domingo, 30 de dezembro de 2007

Atleta brasiliense descansa antes dos jogos de Pequim

Reconhecida por sua seriedade e concentração na hora da luta, a brasiliense Érika Miranda, 20 anos, está animada com seus dias de folga. Fora dos tatames, a sorridente e descontraída Erikinha, como é chamada, aproveita suas férias em casa, ao lado da mãe, Maria Lúcia de Souza e dos irmãos, Yuri e Carol Miranda. Primeira judoca brasileira a garantir uma vaga nos Jogos de Pequim, Érika está radicada em Minas Gerais há dois anos, onde mora e treina no Minas Clube, de Belo Horizonte.

De volta à capital do país, além de curtir o conforto do lar e o estrogonofe da mãe, a atleta irá trabalhar sua parte física ao lado de outros judocas candangos que também passam férias na cidade, como Luciano Corrêa e Ketleyn Quadros, integrantes da Seleção Brasileira de judô.

A número cinco do ranking mundial teve um ano cheio, mas bastante proveitoso. Ela conquistou a medalha de prata no Pan-Americano do Rio de Janeiro, foi campeã dos torneios da Áustria e de Belo Horizonte, ambas etapas da Copa do Mundo de Judô, e, recentemente, faturou a prata no Evento Teste das Olimpíadas, em Pequim. A principal recompensa pela sua dedicação veio em setembro, com a quinta colocação no Mundial de Judô, também no Rio.

Com o resultado, a candanga fez história e carimbou seu passaporte para os Jogos de Pequim. Érika, da categoria meio-leve (até 52kg), foi a primeira judoca brasileira a garantir vaga na Olimpíada. "Assim que eu consegui a vaga vieram me parabenizar. A princípio, a ficha não havia caído, mas quando me dei conta, fiquei muito feliz. Só que a primeira coisa que pensei foi que a partir daquele momento eu teria de trilhar um caminho de preparação ainda mais árduo", conta.

Cursando o terceiro período de Administração, a rotina da atleta é dividida entre a faculdade e os treinos, que duram cerca de três horas e meia, de segunda a sábado. Com presença garantida em Pequim , o principal objetivo de Érika é aprimorar sua técnica. "Nas lutas, sou muito agressiva, gosto de ir para cima. A minha condição física está muito boa, mas preciso ajustar e variar algumas técnicas", revela. Para isso, a judoca treina há dois anos com Floriano Almeida, ex-técnico da Seleção Brasileira Feminina de Judô. Além disso, ela estuda todos os golpes de suas adversárias, a maioria delas velhas conhecidas da brasiliense.

"Este ano levei na raça." A afirmação de Érika se refere às viagens desta temporada. Por causa de treinos e competições, a judoca teve de se deslocar a vários cantos do mundo, como exemplo, França, Áustria, Cuba, Japão e China. Em Brasília, de férias, desde a metade de dezembro e até o próximo dia 13, agora é tempo de "descansar a mente e o corpo".

Promessa de medalha
Depois de aproveitar os cuidados da mãe e a mordomia oferecida em casa, o ritmo tranqüilo dará lugar à correria diária. Na segunda quinzena do próximo mês, a atleta treinará em Portugal e, no início de fevereiro, participará de etapas da Copa do Mundo de Judô. A brasiliense lutará em Paris, no dia 2 de fevereiro, e logo em seguida estará nos tatames da Hungria.

A judoca espera, ainda, uma resposta da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) sobre sua participação nas etapas da Alemanha e da República Tcheca. Antes de embarcar, enfim, para Pequim, Érika voltará ao Distrito Federal. Ontem, a CBJ anunciou que a despedida da equipe olímpica — ainda indefinida, com a confirmação apenas de Érika e João Derly — ocorrerá em Brasília, em julho do ano que vem.

Apesar da data dos Jogos de Pequim ainda estar distante — do dia 8 até 28 de agosto de 2008 — a mãe de Érika já tem passagem comprada para o evento. Já sabe, inclusive, alguns itens básicos que levará na bagagem: apitos, terço, oração para todos os santos e muita disposição. "Vou torcer o tempo inteiro, deixar os chineses perdidos", brinca Lúcia.

Animada com a presença dos três filhos em casa — o caçula Yuri segue os passos da irmã Érika e também treina no Minas Clube — a policial civil mata as saudades dos pupilos. "Praticar judô em Brasília é muito caro. Não temos nenhum apoio. Lá em Minas é diferente, eles têm toda uma estrutura de treinos, moradia, e ajuda de custo para realizar viagens. Sinto falta, mas sei que é preciso estar lá. Quando estão em casa é maravilhoso. Aproveito mesmo. A energia da casa vira outra", explica a mãe coruja.

Admirada com a evolução de Érika no esporte, Lúcia aposta, ainda, em uma medalha olímpica. "Minha filha começou a praticar judô aos 12 anos. Três anos depois já fez resultados expressivos. E tenho certeza de que será a primeira medalhista olímpica", aposta.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Judô feminino está próximo de levar sete atletas a Pequim

Em 2007, no Pan do Rio, a equipe feminina de judô do Brasil superou pela primeira vez a equipe masculina no número de medalhas em uma edição do Jogos Pan-Americanos.

Foram sete contra seis. Já no Mundial, em setembro, no Rio, a expectativa era animadora, mas as meninas do Brasil não conquistaram nenhuma medalha contra quatro dos homens.

Em 2008, os desafios das mulheres serão maiores: conquistar o primeiro pódio olímpico desde o início das disputas femininas do judô, em Barcelona-92, e levar uma equipe completa (sete judocas), o que não aconteceu nas duas últimas edições das Olimpíadas.

"Já temos garantidas seis categorias femininas e perto de garantir a sétima. Temos boas chances de medalhas com a Érika Miranda [até 52kg], Danielle Zangrando [até 57kg], Mayra Aguiar [até 70kg] e Edinanci Silva [até 78kg]", afirmou Ney Wilson, diretor da Confederação Brasileira de Jud

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

FELIZ NATAL!!!

FELIZ NATAL PARA TODOS VOCÊS!

MUITA PAZ E AMOR!!!!

Putin é a estrela de DVD de judo

 presidente russo, Vladimir Putin, é a estrela de um DVD instrutivo de judo que será lançado no início do ano que vem, noticia a BBC.

Putin, o mais famoso cinturão-preto que já passou pelo Kremlin, aparecerá no DVD ao lado do campeão olímpico japonês Yasuhiro Yamashita, segundo informou o próprio líder russo.

«Desportos como o judo ensinam sobre o respeito mútuo. Respeito pelo nosso rival, tendo em conta que o adversário que parece fraco pode criar resistência e até vencer-nos se perdermos a concentração», disse.

