segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A pontuação no Judô



O objetivo máximo do Judô é projetar o adversário, de modo que ele coloque as costas no chão. Como nem sempre se consegue executar uma técnica perfeita, foram criadas pontuações de menor valor, mas de igual importância numa luta.

KOKA – É a menor pontuação no Judô. Um Koka vale um quarto de ponto; porém, mesmo que se complete quatro Kokas, não se dá o final da luta, pois estes não são cumulativos. Um Koka se realiza quando o oponente cai sentado.

YUKO – Equivale a um terço de ponto, e, assim como o Koka, não é cumulativo. Um yuko se realiza quando o oponente cai de lado.

WAZARI – Equivale a meio ponto; diferentemente do Yuko de do Koka, o Wazari é cumulativo, e após o segundo Wazari (wazari-awasete-ippon) você tem um Ippon, e o término do combate. O Wazari é Ippon que não foi realizado com perfeição.

IPPON – É o golpe perfeito, o nocaute do Judô, e que equivale a um ponto com finalização do combate. Um Ippon é caracterizado por um oponente que cai tocando toda a superfície das costas no chão.

Para evitar o "antijogo" e fazer com que os competidores não fujam da luta, forma criadas as penalizações que valem pontos para o adversário, ou seja, uma pontuação inversa.

  • 1º Shido – Equivale a um koka;
  • 2º Shido – Equivale a um Yoko;
  • 3º Shido – Equivale a um Wazari;
  • 4º Shido – Equivale a um Ippon por hansokumake (desclassificação).

OSSAEKOMI – Quando a luta é levada para o solo e o adversário fica aprisionado sem condições de sair, é aberta uma contagem pelo arbitro, que, de acordo com o tempo, pode evoluir ou não para o Ippon.

  • Tempo entre dez e quinze segundos – equivale a um Koka;
  • Entre quinze e vinte segundos – equivale a um Yuko;
  • Entre vinte e vinte e cinco segundos – equivale a um Wazari;
  • Total de 25 segundos – equivale a um Ippon.

 SOGO-GACHI – É o que se chama de vitória composta; ocorre quando um competidor marca um Wazari e seu adversário é punido posteriormente com três Shidos. O inverso desta situação também caracteriza um Sogo-gachi.

GOLDEN-SCORE – Muitas vezes os combates não se encerram no tempo regulamentar, nestas situações, onde o número de pontuações ou penalizações é igual, o placar e o cronômetro são zerados, e a luta é reiniciada na mesma hora. Ganha quem marcar o primeiro ponto ou for beneficiado com a marcação de alguma penalidade do adversário. Caso o empate permaneça, a decisão fica a cargo dos árbitros. Esse tipo de vitória, decidida nas bandeiras, é chamada de Hantei.


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

7 dicas para os treinos físicos no Judô

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O treinamento de força é muito importante para o atleta de judô. E podemos considerar que o judô temos a resistência de força (membros superiores), força explosiva e máxima (membros superiores e membros inferiores) como grandes contribuintes para o desempenho.

O treino do judô, independente de qual seja o objetivo, pode ser potencializados. Veja 7 práticas que podem te ajudar a melhorar a qualidade de sua preparação.

1 - Cuidado com o seu kimono, o uniforme do lutador.

2 -  Cuide do seu corpo, não só quando está treinando: coma bem, beba muita água, durma o suficiente, aumente sua flexibilidade com alongamento, e por aí vai.

3 - Faça uma boa base de força no início da temporada.

4 -  Faça certo, depois faça rápido.

5 - Cadencie o seu ritmo de treino.

6 -  Na preparação física, foco na potência e na resistência.

7 - Escolha o treinamento de força adequado para o seu peso.

A preparação de um atleta de judô exige sessões de treino com os exercícios multi-articulares, que visam o desenvolvimento do aparelho musculoesquelético de forma integrada — já que no esporte é dessa forma que o movimento se expressa.

