terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Como fazer um Seoi Nage eficaz



O  Seoinage é uma boa opção de queda de quadril, que com certeza vai deixará seu jogo em pé mais forte e poderá surpreender seu adversário.

Essa queda pronuncia-se "Ippon-seoi-nage" e numa tradução livre da língua japonesa para a língua portuguesa significa "projeção sobre o ombro com uma mão".
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Descrição do Ippon Seoinage

Para realizar bem este movimento, faça as pegadas no kimono do seu adversário, uma na lapela a altura do peito e a outra no cotovelo.

Mantenha a pegada do cotovelo alta para abrir espaço para a mão que estava na lapela entrar na axila do oponente. Dê um passo cruzando em direção ao pé do adversário e com a outra perna de um passo para trás de modo que fique dentro da sua base, tomando o seu centro de gravidade. Sem soltar as pegadas faça um giro olhando para o lado e encaixe o quadril no espaço antes ocupado pelo quadril do adversário para que aumente a potência da projeção.

Existem outras variações de entrada de Ippon Seoinage, ele também  pode ser aplicado em pé ou de joelho mais sempre partindo do mesmo princípio.

Dicas importantes no Ippon Seoinage

  • Mantenha a pegada do cotovelo sempre alta para abrir para a outra pegada entrar em baixo da axila.
  • A mão da axila é muito importante pois é ela que dará ajuste ao golpe e também impedirá que você seja estrangulado.
  • Olhe sempre para o lado oposto ao da pegada feita no cotovelo isso vai aumentar o poder de projeção.
  • Com o seu quadril ocupe o lugar do quadril antes ocupado pelo quadril do seu adversário.

Aprenda com o Leandro Guilheiro

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

A faixa vermelha no judô

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A faixa simboliza o ciclo de aprendizagem de um praticante nas diferentes etapas de sua carreira e cada cor tem sua própria energia, vibração e atuação. Percebe-se que cada estilo possui a sua própria sequência de cores de faixas que nem sempre coincidem umas com as outras. Mesmo assim, algumas evidências científicas sugerem que a luz das diversas cores, que entram pelos olhos, podem afetar diretamente o centro das emoções, possuindo assim, queiramos ou não, um significado. O que se observa mais facilmente é que a cor da faixa vai escurecendo com os anos de dedicação e de prática, até chegar à faixa preta, a qual representa a maioridade técnica do praticante.

A cor vermelha sugere motivação, atividade e vontade. Ela atrai vida nova e pontos de partida inéditos. Essa é a cor do fogo, da paixão do entusiasmo e dos impulsos é a cor mais quente, ativa e estimulante. Ainda é uma cor primária que não pode ser formada pela mistura de outras cores, mostrando assim, que o praticante ainda deverá manter-se puro e fiel ao estilo de que elegeu. Essa faixa, pela sua vibração, dá mais energia física, mostrando que agora, mais do que nunca é necessária força de vontade para não desistir da conquista dos seus ideais. Persistência, força física, estímulo e poder são seus traços típicos. Embora o vermelho represente agressividade, perigo, fogo, sangue, paixão, destruição, raiva, guerra, combate e conquista, também simboliza aquilo que deve ser contido pelo seu portador.

Esta cor faz com que você se sinta mais vigoroso, expansivo e pronto para avançar adiante em algum sentido evidente. Ela tende a atrair o olhar das pessoas e chamar a atenção. Se você usar vermelho, isso pode indicar que tem ardor e paixão, ferocidade e força. As pessoas que gostam de ação e drama apreciam essa cor. É uma cor de uma energia muito forte e o praticante deve ter o cuidado e a persistência para não se deixar ser vencido por ela e desistir do caminho.Sendo a cor do sangue, o vermelho também está relacionado à vida e à força de uma energia vital máxima. Esta também é uma cor Yang.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Prática do judô à pessoa com deficiência visual

Judô paralímpico tem mudanças de regras em 2022; saiba quais | Revista Budô

Toda e qualquer prática desportiva junto à educação especial torna-se de vital importância aos portadores de deficiência visual. O judô tem-se destacado por suas características, pois ele não é somente uma técnica física para o corpo, mas também um princípio filosófico para o fortalecimento do espírito. Princípio esse que se aplicará em todas as fases da vida humana, em todos os desafios, combates e contratempos com que, porventura, se defrontará o deficiente visual nas suas atividades, quer sejam esportivas, sociais ou profissionais.