O DVD acompanha um manual de judo a sair a público em Janeiro ou Fevereiro de 2008. Numa cerimónia em São Petersburgo, Putin brincou ao comentar a notícia de que Yamashita treinaria a equipe de judocas chineses que participarão da próxima Olimpíada, no ano que vem, em Pequim.

«Que ele venha treinar nossa equipa. Agora os nossos amigos chineses vencerão tudo», afirmou Putin. Há dois anos, ele e Yamashita participaram de uma demonstração de judo em São Petersburgo.

Desde sua eleição, em 2000, que o presidente participa em competições de judo e demonstra as suas habilidades em outros desportos, como o esqui. A imagem contrasta com a de seu predecessor, Boris Ieltsin, que sofria de problemas decorrentes do álcool, e tem resultado junto da população russa. Cerca de 200 mil pessoas praticam o desporto na Rússia, de acordo com a associação russa de judocas

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Presidente da CBJ elogia Lula por apoio ao esporte


Brasília (DF) - O mandatário da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley, elogiou o apoio do presidente Luís Inácio Lula da Silva ao esporte, em um encontro nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), no qual o líder brasileiro, acompanhado do ministro dos esportes, Orlando Silva, recebeu uma delegação de 16 pessoas da CBJ.

O dia começou com Wanderley se reunindo com a direção da Infraero, que patrocina a CBJ desde 2005, para o acerto da renovação do contrato. Logo depois, a delegação do Brasil se encontrou com o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Otávio, e em seguida rumaram para o Palácio do Planalto.

Na solenidade Paulo Wanderley agradeceu o governo Lula pelo apoio ao judô e entregou-lhe uma placa de reconhecimento pela realização do Campeonato Mundial de Judô, no último mês de setembro, no Rio de Janeiro (RJ).

"Nunca um Presidente fez tanto pelo esporte brasileiro como Lula", disse Paulo Wanderley.Lula, por sua vez, afirmou que fará o possível para fornecer as condições ideais para o judô brasileiro se preparar para os Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim.

Parceria quer construir maior centro de treinamento de judô do Brasil

Uma parceria entre o Ministério do Esporte, a Federação de judô do estado do Rio de Janeiro e o Comando da 1ª divisão do Exército, do Ministério da Defesa, quer construir o maior centro de treinamento de judô do Brasil.

Na sexta-feira, as partes assinam um protocolo de intenções para a realização do projeto, na Vila Militar, em Deodoro, no Rio. O acordo será assinado às 16h, na sede administrativa do Complexo Esportivo de Deodoro.

Segundo a parceria, o Ministério do Esporte vai repassar recursos para a unidade militar responsável pela realização das obras. Depois da construção, o centro será cedido para a à Federação de Judô do Rio, responsável pela manutenção do local.

Segundo Djan Madruga, secretário nacional de esporte de alto rendimento, do Ministério do Esporte, as obras devem ser iniciadas em março de 2008.

"O Complexo Esportivo de Deodoro é um dos legados deixados pelos jogos Pan e Parapan-americanos e reúne as melhores condições para abrigar centros de treinamento de grandes dimensões", diz Madruga, lembrando que o local tem recebido grandes eventos esportivos.

O secretário ainda promete que a utilização dos espaços é uma das metas da secretaria, que busca o aproveitamento dos locais já existentes para a implantação de núcleos e centros de treinamentos em todo o país. "Nesse caso específico, o nosso objetivo é fazer de Deodoro um dos maiores Centros de Treinamento da América Latina", reitera Madruga.

Várias pessoas ligadas ao judô foram convidadas para a assinatura da parceria, como o técnico da equipe olímpica de judô em quatro Olimpíadas, Geraldo Bernardes, e os atletas pré-selecionados para os Jogos de Pequim Flávio Canto, João Gabriel Schlitter, Hugo Peçanha e Leonardo Leite.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Judô brilha na festa do Prêmio Brasil Olímpico

Numa noite de gala, o judô brasileiro fez a festa e por pouco não comemorou a "Tríplice Coroa" no Prêmio Brasil Olímpico, evento organizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) no Teatro Municipal do Rio de Janeiro na noite da última segunda-feira. O treinador Luiz Shinohara foi escolhido como o melhor técnico de 2007 pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Victor Penalber venceu como destaque das Olimpíadas Escolares. O campeão mundial Tiago Camilo foi superado pelo nadador Thiago Pereira na votação popular para o Atleta do Ano.

"Estou feliz por 2007 e o prêmio serve como estímulo para mim. Não digo que estou realizado porque isso parecia que encerrei minha carreira. Me sinto realizando meus sonhos da minha vida. Foi um ano perfeito para mim e agora é começar 2008 focado, com a cabeça tranquila. E que seja um ano positivo", disse Tiago.

"Me sinto orgulhoso e feliz, mas este também é um prêmio pelo trabalho da comissão técnica e do COB, que não mediram esforços pelo judô. Neste ano, os atletas ganharam muita confiança e isso é um incentivo para Pequim", afirmou Jun.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Judô se prepara para noite de gala do Prêmio Brasil Olímpico

O judô brasileiro terá uma noite de comemoração nesta segunda-feira, quando acontece o Prêmio Brasil Olímpico. O campeão mundial Tiago Camilo concorre com o nadador Thiago Pereira e o ginasta Diego Hypólito ao troféu de Melhor Atleta de 2007. Os três atletas foram indicados por um colégio eleitoral composto por profissionais do esporte, dirigentes e jornalistas.

O judô nacional, que teve um ano brilhante com 13 medalhas nos Jogos Pan-Americanos e três ouros no Campeonato Mundial, já tem dois prêmios garantidos na festa do esporte brasileiro. O de melhor técnico, com Luiz Shinohara, e de destaque das Olimpíadas Escolares de 15 a 17 anos, com Victor Penalber.
 
"O troféu de melhor técnico do Prêmio Brasil Olímpico é um reconhecimento importante para o judô brasileiro. Tivemos um ano excepcional com um bom desempenho nos Jogos Pan-americanos Rio 2007 e principalmente no Campeonato Mundial, quando superamos todas as expectativas. É uma honra receber esse prêmio, principalmente por vir do Comitê Olímpico Brasileiro, entidade que representa todas as modalidades esportivas do país. Fico extremamente feliz por ter meu trabalho reconhecido e gostaria de dividir essa honra com toda minha comissão técnica. É a premiação máxima que qualquer treinador pode alcançar", comemorou o treinador, há cinco anos no comando da equipe masculina de judô do Brasil.