E como a hipertrofia muitas vezes é importante na preparação física, não posso deixar de falar sobre o ebook "HIPERTROFIA - Segredos ocultos revelados". Através dele, você vai: aprender a turbinar sua testosterona a nível máximo, conhecer a mágica para o rompimento de fibras, saber como deixar seu abdomen definitivamente trincado, aprenda o caminho para o corpo perfeito.



A força no judô demonstra a sua importância, durante o combate, nos momentos iniciais de desequilíbrio que antecedem a execução da técnica ( kuzushi ), onde a passagem da contração estática para a dinâmica, em máxima velocidade, é fator tático contra o adversário; ou ainda quando, previamente ao kusushi , é realizado um deslocamento ( shintai ).

Bons treinos!

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

5 exercicios simples para melhorar a pegada no Judô


 

O primeiro contato que temos com o nosso companheiro de treino é o kumi-kata. A maneira de pegar no kimono é essencial. Ela define a técnica que devemos entrar. Ela define a distancia que iremos ter do nosso adversário. Ela esta recheada de detalhes que muitas vezes nem percebemos.

Por isso, deve ser treinada sempre que possível. Abaixo, 5 exercicios simples para melhorar a pegada:

Aqui está alguns treinamentos para melhorar sua pegada no Judô.São exercícios simples porém,de bom resultado.

- Um exercício simples e eficaz é: molhe um pano, enrole-o, segure nas pontas e torça o pano. Faça isso em séries. Pare por 7 segundos e faça mais 10 torções no pano.

- Torça garrafas plásticas.

-Flexão com 2 dedos: fique de pé e apoie em uma mesa e junte o dedo indicador com o polegar faça um apoio que fique em contato com a quina.

- Pegue uma folha de jornal dobre-a varias vezes deixando um espaço de 2 cm para você segura e tente rasga-lá.

- Flexão: faça quantas quiser.

-Subir na corda: amarre uma corda em um local suspenso e tente subir o mais alto que conseguir usando os braços.

É muito importante sabermos o valor do kumi-kata numa luta de Judo e o movimento dos braços na entrada da técnica. Sendo assim, com um bom shintai e explosao do movimento que a tecnica exige, conseguiremos o ippon tao desejado.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Lutas da Rafaela Silva para o Ouro Olimpico

Rafaela Silva, judô, medalha ouro (Foto: ANDRE MOURAO/NOPP)


A conquista da medalha de ouro nos jogos pela Rafaela Silva encheu muita gente de orgulho.

Com muita raça, sangue nos olhos e uma técnica apurada, ela contou com o apoio de uma ensandecida torcida que vibrou sem parar, pressionando as gringas. Rafaela Silva derrotou, pela manhã, em sequência:

a alemã Myriam Roper (primeira fase)
a sul-coreana Jandi Kim (oitavas)
húngara Hedvig Karakas.

Na semifinal, a vitória foi emocionante no golden score, a prorrogação do judô, sobre a forte romena Corina Caprioriu, prata em Londres 2012 e vice no Mundial de 2015.

Na final do peso-leve (até 57kg), a atleta de 1,69m se agigantou e venceu por wazari a judoca da Mongólia Sumiya Dorjsuren, líder do ranking mundial.

Leve todas as lutas da Rafaela nas olimpiadas do Rio de Janeiro 2016 em DVD.


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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Saiba como está a fase de cada judoca convocado para a Olimpíada

 

Esporte que rendeu o maior número de medalhas para o Brasil nas Olimpíadas, 19 no total, o judô brasileiro anunciou nesta quarta-feira seus 14 representantes para os Jogos do Rio. Apesar de ter cinco medalhistas olímpicos e três campeões mundiais na lista, a modalidade já esteve mais bem cotada para a disputa a partir do dia 6 de agosto, na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) deposita boa parte das suas esperanças na CBJ para alcançar o top 10 no quadro de medalhas.