O judô adaptado teve inicio no Brasil na década de 80. A prática do judô acontecia muitas vezes dentro das academias onde às vezes apareciam alunos com deficiência visual e então caberia ao professor adaptar as aulas para que estes alunos participassem das atividades. No entanto não existiam muitas competições específicas para estes alunos.

Atualmente os atletas tem grande incentivo por parte do governo para que ocorra a participação dos mesmos em competições nacionais e internacionais. Uma vez que uma parcela das bolsas é destinada a atletas paralímpicos praticantes de judô, o judô é uma das modalidades organizadas e pela Confederação Brasileira de Esportes para Deficientes (CBDV).

As regras do judô são praticamente as mesmas do judô convencional, apenas com a alteração no inicio da luta, uma vez que no judô paralímpico o combate inicia quando ambos os atletas estiverem segurando no quimono do adversário. A luta também é interrompida quando os atletas perdem o contato. No judô os atletas são classificados em três divisões oftalmológicas, B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem), no entanto as divisões participam juntas das competições.

Voltada para finalidades esportivas, Mosquera (2000) ressalta que é empregado uma classificação internacional que é respeitada em todas as competições que participam os deficientes visuais. Cabe ressaltar que todas as classificações serão baseadas em ambos os olhos, com a ajuda das melhores lentes corretivas.

Classificação
Definição
B1
Percepção da luz em um dos olhos até percepção da luz, mas sem condições de reconhecer a forma da mão a qualquer distância ou em qualquer direção.
B2
Capaz de reconhecer a forma de uma mão até uma acuidade visual de 2/60 e/ou campo de visão inferior a 5 graus.
B3
Uma acuidade visual de menos de 2/60 até 6/60 e/ou um campo visual superior a 5 graus e inferior a 20 graus.



De acordo com a International Blind Sport Federation (IBSA), os deficientes visuais necessitam menos adaptações que qualquer outra deficiência para participar do judô. Nenhum esporte se ajusta melhor que o judô para permitir que os cegos compitam nas mesmas condições contra atletas videntes. Das poucas adaptações da modalidade destaca-se que a luta é interrompida quando os competidores perdem contato e os judocas não são punidos quando saem da área de combate.

O judô proporciona uma vasta vivência motora a seus participantes, com a aprendizagem dos golpes e quedas os alunos desenvolvem a lateralidade, noção espaço temporal, bem como a melhoria no deslocamento dentro e fora do tatame. Por outro lado, o professor que irá ministras as aulas para deficientes visuais tem como necessidade a verbalização da aula. Um a vez que a demonstração das técnicas não pode ser utilizada como metodologia de ensino, cabe então ao professor descrever verbalmente como serão os golpes com riqueza de detalhes. Além do enriquecimento por parte dos alunos o professor ganha profissionalmente muito com esta prática.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Estrutura Mental nos Atletas de Elite no Judô

Judô em Brasília: encontre os melhores lugares para praticar - Dia Online 
 
Foram encontradas algumas características psicológicas individuais relacionadas aos atletas de alto nível, são elas:
  • Autoconfiança: possuir uma crença firme na sua capacidade de atingir suas metas no esporte; ter qualidades singulares que o fazem ser melhor que os seus adversários; 
  • Motivação: apresentar um desejo ávido e motivação intrínseca para o êxito; competência para se recuperar das derrotas e de um desempenho inferior, visando sempre à melhoria contínua; 
  • Foco: manter-se totalmente concentrado na tarefa, mesmo diante de distrações dos oponentes; ser capaz de mudar o foco sempre que for preciso; não se abater pelo desempenho dos adversários ou pelas próprias distrações internas (preocupações, padrão mental negativo). 

Desenvolver e/ou potencializar todos os recursos psicológicos do atleta são fundamentais para que o mesmo consiga experimentar o autodomínio, e consequentemente, uma melhora substancial: no seu autocontrole, na autoconfiança e na concentração; tendo inevitavelmente, uma repercussão positiva na sua performance!