Em sua nona edição - a primeira ocorreu em 1999, em São Paulo - o Prêmio Brasil Olímpico já se consolidou como a maior festa do esporte brasileiro. Este ano o Prêmio terá como tema central os Jogos Pan-americanos Rio 2007. Outra novidade foi a criação do Troféu Maria Lenk, em homenagem à maior atleta da história da natação brasileira, falecida em 16 de abril passado. O troféu será oferecido este ano a uma atleta que ajudou a construir a história do esporte feminino no Brasil e que represente os valores deixados por Maria Lenk, como espírito de participação e coletividade, civismo e amor ao esporte. Esta premiação segue o mesmo conceito do Troféu Adhemar Ferreira da Silva, instituído em 2001.

Este ano também serão instituídos troféus para os melhores atletas das Olimpíadas Universitárias e das Olimpíadas Escolares. As outras categorias de premiação serão Melhor Técnico, Melhor Atleta Paraolímpico (masculino e feminino), Troféu COI 2007 - Esporte e Promoção do Olimpismo Troféu Personalidade Olímpica do Ano.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Feras do judô em Maceió

 
Ampliar Foto
 
 
Os atletas Carlos Honorato (foto), João Gabriel Schlittler, Vânia Ishii e Edinanci Silva são algumas das estrelas do judô brasileiro que estarão em Maceió neste sábado para participar da sétima edição do Projeto Atleta Solidário. O evento será realizado no Ginásio Tenente madalena, na Cambona, a partir das 8h, sendo solicitada apenas a doação de um quilo de alimento não poarecível, cuja arrecadação será doada a instituições de caridades.

Hoje começa a fase de treino solidário, realizado pela Federação Alagoana de Judô – Faju com o objetivo de arrecadar mais alimentos para o projeto.

Os treinos acontecem até quinta-feira, das 14 às 19h30, no Ginásio do Colégio Batista Alagoano A cada dia de treino o atleta de qualquer clube precisa levar 1 kg de alimento não perecível. O treino é comando pelo diretor técnico da federação, prof. Julio Edgard.

A festa de encerramento, que marcará o congraçamento dos participantes, será no domingo no Maikai Show Bar.  .

domingo, 9 de dezembro de 2007

Luciano Correa é bronze na Jigoro Kano

Medalha de ouro no Campeonato Mundial do Rio de Janeiro e no Pan 2007, Luciano Corrêa (-100kg) conquistou o bronze na Copa Jigoro Kano, neste domingo, no Japão. Já João Gabriel (+100kg), perdeu a disputa do terceiro lugar e terminou na quinta colocação.

Com este resultado, o saldo do Brasil na Copa Jigoro Kano 2007 é de dois bronzes, já que no último sábado Pedro Guedes terminou em terceiro entre os leves (-73kg). Desde 1996 que o país não conquistava uma medalha na tradicional competição japonesa.

Campo-grandense ganha ouro com judô no Chile

 

A judoca campo-grandense Ana Carla Grincewicus, do Colégio Sealp, conquistou nesta quinta-feira (dia 6), em La Serena, no Chile, a medalha de ouro nos Jogos Escolares Sul-Americanos.

A conquista é inédita para o judô de Mato Grosso do Sul, como revelou agora há pouco ao Midiamax o vice-presidente da Confederação Brasileira de Judô e presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esporte) professor João Rocha.

Segundo ele, o judô brasileiro garantiu até agora na competição seis medalhas de ouro. A disputa na modalidade é a primeira a ser encerrada nos Jogos Escolares Sul-Americanos que prosseguem até este domingo (dia 9). Campo Grande ainda participa das disputas do  atletismo e do tênis de mesa. 

sábado, 8 de dezembro de 2007

Treinamento de força no judô


Nas competições atuais, o alto nível do judô é resultado do desenvolvimento das habilidades técnicas, táticas e psicológicas apoiadas pelas capacidades motoras condicionadas – resistência cardiovascular-respiratória, força muscular e flexibilidade, principalmente. 1 O rendimento inadequado dessas capacidades pode interferir na organização dos movimentos que dependem de habilidade e capacidade de coordenação.

A força é uma qualidade muscular que se manifesta de maneiras distintas em função das necessidades da ação. A manifestação ativa da força é composta pelas forças: máximas, rápida e resistente. 11

Pulkinen, 3 considera a força como o principal componente do sucesso na execução técnica de um dado movimento, entre as demandas físicas requeridas durante o combate do judô.

A força demonstra a sua importância, durante o combate, nos momentos iniciais de desequilíbrio que antecedem a execução da técnica ( kuzushi ), onde a passagem da contração estática para a dinâmica, em máxima velocidade, é fator tático contra o adversário; ou ainda quando, previamente ao kusushi , é realizado um deslocamento ( shintai ). O aproveitamento do momento de menor resistência do corpo para executar uma puxada com a máxima força e velocidade, 4 caracteriza o princípio da máxima eficiência na utilização energética, prerrogativa conceitual dos princípios do Judô defendido por Jigoro Kano. 5,6

Entretanto, quais programas de treinamento de força contra-resistência potencializariam ações técnicas no judô?

Tomando como ponto de partida os tipos de ações que o músculo realiza, os modelos de treinamento existentes apresentam propostas de ganhos de força através de exercícios contra-resistência de características isométricas, isotônicas e isocinéticas (concêntrico-concêntrico ou concêntrico excêntrico).

Como pôde ser observado, a musculação tradicional passa a servir de referência para a maioria das pesquisas sobre força contra-resistência. Da mesma forma ela tem sido utilizada como meio de treinamento para obtenção da força requerida pelos judocas.

Lembrando que no judô as manifestações e ações musculares agem em uma constante sobreposição e que procedimentos diferentes de treinamento de força – isométrica e isocinética, por exemplo – são caracterizados pela alta especificidade dos efeitos – onde o treinamento isométrico aumenta a força estática enquanto o isocinético aumenta a força dinâmica (17) – poderíamos supor que outros meios poderiam ser empregados no treinamento promovendo, conseqüentemente, melhoras substanciais da força em judocas.

No trabalho apresentado por Baker, 18 com Levantamento de Peso Olímpico, foi avaliado que os movimentos pertinentes à modalidade incrementam mais a altura do salto vertical do que os outros meios de treinamentos de força.

Tendo em vista as características multiarticulares, intra e inter-musculares e de alta velocidade encontradas nos movimentos de arranco e arremesso, poderíamos supor que tal meio pode vir a influenciar na eficácia das técnicas individuais de judocas pelo aumento da ação muscular requerida.

Toda adequação do treinamento físico deve ser realizada em função dos objetivos da modalidade que é praticada e com a fase de treinamento . A maioria dos meios e métodos propostos para judô não respeita as formas específicas de manifestação da força durante um combate e, menos ainda, as fases em que cada uma poderia ser explorada, de tal forma que devemos considerar que, em atletas com nível avançado, o correto emprego metodológico de treinamento contra-resistência poderia resultar na potencialização das técnicas de projeção.