Se em Londres 2012 o país bateu recordes com o primeiro ouro olímpico de uma judoca (Sarah Menezes) e a maior quantidade de medalhas em uma única edição (quatro no total), dessa vez as metas são mais contidas, mas sempre melhorando no fator qualidade. O GloboEsporte.com preparou um raio-x de como a seleção brasileira chega para os Jogos do Rio.  

- Conversando com os atletas, eles se sentem pressionados em número e qualidade de medalhas. Nossa meta é evoluir. Se ganhar ouro e prata, já fizemos melhor que Londres. Se, numericamente, passar de quatro para cinco, também faremos melhor. O potencial da equipe é grande tanto para melhorar a qualidade de medalhas quanto a quantidade. O Brasil é sede dos jogos, tem 14 vagas, mas nenhum atleta da seleção do Brasil deixou de estar dentro do ranking de classificação. Só Brasil, França e Japão alcançaram isso. Existem outros países subindo, mas nenhum deles alcançou isso - afirma Ney Wilson, gestor de alto rendimento da CBJ.

Felipe Kitadai

Felipe Kitadai judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Ligeiro (60kg)
Ranking: 14º lugar
Atual momento: Apesar de ter sido convocado para os Jogos do Rio, foi o único judoca da seleção a não ser o melhor brasileiro ranqueado em sua categoria. Eric Takabatake terminou a corrida olímpica com 21 pontos a mais que ele, na 13ª posição. A CBJ considerou que os resultados do seu ciclo olímpico foram melhores que os do rival. Em 2016, lutou 21 vezes, ganhou 13 e perdeu oito.
Mundiais: sem pódio
Olimpíadas: Bronze (Londres 2012)
Principais rivais: Won Jin Kim (COR), Boldbaatar Ganbat (MGL) e Orkhan Safarov (AZB).
Análise: Assim como em Londres, Kitadai pode surpreender no Rio. É inconstante, mas consegue vencer judocas top. Ainda tem o peso de ser medalhista olímpico frente aos adversários.

sarah menezes

Sarah Menezes judô  (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Ligeiro (48kg)
Ranking: 4º lugar
Atual momento: Subiu ao pódio cinco vezes só em 2016, mostrando que entrou na reta final do ciclo olímpico na briga para lutar pelo bicampeonato nos Jogos do Rio.
Mundiais: Bronze (Tóquio 2010, Paris 2011 e Rio 2013)
Olimpíadas: Ouro (Londres 2012)
Principais rivais: Ami Kondo (JPN), Laetitia Payet (FRA) e Charline Van Snick (BEL).
Análise: Depois do ouro em Londres, Sarah caiu muito de produtividade no início do ciclo olímpico. Teve problema de peso, viu Nathália Brígida ameaçar seu posto e ainda ficou fora do Pan de Toronto. Tudo isso fez bem a ela, que acordou a tempo e é a judoca da seleção que vive seu melhor momento.

charles chibana

Charles Chibana judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Meio-leve (66kg)
Ranking: 19º lugar
Atual momento: Venceu o Pan de Havana no fim de abril, mas acabou poupado e não disputou o World Masters de Guadalajara no último fim de semana.
Mundiais: sem medalha
Olimpíadas: estreia
Principais rivais: Baul An (COR), Tumurkhuleg Davaadorj (MGL), Mikhail Pulyaev (RUS) e Masashi Ebinuma (JPN).
Análise: Chibana já foi número 1 do mundo da categoria, mas hoje é apenas o 19º. Com ele é tudo ou nada - ippon na vitória ou na derrota. Entra nas lutas com toda a energia e busca finalizar, mas às vezes falta calma para administrar a vantagem. Pode ser uma boa surpresa nos Jogos do Rio, com chances de pódio.