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Papel do técnico no processo de organização do treinamento no judô


Judô Olímpico em Tóquio 2020: cinco coisas que você deve saber
 
O planejamento do treino, para que o trabalho do treinador possa ser estruturado e efetivado deverá ser feito previamente no início de cada temporada. Podemos dizer que o treinador deve seguir:

A-Definição de objetivos
B-Elaboração do planejamento de treino
C-Execução prática
D-Controle das fases do treinamento

   Mediante o exposto, podemos afirmar que o treino improvisado e não fundamentado, tende a desaparecer, sendo que, para sua fundamentação e inovação busque-se apoio interdisciplinar em outras áreas das ciências humanas. Tanto as ciências biológicas (Fisiologia, Anatomia, etc.) como as do comportamento (psicologia, sociologia, etc.) fornecem ao treinador uma base gigantesca de conhecimento, e consequentemente, planificação do tema. Não podemos nos esquecer das ciências de aplicação, que podem dar subsídios e apoio ao planejamento do resultado, como a estatística, a utilização de meios de informática, engenharia de sistemas, entre outras.
   Naturalmente que o maior ou menor grau de conhecimento do treinador, destas ciências, assim como da técnica especifica da modalidade, permitirá planejar e atuar com maior ou menor controle no rendimento e resultado. Sob esta ótica, tudo o que significar atualização de conhecimentos e formação permanente, tem repercussões, não só no planejamento do treino, mas também no trabalho efetivo. E, em função dos resultados que se pretende atingir, podemos planificar a temporada no seguinte enquadramento:

1-calendário de competições
2-definição de objetivos
3-planejamento do treino: diário, semanal, mensal, semestral, anual e pluri-anual.

   Desta forma, o treinador pode observar desvios de objetivos traçados e caso necessário criar estratégias, com força tarefa, onde o objetivo final seja alcançado.
   A análise da situação ou do cenário a ser vivido, é que podemos iniciar a atuação em todos os fatores que condicionem o seu trabalho. De forma simplificada, creio que estes possam ser agrupados na seguinte forma:

a- COM RELAÇÃO AOS ALUNOS

   Numero de judocas envolvidos, idades, tempo de prática, categorias, alimentação, dedicação ao treino, nível físico e técnico, grau de motivação.

Os judocas são em primeira instância o motivo do treino e da competição. Que, pela sua importância condicionará todo o trabalho do treinador.

Que tipo de alunos tenho eu?
    Esta é a pergunta que todo e qualquer treinador deve fazer a si mesmo, quando se inicia uma temporada de competições.

   Esta questão que aparentemente estaria resolvida no inicio da temporada com a observação da maturidade e potencialidade demonstradas pelos judocas, deverão ser mantidas durante todo o período ou temporada, não podendo, portanto abrir mão dos objetivos traçados e da disciplina quanto a controle de peso, freqüência em treinos etc.etc., para que não haja distorções relevantes naquilo o que fora planejado.
   De certa forma, podemos dizer que os judocas competidores, deverão estar alinhados com o planejamento, conhecendo os objetivos traçados, de forma que ele se sinta parte do contexto e não somente um instrumento garantidor da possibilidade de uma conquista. Um mapeamento constante, diário se possível, deve ser feito acerca de um comparativo entre os objetivos traçados, e o resultado do treino, colhendo-se inclusive a opinião do judoca envolvido quanto à forma de treinamento.
   Estatisticamente em treinos livres, e em observação a resultados de adversários nas, mas diversas competições da temporada, podemos ter também como apontamentos o que nos interessa no caso vertente observação técnica:

Kumikata – (ambos os lados)
Ações ofensivas e defensivas
Local das competições
Quem tem a iniciativa do combate
Percentual de técnicas mais utilizadas: de projeção, imobilização, luxação, estrangulamentos.

B-COM RELAÇÃO ÀS INSTALAÇÕES E MATERIAL DE APOIO

   As condições materiais existentes são outras tantas condicionantes de objetivos e de atuação a ação a ser desenvolvida pelo treinador. É evidente que se o treinador tem a sua disposição apenas uma pequena área, deverá limitar-se a quantidade de judocas afim de não perder em qualidade de resultado. E ainda, aparelhos auxiliares de musculação e condicionamento físico, podem significar facilitadores e aceleradores do processo de alta performance.