O Judô, enquanto atividade humana de representatividade mundial, ainda apresenta muitas lacunas que, por muitas vezes, só servem pra aguçar nosso desejo em buscar mais conhecimento. As comunidades científicas e práticas têm um vasto campo a ser explorado e, para isso, devem unir-se na criação de mecanismos interativos e, assim, contribuir efetivamente para o desenvolvimento desse esporte.

Este á apenas um resumo do assunto, o artigo na íntegra com as devidas referências encontra-se dísponível em formato .pdf na seção Biblioteca ( clique aqui!).
 

Nutrição e as nesessidades especiais dos judocas

NUTRIÇÃO E AS NECESSIDADES ESPECIAIS DOS JUDOCAS
por Guilherme Artioli e S érgio Oliveira

Os atletas têm, em geral, necessidades nutricionais diferentes das outras pessoas. Tais necessidades podem variar de acordo com a modalidade, com o regime ou fase de treinamento e com o calendário de competições.

No judô, assim como em outras modalidades de combate, as competições são divididas em categorias de peso, com o objetivo de equilibrar as disputas. Todavia, é muito comum que atletas reduzam significativa quantidade de peso poucos dias antes das competições para lutar em uma categoria mais leve 1 . Os métodos geralmente utilizados para diminuir o peso são: restrição alimentar e hídrica severas, uso de agasalhos durante o treino, aumento do volume do treinamento e até ingestão de diuréticos e laxantes ou indução de vômitos 2 . Apesar dessas práticas serem perigosas à saúde dos atletas, muitos as iniciam de forma bastante precoce, aproximadamente aos 14 anos de idade 3 .

Para manter um estado de nutrição adequado, basta que o atleta consuma uma dieta equilibrada em termos de macronutrientes, ou seja, basta que ele consuma cerca de 60% do total de calorias ingeridas de carboidratos, 15% de proteínas e 25% de gorduras. Os micronutrientes (vitaminas e minerais) também devem ser consumidos de acordo com as recomendações diárias de ingestão.

Os atletas devem, contudo, estar atentos ao peso corporal e à composição corporal durante toda a temporada , de modo que não seja necessário reduzir grande quantidade de peso antes das competições. Para tanto, o total de calorias ingeridas deve ser muito bem controlado.

Em vista disso, é extremamente aconselhável que os atletas procurem a orientação de nutricionistas, pois somente esses profissionais estarão aptos a prescrever uma dieta adequada em termos de quantidade de calorias e micronutrientes, e distribuição dos macronutrientes.

Caso seja realmente necessário reduzir o peso para uma competição, recomenda-se que não se reduza quantidade superior a 2% do peso corporal 4 , e que a redução seja gradual (i.e, máximo de 1 kg por semana) 5 . Durante o período de diminuição do peso, a dieta deve ser muito rica em carboidratos, com o consumo superior a 60% do total de calorias ingeridas 5 , e o consumo de aminoácidos de cadeia ramificada pode evitar a perda de massa magra e auxiliar a perda de gordura 6 . Se houver um lapso de tempo entre a pesagem e o início da competição, o atleta deve consumir apenas carboidratos durante esse período, pois esse procedimento acelera a recuperação do desempenho anaeróbio 7 . A ingestão de 320 g de glicose combinada com 30 g de creatina também pode auxiliar o retorno do desempenho aos valores normais após a pesagem 8 .

É preciso, entretanto, reforçar a idéia de que os atletas devem lutar em categorias que, de fato, condigam com sua estrutura física. Caso contrário, o judoca que quiser manter seu peso próximo ao limite da categoria terá que consumir uma dieta muito aquém de suas necessidades energéticas. Isso pode levar à queda no desempenho e a traços de desnutrição 9,10 . Ou então, caso o atleta decida reduzir o peso a poucos dias da competição, ele terá de utilizar métodos de perda rápida de peso, e estará sujeito aos seguintes problemas: 1) alteração na concentração de alguns hormônios, como aumento do GH e diminuição da testosterona 9 , 2) diminuição do fluxo sangüíneo renal e do volume de filtração sangüínea nos rins 11 , 3) aumento da perda de eletrólitos 12 , 4) diminuição da atividade do sistema imunológico 13 , 5) interrupção temporária do crescimento 14,10 , 6) piora do estado de humor 15 , 7) queda de eficiência do sistema cardiorrespiratório 16 , 8) redução do conteúdo e da taxa de utilização do glicogênio muscular 17,18 , 9) aumento da temperatura corporal e dificuldade de termorregulação 19 , e 10) diminuição significativa de diversos parâmetros do desempenho 17,20,21,22 .
 

Guedes entra para a história do judô do país


Mesmo sem os campeões mundiais João Derly e Tiago Camilo, machucados, o judô masculino voltou a brilhar neste sábado. Novato na seleção, o peso leve Pedro Guedes ficou com a medalha de bronze em uma das mais tradicionais competições da modalidade, a Copa Jigoro Kano, disputada no Japão. Esta foi a primeira medalha do país e apenas a sétima na história do torneio, que já teve as medalha de bronze de Henrique Guimarães (1996), Fulvio Myata (1996), Douglas Vieira, Aurélio Miguel, Rogério Cherobim (1986) e o ouro de Sérgio Pessoa (1986).

Na disputa do bronze, Pedro passou pelo japonês Yusuke Kanamuru com um koka no golden score, prorrogação em que o primeiro lutador que pontuar fica com a vitória. Para chegar à disputa do terceiro lugar, Pedro primeiro venceu o eslovaco Filip Soska, depois passando por Shokrl Muminov, do Ubequistão. No terceiro combate, porém, Guedes foi derrotado pelo japonês Masahiko Otsuka, indo para a repescagem. No caminho para o bronze, o brasileiro venceu o mongol Sayn Nyam-Ochir e superou o japonês Masato Inazawa, antes de decidir a medalha contra Kanamuru.

Os demais brasileiros não medalharam e o destaque foi a jovem Mayra Aguiar, da categoria médio (-70kg). Mayra ficou com a sétima colocação. Hugo Pessanha (-90kg) e Danielli Yuri (-63kg) foram eliminados nas primeiras lutas e não obtiveram colocação.