Érika Miranda

Érika Miranda judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Meio-leve (52kg)
Ranking: 4º lugar
Atual momento: Atleta mais constante da seleção, chega ao Rio com grandes chances de pódio. Foi campeã do Pan de Havana este ano, e terminou em quinto o Grand Slam de Baku e o World Masters de Guadalajara.
Mundiais: Prata (Rio 2013) e bronze (Chelyabinsk 2014 e Astana 2015)
Olimpíadas: sem medalhas
Principais rivais: Majilinda Kelmendi (KOS), Andreea Chitu (ROM) e Misato Nakamura (JPN).
Análise: Favorita ao pódio em todos os torneios que entra, tem batido na trave nos mais importantes, como nos últimos Mundiais. Mesmo assim, se conseguir trabalhar o psicológico e não vacilar nos segundos finais, conquistará uma medalha no Rio.

alex pombo

Alex Pombo judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Leve (73kg)
Ranking: 27º lugar
Atual momento: Perdeu com poucos segundos na primeira luta do World Masters de Guadalajara. É o brasileiro convocado pela CBJ com o pior ranking entre os 14 nomes.
Mundiais: sem medalha
Olimpíadas: estreia
Principais rivais: Changrim An (COR), Rustam Orujov (AZE) e Nugzari Tatalashvili (GEO).
Análise: Único judoca do Brasil a não conquistar uma medalha nos Jogos Pan-Americanos de Toronto do ano passado, Alex Pombo tem poucas chances de medalha no Rio. Apesar de esforçado, perde muitas lutas de maneira infantil, sofrendo imobilizações ou contra-golpes. Sofreu com uma lesão em 2015, voltou aos tatames, mas não conseguiu resultados expressivos em 2016.

rafaela silva

Rafaela Silva judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Leve (57kg)
Ranking: 14º lugar
Atual momento: Rafaela preocupa. Se já foi considerada medalha certa no Rio, agora é uma incógnita. Perdeu o Masters para a francesa Receveaux, que não estará nos Jogos.
Mundiais: Prata (Paris 2011) e ouro (Rio 2013)
Olimpíadas: sem medalha
Principais rivais: Marti Malloy (EUA), Sumiya Dorjsuren (MGL) e Aumntome Pavia (FRA).
Análise: É a grande interrogação do Brasil para os Jogos do Rio. Já foi número 1 da categoria e hoje é apenas a 14ª. Campeã mundial em 2013, venceu o GP de Tbilisi este ano, mas vem perdendo combates para atletas que não costumava perder, como a americana Marti Malloy, que a venceu nas duas últimas vezes que se encontraram.

victor penalber

Victor Penalber judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Meio-médio (81kg)
Ranking: 7º lugar
Atual momento: Victor cresceu muito nos últimos anos e assumiu definitivamente o posto que era dominado por Leandro Guilheiro, dono de duas medalhas olímpicas. O bronze no Mundial de Astana do ano passado o credenciou a um pódio nos Jogos do Rio.
Mundiais: Bronze (Astana 2015)
Olimpíadas: estreia
Principais rivais: Loic Pietri (FRA), Travis Stevens (EUA) e Avtandili Tchrikishvili (GEO)
Análise: Pode brigar de igual para igual com seus rivais por uma medalha nos Jogos do Rio. Luta em uma das categorias mais concorridas e difíceis do judô, mas vai lutar em casa, no Rio de Janeiro, com a ajuda da torcida carioca e dos familiares.

mariana silva

Mariana Silva judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Meio-médio (63kg)
Ranking: 16º lugar
Atual momento: Apesar de ter caído logo na segunda luta do Masters de Guadalajara, conseguiu alguns bons resultados em 2016, como o título do Pan de Havana e a prata no GP de Samsun.
Mundiais: sem medalhas
Olimpíadas: sem medalhas
Principais rivais: Tina Trstenjak (SLO), Clarisse Agbegnenou (FRA) e Yarden Gerbi (ISR).
Análise: A melhor atleta brasileira no peso-médio não tem concorrentes em sua cola no país. Porém, em escala mundial, Mariana ainda não briga por um pódio olímpico - a não ser que surpreenda muito nos Jogos do Rio (como aconteceu em 2012 com Felipe Kitadai). A 16ª posição no ranking ainda pode prejudicar no sorteio da chave.

