-atacado. Isso também é conhecido como fazer "ataques de baixo risco", mas é o judô feio e nada interessante para assistir. Os árbitros também são instruídos a penalizar os jogadores para o judô negativo.

Portanto, o problema para os jovens competidores é que, se eles se concentrarem apenas em táticas de competição, e adotarem um estilo de baixo risco de luta, eles nunca vão crescer como judoca. Agora, não me interpretem mal, eu amo o judô competição tanto quanto qualquer um. Na verdade eu dediquei uma boa parte da minha vida para ser um competidor, mas eu aprecio o Bom Judô ainda mais, e eu não estou sozinho nessa.

Assim, para o judoca que aspira a ser um campeão de judô, é importante não negligenciar a prática do Bom Judô. O meu programa de treinamento procura fazer o bom judô com lotes de grandes ataques e randori três noites por semana. E, em seguida, para a formação do esquadrão nacional, uma ou duas vezes por semana, eu trabalho em táticas de competição e disputa de pegada. Também ensino juniores duas vezes por semana, o que ajudou bastante no polimento minhas técnicas, uma vez que cada demonstração para a classe tinha que ser tecnicamente perfeita. Além disso, fazer randori com os juniores me permitiu trabalhar no meu tempo e trabalho de pés, ao usar absolutamente nenhuma força contra eles.

Fonte

segunda-feira, 16 de março de 2015

Conheça um blog legal sobre esportes que tem Judô!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Saiba mais sobre os golpes no judô



A pontuação no judô é definida por três golpes basicos: Yuko, Wazari e Ippon. O Yuko é quando o oponente cai lateramente. O Wazari é um quase golpe perfeito, por alguns detalhes na queda não é considerado um Ippon, que é um golpe perfeito e se efetiva quando seu componente caí de costas.

O objetivo é conseguir ganhar a luta valendo-se dos seguintes pontos:


* Yuko - um terço de um ponto, tambem idem regra acima. mesmo sendo acumulativos não significam o final da luta ao se completar 4 Yuko´s.
Um Yuko se realiza quando o oponente cai de lado.
ou quando é imobilizado entre 15 e 19 segundos, ou quando por falta(s) cometida(s) é penalizado com chuí.

* Wazari - meio ponto, dois wazari valem um ippon e termina o combate logo após o segundo wazari.
Um Wazari é um "Ippon" que não foi realizado com perfeição.
ocorre quando o judoca é projetado com quase a totalidade das costas, ou quando é imobilizado entre 20 e 24 segundos. ou quando por falta(s) cometida(s) é penalidado c/ keikoku.

* Ippon - ponto completo, o nocaute do judô, finaliza o combate no momento deste golpe.
Um Ippon se realiza quando o oponente cai com as costas no chão, ao término de um movimento perfeito.
ou imobilizado por 25 segundos, ou quando por falta(s) cometida(s) é penalizado com hansoku

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Brasileiros comemoram preparação e intercâmbio com feras do Judô

Brasileiros estreiam no World Judô Masters, última competição do ano |  Agência Brasil

O judô brasileiro começou o ano de 2015 em alto nível. Além de realizar uma espécie de pré-temporada, os judocas daqui tiveram a oportunidade de participar de um grande campo de treinamento, que contou com os principais nomes da modalidade. Os treinos, que se encerraram no último sábado, em Saquarema, no Rio de Janeiro, serviram de preparação para o Gran Prix de judô, que será realizado entre os dias 20 e 22 de fevereiro, em Düsseldorf, na Alemanha.

Mais de 300 atletas de 13 países estiveram no país para participar da atividade. O técnico da equipe brasileira masculina, Luiz Shinohara, elogiou a preparação e afirmou que ela somente foi possível devido a uma mudança no calendário.

"Nunca conseguimos ter uma pré-temporada, acho que podemos chamar assim, no judô brasileiro. Já começávamos o ano competindo no Grand Slam de Paris. Tínhamos, normalmente, apenas uma semana de preparação. Com a mudança do calendário (o GS de Paris será disputado apenas em setembro), esse Treinamento de Campo se tornou de suma importância para os resultados que vamos ter ao longo do ano", declarou.

O treinamento contou com a presença de grandes nomes do judô mundial. No feminino, estiveram presentes nomes como Kayla Harrison, Marti Malloy, Audrey Tcheumeo, Clarisse Agbegnenou, Gevrise Emane, Kim Polling, Yarden Gerbi, Marren Kraeh e Miryam Roper. No masculino estavam atletas como Teddy Riner, Loic Pietri, Travis Stevens, Dex Elmont, Sven Maresch e Karl-Richard Frey.

Também estiveram presentes 10 medalhistas olímpicos brasileiros,  como Leandro Guilheiro e Tiago Camilo, Ketleyn Quadros, Mayra Aguiar, Felipe Kitadai, Rafael Silva e Sarah Menezes, além do técnico do sub-21 masculino, Douglas Vieira, medalhista de prata nos Jogos de Los Angeles em 1984. A ideia da preparação, segundo o gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, era não somente trazer referências internacionais do esporte, como também reunir os medalhistas do país para servir de motivação para outros judocas.

"É importante que os novos talentos que aqui estão não vejam uma medalha olímpica ou de Mundial como algo muito distante da realidade deles. Mostramos a eles que esses atletas que já fizeram história no judô brasileiro são de carne e osso e suam no treino tanto quanto eles", declarou.

Além do Brasil, participaram dos treinos judocas da Alemanha, Estados Unidos, Irlanda, Áustria, Eslovênia, Portugal, Líbano, Holanda, Israel, França, Itália e Japão.