Na estréia da equipe brasileira, na última sexta, Charles Chibana, da categoria ligeiro, venceu por WO o holandês Ruben Houkes, na primeira rodada e, em seguida, o judoca de Macau Fushuko Nagata, por ippon. Na terceira luta, Chibana perdeu para o francês Cyril Soyer e na repescagem sofreu mais uma derrota, desta vez para o atleta japonês Fukuoka Masaaki. Já no pesado feminino, Priscila Marques perdeu a primeira luta para a japonesa Mai Tateyama e, na repescagem, foi superada pela francesa Anne Mondiere.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Revelação brasileira no Judô será homenageado no Prêmio Brasil Olímpico

Classificado para a fase final do projeto olímpico para Pequim 2008, o carioca Victor Penalber, uma das revelações do judô brasileiro, será homenageado no Prêmio Brasil Olímpico como destaque masculino das Olimpíadas Escolares concedido pelo COB.

Num ano no qual o judô verde-amarelo fez história nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e no Campeonato Mundial do Rio, Victor, de 17 anos, será o segundo judoca em destaque na principal premiação do esporte brasileiro. O campeão mundial Tiago Camilo concorre ao prêmio de melhor atleta do ano.

Seleção de judô vai ao Japão sem Derly e Polzin

A seleção brasileira de judô embarca para o Japão na próxima segunda-feira, para a Copa Jigoro Kano, sem João Derly e Daniela Polzin. Lesionados e ainda em recuperação, os dois judocas foram poupados do torneio, que é um dos mais tradicionais do esporte.

No total, são esperados 78 países para as lutas que vão de 7 a 9 de dezembro. A seleção brasileira de judô será representada no evento por Charles Chibana (-60kg), Pedro Guedes (-73kg), Tiago Camilo (-81kg), Hugo Pessanha (-90kg), Luciano Correa (-100kg), João Gabriel Schlittler (+100kg), Érika Miranda (-52kg), Danielle Zangrando (-57kg), Danielli Yuri (-63kg), Mayra Aguiar (-70kg) e Priscila Marques (+78kg).

"Lutar uma competição de judô na Japão é para um judoca a mesma sensação que um jogador de futebol sente ao disputar uma partida de futebol no Maracanã. É o país onde nosso esporte surgiu e, com certeza, será um evento especial", diz Hugo Pessanha.

João Gabriel Schlittler, que venceu o japonês Kosei Inoue no Campeonato Mundial do Rio de Janeiro, já ficou bastante conhecido no Japão. A imprensa daquele país veio ao Brasil em outubro conhecer e acompanhar o dia-a-dia do brasileiro que havia derrotado na disputa da medalha de bronze o campeão olímpico e tricampeão do mundo.

"Foi curiosa a reação dos japoneses. Tenho certeza de que muita gente lá estará curiosa para me ver lutar. Com certeza seria incrível uma nova luta com o Inoue no Japão. O ano foi muito puxado, mas valeu à pena. Ter medalhado nos Jogos Pan-Americanos e no Mundial será sempre inesquecível", diz João Gabriel.

A Copa Jigoro Kano encerra a temporada 2007 do judô brasileiro. Neste ano, o Brasil conquistou 13 medalhas nos Jogos Pan-Americanos, três ouros no Campeonato Mundial do Rio de Janeiro e um bronze, a prata no Campeonato Mundial de Equipes disputado na China e a conquista da Super Copa do Mundo de Hamburgo pela equipe feminina.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

COB elege Shinohara como melhor técnico

Pela primeira vez em nove edições do Prêmio Brasil Olímpico, o Troféu de Melhor Técnico do Ano será entregue a um profissional do judô. Em 2007 o Comitê Olímpico Brasileiro homenageará o trabalho de Luiz Junite Shinohara à frente da Seleção Brasileira Masculina de Judô. Aos 53 anos, Shinohara comandou o judô brasileiro no melhor ano da história da modalidade. Com seis medalhas no judô masculino nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, quatro no Campeonato Mundial do Rio de Janeiro e o vice-campeonato mundial por equipes, na China, o Brasil consolidou-se definitivamente como uma das potências na modalidade.

Shinohara, que está há cinco anos no comando da equipe masculina, receberá o seu troféu na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico 2007, que será realizada no dia 17 de dezembro, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

- O troféu de melhor técnico do Prêmio Brasil Olímpico é um reconhecimento importante para o judô brasileiro. Tivemos um ano excepcional com um bom desempenho nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e principalmente no Campeonato Mundial, quando superamos todas as expectativas. É uma honra receber esse prêmio, principalmente por vir do COB, entidade que representa todas as modalidades esportivas do país. Fico extremamente feliz por ter meu trabalho reconhecido e gostaria de dividir essa honra com toda minha comissão técnica. É a premiação máxima que qualquer treinador pode alcançar - comemora, por meio de comunicado do COB.
Criado sob a doutrina do judô clássico de Jigoro Kano, Luiz Shinohara conviveu desde pequeno com os tatames. Luiz é filho do lendário Massao Shinohara, fundador da academia Shinohara. Antes mesmo dos clubes investirem no judô, Massao Shinohara ensinava amigos japoneses e alguns jovens, entre eles um aluno que em pouco tempo se tornaria um dos maiores judocas da história do país, Aurélio Miguel, que depois conquistou duas medalhas olímpicas.

Com essa base, Luiz Shinohara chegou à seleção brasileira como atleta, tendo destaque em Jogos Pan-Americanos. Nos Jogos do México-75 foi medalha de bronze. Em San Juan-79 conquistou o ouro e em Caracas-83 foi prata. Ao lado de Flavio Canto, Shinohara é o único judoca brasileiro com este desempenho em Jogos Pan-americanos.

Em 2002, Shinohara assumiu a comissão técnica da Seleção Brasileira masculina de judô e com ela aumentou ainda mais sua coleção de títulos. Ao longo dos últimos cinco anos foram oito medalhas em Campeonatos Mundiais, duas em Jogos Olímpicos e 12 em Jogos Pan-Americanos.

- Fomos perseverantes em busca dos resultados e hoje o Brasil é uma das grandes forças do judô mundial. O Brasil está completamente inserido como uma das grandes potências do judô mundial. A motivação dos atletas está alta depois do desempenho nesse ano - afirma Shinohara, nascido em Embu, interior de São Paulo.

Já projetando o futuro, o treinador vê com bastante otimismo os próximos passos da seleção brasileira de judô.

- Agora o desafio é potencializar os treinamentos e proporcionar as melhores condições para alcançarmos excelentes resultados nos Jogos Olímpicos de Pequim - diz o técnico, que explica um pouco do seu segredo:

- Eu trabalho puramente a técnica dos atletas. Procuramos assimilar as características próprias de nossos judocas com a competitividade do judô europeu

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ishii e Canto mantêm geração de Atenas viva em seletiva do judô

Ishii e Canto mantêm geração de Atenas viva em seletiva do judô
 

A última seletiva do judô em confronto direto para Pequim-08 sepultou o sonho olímpico de mais da metade dos veteranos de Atenas-2004. Só os meio-médios Flávio Canto e Vânia Ishii venceram. Daniel Hernandes, Mário Sabino e Carlos Honorato, derrotados na disputa realizada em Uberlândia, estão fora da Olimpíada.