tiago camilo

Tiago Camilo judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Médio (90kg)
Ranking: 20º lugar
Atual momento: Aos 34 anos, não tem a mesma velocidade dos anos 2000, mas ainda pode dar muito trabalho. Em 2016, foi campeão do Pan de Havana e ficou com o bronze no GP de Samsun e no Open de Oberwart.  
Mundiais: Ouro (Rio 2007)
Olimpíadas: Prata (Sydney 2000) e bronze (Pequim 2008)
Principais rivais: Ilias Iliadis (GRE), Kirill Denisov (RUS), Alexandre Iddir (FRA) e Donghan Gwak (COR).
Análise: Tiago aposta na experiência e tradição olímpica para beliscar um pódio no Rio. Mas sabe que a missão é difícil, em uma categoria que traz grandes nomes do judô como o grego Ilias Iliadis, tri mundial e campeão olímpico em Atenas 2004.

maria portela

Maria Portela judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Médio (70kg)
Ranking: 14º lugar
Atual momento: Foi bem nos últimos três torneios que disputou. Terminou em sétimo no World Masters de Guadalajara, foi prata no Grand Slam de Baku e quinto lugar no Pan de Havana. Está num bom momento, com muita confiança.
Mundiais: sem medalhas
Olimpíadas: sem medalhas
Principais rivais: Kim Polling (HOL), Yuri Alvear (COL), Gevrise Emane (FRA) e Laura Vargas (ALE)
Análise: Raça é o sobrenome de Maria Portela. A gaúcha não vende fácil uma derrota, briga até o fim. Geralmente mais baixa que suas adversárias, ela tem dificuldades nas lutas, mas supera na força de vontade e na garra. Pode ser uma boa surpresa e esperança de um pódio no Rio.

Rafael Buzacarini

Rafael Buzacarini judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Meio-pesado (100kg)
Ranking: 24º lugar
Atual momento: Cresceu no momento certo e lutou até o último instante para ficar à frente do campeão mundial de 2007 Luciano Corrêa na busca pela vaga olímpica. Chamou a atenção ao ser prata no Grand Slam de Paris de 2015. E em 2016 foi ao pódio no Open de Buenos Aires (bronze), no GP de Samsun (prata) e no GP de Almaty (prata).
Mundiais: sem participação
Olimpíadas: estreia
Principais rivais: Elmar Gasimov (AZE), Cyrille Maret (FRA) e Lukas Krpalek (CZE).
Análise: Aos 24 anos, chega para brigar por medalha na categoria, há anos dominada por Luciano. Tem força, técnica e boa estatura. Um pódio no Rio seria surpresa, mas não um absurdo.

mayra aguiar

Mayra Aguiar judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Meio-pesado (78kg)
Ranking: 4º lugar
Atual momento: Está sempre nas cabeças. Briga pelo ouro em todas as competições que entra. Mas precisa melhorar sua luta no chão se quiser vencer a americana Kayla Harrison nos Jogos do Rio.
Mundiais: Bronze (Paris 2011 e Rio 2013), prata (Tóquio 2010) e ouro (Chelyabinsk 2014)
Olimpíadas: Bronze (Londres 2012)
Principais rivais: Kayla Harrison (EUA), Audrey Tcheumeo (FRA) e Marhinde Verkerk (HOL)
Análise: Judoca brasileira com a maior chance de ser campeã olímpica no Rio de Janeiro, em agosto. Mayra é um fenômeno de força e explosão. A pedra no sapato da gaúcha é a americana Kayla Harrison. As duas travam uma briga particular, com nove vitórias para Kayla contra oito de Mayra. Em 2012, vitória da americana na semifinal. E agora?