C- COM RELAÇÃO AOS COLABORADORES E ASSISTENTES

   O treinador poderá ter colegas de outros setores trabalhando com ele, com objetivo do foco a ser atingido: Fisioterapeutas, Profissionais de educação física, nutricionistas, psicólogos, etc., onde se estuda a hipótese de formação de grupos de trabalho, divisão de tarefas e coordenação da formação dos judocas. Todavia, estes colaboradores poderão ou não participar do trabalho, em função principalmente de patrocínio ou estrutura financeira do clube ou academia onde determinado treinador ministra suas aulas de judô. Normalmente grandes centros urbanos, detêm grandes clubes, o que faz dispontar mais rapidamente judocas de alto rendimento.

D-COM RELAÇÃO A OUTROS CLUBES

   O nível de outros clubes e de seus judocas devem ser observados. A possibilidade de intercâmbios. Esta análise, não deverá ser estática, mas sim, muito dinâmica. Como resultado, o treinador não deve se limitar a caracterizar a sua situação de trabalho, e sim, com a obrigação de modificar desvios de percurso, para que se atinja o objetivo traçado.
   O treinador não pode aceitar de forma passiva e resignada os resultados baixos porventura por sua equipe atingidos, embora esta seja certamente a forma mais cômoda de estar e até justificar insucessos.
   O treinador tem que ser um líder, um ativista, dinamizando seus atletas e toda a estrutura, no sentido do desenvolvimento do judô.
   Concluindo, tudo o que foi exposto, não pode em hipótese alguma, levar ao desrespeito de condições próprias do judoca. Estimular, impulsionar, motivar sim, sempre... obrigar, jamais!
   O verdadeiro líder é aquele que está à frente de seu grupo, abrindo caminho para que todos passem, e cobrando resultados dos que se propuseram a andar, e não andam, devera analisar o ocorrido, e o que pode ser feito para alinhar novamente com este judoca destoado dos objetivos do grupo.
   As conquistas pertencem ao grupo, e não unicamente ao treinador. Um treinador não é absolutamente nada, sem seus alunos. Portanto, ser líder, e, sobretudo amigo do grupo é fundamental para obtenção de resultados.

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Como fazer um Ippon no Judô

Judô infantil, aulas de iniciação e prevenção de acidentes pautam reunião  online – 7ª DELEGACIA

Também conhecido como um arremesso de ombro com um braço, uma seoinage de ippon é uma jogada de Judô usada para lançar um oponente como se ele fosse um saco de arroz. Um do Judô mais recente move, seoinage de ippon requer uma força mais e prática para o perfeito do que lança o ombro do braço de dois mais comuns.

O objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos. Quando o ippon é concretizado o combate se encerra.

Instruções

  1. Pegue seu adversário e puxá-lo em direção a seu corpo. Certifique-se de que seu pé é sólida, colocando seu pé direito frente se você está lançando seu oponente em seu ombro direito. Fazer o oposto para um arremesso de ombro esquerdo.
  2. Gire seu corpo longe do seu oponente com um toque rápido. Como sua volta gira na direção de seu oponente, trazer seu braço fora debaixo de sua axila e dobrar os joelhos.
  3. Lançar seu braço fora em volta para a frente de seu corpo, bloqueando o braço do oponente em seu torso. Empurre o pé fora até que estende-se por trás dos pés de seu oponente. Isto irá adicionar mais alavancagem para o lance.
  4. Puxe o braço do oponente frente com todo o seu poder, fazendo com que todo o seu corpo girar sobre seu ombro. Uma vez que seu adversário está no ar, mudar seu braço ao seu quadril. Isso irá ajudá-lo a completar o flip e fazer com que seu adversário a terra sobre o tapete com ainda mais força.
  5. Gota para baixo com seu próprio corpo, para que o adversário vai facilmente rolar sobre seu ombro. Isso pode causar a perda de um pequeno equilíbrio durante o lançamento, mas você pode usar o momentum para rolar rapidamente sobre seu oponente como ele atinge o chão. Libere seu aperto como você faz isso, puxando seu braço para longe de sua posição travada em seu abdômen.

Dicas & advertências

Velocidade será sua maior ferramenta quando você executar um seoinage de ippon. Aprenda a concluir o seoinage de ippon em apenas alguns segundos.

Bom condicionamento físico é uma parte essencial da aprendizagem seoinage de ippon. Ombros deslocados ou separados são um resultado comum de uma seoinage de ippon mal executado, especialmente se o combatente está fora de forma. Tenha cuidado como você executa essa técnica.