Dos principais nomes, a única que teve uma trajetória tranqüila foi Ishii, campeã do Pan-99. Ela imobilizou duas vezes Amanda Cavalcante, ganhando as duas lutas da melhor de três por ippon. "Estes anos foram ruins para mim, mas aprendi bastante", afirmou a judoca, que, pela primeira vez em 12 anos perdeu o posto de titular.

"Espero que eu e o Flávio nos classifiquemos para Pequim, para manter a cota de atletas com mais de 30 anos de idade no time", brincou a atleta.

Canto, bronze nos últimos Jogos Olímpicos, sofreu para avançar. Surpreendido por Felipe Braga, 20, na primeira luta, o carioca --que apressou a recuperação de contusão sofrida no Pan para lutar a seletiva-- precisou ir até a prorrogação do terceiro confronto.

Suas disputas com o atleta de Brasília foram muito acirradas. Canto investia no seu forte jogo de chão, tentando táticas de sacrifício que o rival defendia com eficiência.

Nesse ritmo, o medalhista olímpico se desgastou, pois mesmo quando ele conseguia encaixar posições de imobilização, Braga dava um jeito de se livrar das chaves. Até que, a menos de dois minutos do final do golden score do terceiro confronto, Canto conseguiu a imobilização decisiva, que manteve vivo seu sonho olímpico.

"Sabia que ia ser duro. E foi muito. Tenho a tradição de sofrer muito em todas as seletivas de que participo. Às vésperas de Atenas, meu pai precisou colocar seis pontes de safena no coração. Cinco delas devem ter sido geradas pelas minhas seletivas. Sempre começo perdendo, e não consigo mudar isso", declarou o judoca.

Outro confronto que precisou dos três combates para definir o sobrevivente foi o do meio-pesado masculino (até 100 kg), entre Mário Sabino, bronze no Mundial de 2003, e Leonardo Leite, do Flamengo.

Leite ganhou a primeira por decisão unânime dos juízes, após dez minutos de luta em que o placar só foi alterado por punições. No segundo embate, Sabino venceu por wasari.

A luta decisiva teve a tônica da primeira, com os dois na defensiva. No golden score, porém, Leite foi mais agressivo e, novamente, convenceu os três juízes de que foi melhor, vencendo "na bandeira".

Daniel Hernandes não conseguiu opor a mesma resistência a Walter Santos, no peso pesado. O veterano de Atenas e Sydney sofreu um wasari (a segunda maior pontuação) no confronto inicial e, na segunda luta, quando vencia, foi surpreendido com um rápido contragolpe e caiu de ippon.

Já entre os médios, Honorato nem sequer se apresentou para lutar. Ele sofreu uma virose e não conseguiu reunir condições físicas para competir. Assim, Eduardo Santos, que venceu as duas, e Hugo Pessanha se classificaram nos 90 kg.

sábado, 24 de novembro de 2007

HERNANDES TAMBÉM FORA

AFP
Hernandes em ação em Atenas-04

Daniel Hernandes é outro veterano de Olimpíadas fora dos Jogos de Pequim. O judoca paulista perdeu as duas lutas que disputou com Walter Santos, a segunda por ippon, e ficou fora da seleção brasileira na categoria pesado (acima de 100 kg). Hernandes esteve nas Olimpíadas de 2000, em Sydney, e de 2004, em Atenas, mas jamais subiu ao pódio. O melhor resultado dele foi a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003. Neste ano, ele disputou o Mundial na categoria absoluto, que não está no programa olímpico, e terminou em quinto lugar. Walter Santos, por sua vez, disputará agora a vaga de titular com João Gabriel Schilittler, que foi bronze no Mundial. A decisão será baseada na atuação dos atletas em torneios internacionais.

Prata em Sydney, Honorato está fora das Olimpíadas de 2008

Dono de uma medalha de prata olímpica, conquistada em Sydney-2000, Carlos Honorato está fora dos Jogos de Pequim, em 2008. Por causa de uma virose, contraída na noite de sexta-feira, o judoca desistiu de competir na seletiva nacional, que acontece neste sábado, em Uberlândia (MG).
Honorato disputava as vagas de titular e reserva da seleção com Eduardo Santos e Hugo Pessanha. Dessa forma, os concorrentes do veterano, de 33 anos de idade, vão disputar a vaga de titular da categoria médio (até 90 kg) durante torneios internacionais em 2008 -a vitória na seletiva foi de Santos.

Honorato, que também ganhou medalha de bronze no Mundial de Osaka, em 2003, não vinha em boa fase desde as Olimpíadas de Atenas, em que teve desempenho decepcionante e perdeu duas lutas para adversários inexpressivos.

Neste ano, Honorato era reserva da seleção, mas, por causa de uma lesão no joelho de Hugo Pessanha, ganhou o direito de disputar o Mundial, no Rio de Janeiro. Entretanto, o judoca paulista não foi bem e perdeu em sua primeira luta, dando adeus às chances de medalha.

Antes do Mundial, ele havia sido afastado pela comissão técnica brasileira dos Jogos Pan-Americanos para recuperar a boa forma física. Então, foi substituído por Tiago Camilo, que subiu de categoria e conquistou o ouro. Flávio Canto herdou a vaga de Camilo entre os meio-médios (até 81 kg), mas se lesionou no meio da competição.

A seletiva deste sábado definiu mais cinco nomes nomes para a disputa o processo olímpico. São eles Denílson Lourenço (até 60 kg), Victor Penalber (até 73 kg), Flávio Canto (até 81 kg), Leonardo Leite (até 100 kg) e Walter Santos (acima de 100 kg).

Na categoria até 66 kg, Leandro Cunha foi o vencedor, mas ficará como reserva da seleção, pois João Derly, campeão mundial e dos Jogos Pan-Americanos, já havia se garantido nos Jogos de 2008.

No feminino, se classficaram para a disputa por vaga na Olimpíada Sarah Menezes (até 48 kg), Ketleyn Quadros (até 57 kg), Vânia Ishii (até 63 kg), Maria Portela (até 70 kg), Claudirene Cesar (até 78 kg) e Aline Puglia (acima de 78 kg). Andressa Fernandes foi a vencedora da categoria até 52 kg, mas será reserva, pois Érika Miranda já tinha garantida a vaga em Pequim por ter sido vice no Pan e quinto colocada no Mundial.