rafael silva

Rafael Silva Baby judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Pesado (+100kg)
Ranking: 9º lugar
Atual momento: Está longe da sua melhor forma. Voltou de uma cirurgia no ombro/peito e ainda não conseguiu mostrar o judô que lhe rendeu o bronze em Londres. Brigou até o último instante pela vaga olímpica com David Moura, que ficou apenas uma posição atrás dele no ranking.
Mundiais: Prata (Rio 2013) e bronze (Rússia 2014)
Olimpíadas: Bronze (Londres 2012)
Principais rivais: Teddy Riner (FRA), Ryu Schichinohe (JPN) e Iakiv Khammo (UCR)
Análise: Baby tem o respeito dos adversários. Isso conta muito em uma Olimpíada. Mas ele precisa voltar à velha forma para brigar de igual para igual. Força tem, mas falta agilidade e fôlego para fazer a diferença na categoria que tem Teddy Riner como virtual campeão no Rio.

maria suelen

Maria Suelen Altheman judô (Foto: Márcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

Categoria: Pesado (+78kg)
Ranking: 12º lugar
Atual momento: Depois do trauma da lesão no joelho no Mundial de 2014, Suelen demorou, mas voltou a lutar em alto nível. Mostrou na reta final do ciclo olímpico que tem grandes chances de brigar por medalha no Rio.
Mundiais: Prata (Rio 2013 e Chelyabinsk 2014)
Olimpíadas: sem medalhas
Principais rivais: Idalys Ortiz (CUB), Song Yu (CHN) e Emilie Andeol (FRA)
Análise: Sem dúvida, uma das melhores pesados do mundo. Falta a ela uma medalha olímpica. Neste ano, derrotou com propriedade a chinesa, atual campeã do mundo, Song Yu na final do Grand Prix de Dusseldorf. Só precisa quebrar o bloqueio contra a cubana Idalys Ortiz. São 11 confrontos e 11 derrotas para a atual campeã olímpica e bicampeã mundial.  

terça-feira, 21 de junho de 2016

Psicologia do Esporte no Judô

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A Psicologia do Esporte é o estudo científico e aplicado de pessoas e seus comportamentos em contextos esportivos.E ela está sendo cada mais utilizada, seja em esportes individuias e coletivos.

É importante deixar claro, desde o inicio, que a psicologia não deve ser focada só em aspectos negativos. Uma boa preparação psicológica engloba períodos de treinos e de competições. A função do psicólogo do esporte é de auxiliar a potencializar os aspectos positivos que o individuo possui para que esse seja mais um diferencial no seu rendimento.


O Judô é um esporte que possui características que podem ser muito bem trabalhadas pela psicologia. Desde a capacidade de se superar até o aprendizado do controle na arte marcial,  A prática do Judô agrega valores que estão incluídos em sua filosofia e que podem ser um facilitador para a aprendizagem das práticas da psicologia do esporte nas rotinas de treinos e competições.

O judô relaciona-se com a autodisciplina, a utilização de energia e o aperfeiçoamento do bem-estar psicológico e físico, tendo como base o desenvolvimento e a integração das energias corporais, mentais e espirituais para que sua execução seja correta.

O Judô competitivo e de lazer ainda pode trazer benefícios psicológicos para os seus praticantes, tais como: sensação de tranquilidade, relaxamento, renovação e redução de ansiedade, além de, aumento de criatividade, melhora da percepção de si mesmos e dos outros e maior clareza de pensamento, facilitação da autoexpressão, melhoria do autoconhecimento e melhoria da concentração mental, da autoestima, do sentimento de bem-estar psicológico.