Mario Sabino perde seletiva e põe fim à carreira na seleção


Mario Sabino, que disputou as duas Olimpíadas passadas, não tem mais chance de competir em Pequim-2008. O judoca, que atua na categoria meio-pesado (até 100 kg), perdeu, neste sábado, a seletiva nacional, realizada em Uberlândia (MG), em um duelo com Leonardo Leite.
Todas as três lutas entre os judocas foram bastante truncadas e sempre decididas no "golden score". Sabino, de 35 anos, só venceu a segunda. A terceira foi para a decisão dos juízes, que sacramentaram o triunfo de Leite e a aposentadoria de Sabino no time nacional.

"Eu já vinha com esse plano desde as Olimpíadas de Atenas e sabia que essa seria minha última seletiva em seleção", afirmou o judoca, que também é policial militar, em entrevista à emissora "Sportv".

"É um momento difícil, mas não dá para lutar contra o relógio e, contra a molecada, começo a sentir bastante", explicou Sabino, que não subiu ao pódio em nenhuma das Olimpíadas que disputou e teve como melhor resultado na carreira o bronze no Mundial de Osaka, em 2003.

Classificado para o processo olímpico, Leonardo Leite terá uma missão ingrata. Seu adversário na disputa pela vaga em Pequim será Luciano Corrêa, que acabou de se sagrar campeão mundial. A decisão será baseada no desempenho de ambos os atletas em torneios internacionais em 2008.

A seletiva deste sábado definiu mais quatro nomes para a disputa o processo olímpico. São eles Denílson Lourenço (até 60 kg), Victor Penalber (até 73 kg), Flávio Canto (até 81 kg) e Walter Santos (acima de 100 kg).

Eduardo Santos venceu Hugo Pessanha na seletiva da categoria (90 kg), mas ambos disputarão a classificação para Pequim, já que o lugar de titular da seleção estava vago. Na categoria até 66 kg, Leandro Cunha foi o vencedor, mas ficará como reserva da seleção, pois João Derly, campeão mundial e do Pan, já se garantiu nos Jogos de 2008.

No feminino, se classficaram para a disputa por vaga na Olimpíada Sarah Menezes (até 48 kg), Ketleyn Quadros (até 57 kg), Vânia Ishii (até 63 kg), Maria Portela (até 70 kg), Claudirene Cesar (até 78 kg) e Aline Puglia (acima de 78 kg). Andressa Fernandes foi a vencedora da categoria até 52 kg, mas será reserva, pois Érika Miranda já tinha garantida a vaga em Pequim por ter sido vice no Pan e quinto colocada no Mundial.

Tiago Camilo - Final do Mundial 2007




Uma luta foi a tv que telivisionou. A outra foi filmada no local da luta, no ginasio.


Outra luta sensacional do Tiago. Belissimo achado!

Tiago Camilo - Final do Pan 2007



Embora eu goste muito do Flavio Canto, esse Tiago Camilo é um fenomeno. Se el continuar nessa boa forma, ele atropelará nas Olimpiadas de 2008.

Ele é sensacional!

Canto passa mal, mas dá passo para Pequim

Bronze nas Olimpíadas de Atenas (2004), Flávio Canto deu um árduo passo rumo aos Jogos Olímpicos de Pequim. Neste sábado, em Uberlândia, o carioca passou mal após lutar contra Felipe Braga. Com a vitória, ele e outros 13 judocas se garantiram no processo seletivo olímpico, juntando-se aos titulares da seleção brasileira. A decisão sobre quem representará o Brasil, no entanto, deve ser apenas após Campeonato Pan-Americano, em abril. Canto disputará vaga com Tiago Camilo.

Flávio e Felipe fizeram um duelo equilibrado, que só foi decidido com um wazari no Golden Score da última luta. Canto, que voltou a lutar há pouco tempo - lesionou o ombro antes do Pan -, passou mal após o confronto e precisou ser atendido no tatame. Ele disse que agora o momento é de descanso.
 
 Na China, durante o Mundial de Equipes, eu senti que não estava bem fisicamente, mas hoje tive a sensação que estou realmente longe do meu ideal. Vivemos um dia especial para o judô brasileiro. Jovens surgindo e ganhando seu espaço e nomes que fizeram história, como Mário Sabino, dizendo adeus à seleção. Agora vou tirar alguns dias de férias e voltar zerado para os eventos na Europa em 2008 - diz o judoca, lembrando da desclassificação de nomes importantes do judô brasileiro, como Daniel Hernandes, o próprio Mário Sabino e o medalhista olímpico Carlos Honorato.

Honorato, prata nos Jogos de Sidney, não chegou a participar da seletiva de hoje. Ele passou mal na noite de sexta-feira e não compareceu, comunicando à comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô sua desistência do evento.

- Foi o momento de pensar na minha saúde. Não poderia disputar a seletiva debilitado e quem sabe isso não foi um sinal para que eu tomasse a decisão certa. Queria muito ir a minha terceira olimpíada, mas infelizmente esse sonho acabou - diz o judoca

 Vânia Ishi se classifica

 

No feminino, o destaque foi a vitória da experiente Vânia Ishi. Ele precisou de apenas dois confrontos para derrotar Amanda Cavalcanti. Para Vãnia, a vitória premiou sua vontade de participar da competição.

- Tive que superar muita coisa para estar aqui, por isso a vitória de hoje foi uma vitória interna e fico feliz por vencer todas as dificuldades. A Amanda é uma menina que tem muito para crescer ainda e com certeza terá várias oportunidades - diz a judoca.

O feminino também teve uma outra baixa neste sábado. Assim como Honorato, a judoca Paloma Rocha passou mal e não competiu.

 

Confira os classificados e as duplas olímpicas:

 
-60kg Denilson Lourenço
-66kg Leandro Cunha
-73kg Victor Penalber
-81kg Flávio Canto
-90kg Eduardo Santos
-100kg Leo Leite
+100kg Walter Santos
-48kg Sarah Manezes
-52kg Andressa Fernandes
-57kg Ketleyn Quadros
-63kg Vania Ishii
-70kg Maria Portela
-78kg Claudirene Cesar
+78kg Aline Puglia 

Seleção Brasileira 2008 – Projeto Olimpíadas 2008

-60kg Alexandre Lee e Denilson Lourenço
-66kg João Derly e Leandro Cunha
-73kg Leandro Guilheiro e Victor Penalber
-81kg Tiago Camilo e Flávio Canto
-90kg Eduardo Santos e Hugo Pessanha
-100kg Luciano Correa e Leonardo Leite
+100kg João Gabriel e Walter Santos
-48kg Daniela Polzin e Sarah Manezes
-52kg Erika Miranda e Andressa Fernandes
-57kg Danielle Zangrando e Ketleyn Quadros
-63kg Danielli Yuri e Vania Ishii
-70kg Mayra Aguiar e Maria Portela
-78kg Edinanci Silva Claudirene Cesar
+78kg Priscilpa Marques e Aline Puglia

Brasil compete no Pan Infanto e Pré-Juvenil de Judô a partir desta sexta

 
O Brasil participará a partir desta sexta-feira do Campeonato Pan-Americano de Judô Infanto-juvenil e pré-juvenil, que será disputado na cidade de Cali, na Colômbia.