Sabemos que o Judô consiste numa luta em que saber utilizar a força do adversário é mais importante do que aplicar a própria força – a máxima eficiência encontrasse no mínimo esforço. Diante de tudo isso, o praticante desta arte se dedicará profundamente ao condicionamento físico como forma de aperfeiçoar, ao mesmo tempo, o campo espiritual, estando ele ciente que suas vitórias irão depender quase que exclusivamente da exploração de qualquer ponto fraco físico ou mental detectado no oponente e poder utilizá-lo a seu benefício.

Com ajuda daqui


terça-feira, 31 de maio de 2016

Sabendo mais sobre Judô Adaptado

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O judô proporciona uma vasta vivência motora a seus participantes, com a aprendizagem dos golpes e quedas os alunos desenvolvem a lateralidade, noção espaço temporal, bem como a melhoria no deslocamento dentro e fora do tatame. Por outro lado, o professor que irá ministras as aulas para deficientes visuais tem como necessidade a verbalização da aula.

Um a vez que a demonstração das técnicas não pode ser utilizada como metodologia de ensino, cabe então ao professor descrever verbalmente como serão os golpes com riqueza de detalhes. Além do enriquecimento por parte dos alunos o professor ganha profissionalmente muito com esta prática.

As regras do judô são praticamente as mesmas do judô convencional, apenas com a alteração no inicio da luta, uma vez que no judô paralímpico o combate inicia quando ambos os atletas estiverem segurando no quimono do adversário. A luta também é interrompida quando os atletas perdem o contato. No judô os atletas são classificados em três divisões oftalmológicas, B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem), no entanto as divisões participam juntas das competições. Veja mais características de cada classe:

• B1 – Cego total: desde nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direcção.

• B2 – Lutadores que já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus.

• B3 – Os lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.

É importante o professor ter a noção que a instrução verbal não é suficiente para a compreensão do exercício por parte da pessoa com deficiência visual, é possível recorrer à percepção tátil e levá-la a perceber o movimento realizado pelo professor por meio do toque. Se, ainda assim, o exercício não for compreendido, torna-se necessário recorrer à percepção cinestésica, conduzindo o aluno pelo movimento desejado.

O professor não deve gesticular nem apontar, pois isso não significa nada para o portador de deficiência visual e ao indicar direções, deve-se tomar como referência a posição do aluno. Em ambientes desconhecidos, ou em situações novas, é necessário oferecer ao deficiente visual o maior número possível de informações, para que ele se oriente e se localize, sabendo o que está acontecendo, evitando que ele passe momentos de tensão e desconforto. A autora também menciona que o caminho por onde passa um deficiente visual deve ser limpo e desimpedido, já que objetos ou materiais fora de lugar podem causar acidentes.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Comitê Rio-2016 abre novo lote de ingressos para o judô

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Quem não conseguiu adquirir ingressos para as disputas de judô nos Jogos Olímpicos do Rio terá uma nova oportunidade a partir desta quinta-feira. O Comitê Rio-2016 anunciou que um novo lote de bilhetes, com entradas para todas as sessões, será colocado à venda a partir do meio-dia. Esgrima, tae kwon do e boxe também terão novos ingressos disponíveis.

O judô é o esporte individual que mais deu medalhas para o Brasil na história dos Jogos Olímpicos. No total, o País já conquistou 19 medalhas no esporte, sendo três ouros, três pratas e treze bronzes.

Segundo o comitê, haverá bilhetes para todas as 14 sessões - duas por dia -, com ingressos variando entre R$ 70 e R$ 700. Os ingressos estarão disponíveis no portal de ingressos (www.rio2016.com/ingressos) a partir das 12h de quinta.

Desde o início de abril, o Rio-2016 tem liberado às quintas-feiras novos lotes de bilhetes, sempre utilizando algum esporte badalado como carro-chefe. O comitê já havia recolocado à venda entradas para as finais do futebol, do vôlei, de basquete e de atletismo, além das cerimônias de abertura e encerramento. As competições de ginástica tiveram novos bilhetes colocados à venda na semana passada. Todas essas sessões tiveram sua carga inicial de bilhetes rapidamente esgotada.

Os novos lotes estão sendo possíveis graças à liberação de uma reserva técnica. "Os lugares aguardavam definições nas estruturas temporárias ou de áreas de transmissão, como instalação de plataformas ou definição dos espaços de mídia", explicou o comitê. Além disso, com as definições dos classificados para os Jogos, alguns comitês olímpicos nacionais têm devolvido parte dos ingressos a que tinham direito.

Judô

De R$ 70 a R$ 700

14 sessões

Boxe

De R$ 60 a R$ 300

27 sessões

Esgrima

De R$ 50 a R$ 180

18 sessões

Tae kwon do

De R$ 70 a R$ 420

12 sessões

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Judô conquistou maior número de medalhas para o Brasil

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O judô é a modalidade esportiva que mais medalhas deu ao Brasil - são 19. A vela vem a seguir  com 17. O voleibol de praia está em terceiro lugar com onze medalhas, e o voleibol de quadra em quarto, com nove. O volei como esporte lidera com 20 medalhas.

Faltam 92 dias para os Jogos Olímpicos, e estamos a 125 dias dos Jogos Paralímpicos.

 

 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

10 ippons sensacionais


Ippon (一本? um) é um termo utilizado em competições de artes marciais japonesas, como karatê e judô, atribuída a um golpe "perfeito".

No judô, significa que o golpe foi desferido de forma correta, resultando na projeção do oponente, com queda, desde que este tenha ficado com as costas por completo no tatame, ou quando sejam aplicadas imobilizações, dentro de um tempo determinado, ou pela desistência do adversário em casos de chaves, de mãos ou pés, e estrangulamentos; caso ocorra, a luta termina, podendo assim a luta resolver-se em um único golpe.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Imagens interessantes de golpes do Judô


O judô faz a alegria da torcida e dos fotógrafos, que puderam registrar imagens interessantes dos golpes aplicados na disputa.

Disputado nos últimos dias, o Campeonato Mundial de judô reuniu alguns dos melhores atletas do mundo no Rio de Janeiro, o que fez a alegria da torcida e dos fotógrafos, que puderam registrar imagens interessantes durante os golpes aplicados na disputa. Na luta válida por uma das medalhas de bronze da categoria até 66 kg, por exemplo, o russo Mikhail Pulyaev chegou a ficar de ponta cabeça, perdendo o lugar no pódio para o ucraniano Georgii Zantaraia, campeão mundial em 2009 entre os atletas de até 60 kg

De pernas para o ar também ficou o francês Ugo Legrand, bronze em Londres 2012, na decisão da categoria até 73 kg. O responsável por isso foi o japonês Shohei Ono, que se sagrou campeão mundial

Representante brasileiro entre os leves (até 66 kg), Charles Chibana quase teve o quimono arrancado pelo japonês Masaaki Fukuoka no ippon que lhe tirou as chances de conquistar uma medalha de bronze

Mas os atletas brasileiros também aplicaram golpes bonitos. Ouro na categoria leve (até 57 kg), Rafaela Silva passou pela semifinal graças a um wazari sobre a francesa Automne Pavia, que havia ficado em terceiro lugar nas Olimpíadas do ano passado

Pouco depois de ser derrotada por Rafaela, Pavia tomou outro belo golpe, desta vez alemã Miryam Roper, que literalmente saiu do chão para derrubar a rival e vencer por ippon


A americana Hannah Martin (de azul) fez um movimento que, congelado pela foto, lembra capoeira. Porém, de nada adiantou tanta agilidade, já que ela foi eliminada pela francesa Gervise Emane ainda na terceira rodada do Mundial de judô

Em uma das disputas de quartas-de-final entre os atletas ligeiros (até 60 kg), Orkhan Safarov, do Azerbaijão, levantou o sul-coreano Won Jin Kim pelas costas...