O evento terá a participação de aproximadamente 183 atletas de mais 11 países além do Brasil: Argentina, Venezuela, Colômbia, Equador, México, Porto Rico, Panamá, Uruguai, Peru, República Dominicana e Costa Rica.

Os judocas da classe infanto-juvenil lutarão nesta sexta, enquanto que os atletas do pré-juvenil lutarão no sábado. Os combates terão início às 10 horas. A delegação do Brasil, composta por 59 pessoas, participará do evento com 31 atletas.

No domingo os judocas participarão de um torneio internacional promovido pela Federação Colombiana de Judô. Nesta quinta-feira foi realizado um treinamento no local da competição, com a presença dos técnicos e judocas das duas classes.
 

Seletiva olímpica de judô agita Uberlândia neste sábado

Seletiva olímpica de judô agita Uberlândia neste sábado


São Paulo (SP) - A cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, viverá, neste sábado, um dia decisivo para 27 judocas brasileiros. Com alguns dos principais nomes do judô do Brasil, a Seletiva Nacional Olímpica definirá os nomes de quem ocuparão a segunda vaga para o processo classificatório dos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, no ano que vem.

Muitos medalhistas olímpicos, mundiais e pan-americanos estarão presentes para a disputa, que será em melhor-de-três confrontos. Alguns dos mais conhecidos judocas brasileiros são Flávio Canto, Carlos Honorato, Mário Sabino, Daniel Hernandes e Vânia Ishii.

Além deles, estão confirmados os nomes de algumas promessas do judô, como Sarah Gabriele, Andressa Fernandes e Felipe Braga, que terá pela frente o desafio de encarar Flávio Canto. "Estou concentrado e consciente do desafio. Sei que será muito duro, mas estou treinado e vou fazer minha parte. Por enquanto estou tranqüilo, mas não sei como será na hora", disse Felipe, de apenas 20 anos.

Apenas uma categoria – a pesado feminino – não haverá disputa, já que Viviane Oliveira desistiu do processo seletivo. Aline Puglia já se classificou automaticamente.

Duas categorias olímpicas já têm o judoca definido para as Olimpíadas de Pequim. A meio-leve masculina e feminina será representada por João Derly ( campeão mundial) e Érika Miranda, respectivamente.

Confira os confrontos da seletiva nacional:

FEMININO

Sarah Gabriele x Taciana de Lima (categoria -48 kg)
Juliene Ariecha x Andressa Fernandes (-52 kg)
Ketleyn Quadros x Mariana Barros (-57 kg)
Vânia Ishii x Amanda Cavalcante (-63 kg)
Márcia Lima x Maria Portela (-70 kg)
Claudirene César x Paloma Rocha (-78 kg)

MASCULINO

Denílson Lourenço x Charles Chibana (categoria -60 kg)
Leandro Cunha x Thiago Takara (-66 kg)
Pedro Guedes x Victor Penalber (-73 kg)
Flávio Canto x Felipe Braga (-81 kg)
Carlos Honorato x Eduardo Santos x Hugo Pessanha (-90 kg)
Leonardo Leite x Mario Sabino (-100 kg)
Daniel Hernandes x Walter Santos (+100 kg)

Estadual de Judô será domingo na Ulbra

Com a presença de mais de 500 judocas de 30 clubes do Estado do Rio Grande do Sul, será realizado no próximo domingo, no ginásio do Complexo Esportivo da Ulbra, o Campeonato Gaúcho de Judô, nas categorias Pré-Mirim, Mirim, Infantil, Infanto-Juvenil, Juvenil, Júnior, Sênior, Master, Super Master e Veteranos. A equipe de Judô do Sport Club Ulbra irá competir com 30 atletas, nas categorias Juvenil, Júnior, Sênior e Master. As competições serão realizadas simultaneamente em cinco Tatames, espalhados pelo ginásio.

 

Entre os destaques da competição, estarão os judocas da Ulbra Rochele Nunes, Ane dos Santos e Renan Nunes. As disputas serão realizadas a partir das 8h, com término previsto para às 16 horas, sem intervalos. As principais disputas das categorias Júnior, Sênior e Master serão realizadas no período matinal.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Judô: Dirigentes iniciam ações em Pequim


O judô brasileiro não foi a Pequim apenas para disputar o Mundial por Equipes. A menos de um ano para os Jogos Olímpicos de 2008, os dirigentes da Confederação Brasileira de Judô aproveitaram a oportunidade para estudarem o local onde será disputada a modalidade. E criticaram o tamanho do ginásio da Universidade de Ciência e Tecnologia da capital chinesa.

- Achei pequeno o ginásio, ele só tem espaço para 4.500 pessoas. Essa viagem serviu para estudarmos toda a área, para podermos dar uma boa estrutura aos nossos atletas durante os Jogos – garante o diretor-técnico da Confederação, Ney Wilson, que viajou acompanhado com o presidente da CBJ, Paulo Wanderley.

Entre os estudos feitos pela CBJ estão a localização das câmeras para filmar os adversários durante as disputas, além de o pedido de autorização para esse tipo de filmagem. Ney Wilson não chegou a entrar na vila olímpica, mas mediu o tempo de duração do percurso entre o local e o ginásio das disputas do judô.

Judô: Alegria no desembarque da seleção

Parte da seleção brasileira de judô desembarcou no Rio de Janeiro nesta terça-feira vinda de Pequim, na China. Na bagagem, o troféu do vice-campeonato do Mundial por Equipes da modalidade, conquistado no último final de semana. Representante do Brasil no peso médio, Hugo Pessanha festejou o retorno à seleção após um ano de ausência, período em que se tratou de uma lesão nos ligamentos do joelho esquerdo.

- Foi a minha primeira competição pela seleção este ano. Fiquei meio nervoso e inseguro no início, mas depois deu tudo certo – lembra ele, que na decisão da competição derrotou o campeão mundial em 2005, o japonês Hiroshi Izumi.

 

 Novatos se destacam


Com a contusão do campeão mundial João Derly e a ausência do também campeão Tiago Camilo, a seleção masculina foi representada por uma equipe que mesclou a experiência de Flávio Canto com o sangue novo do peso ligeiro Charles Ichibana e dos leves Pedro Guedes e Victor Penalber. Diretor técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson elogia o desempenho dos novatos.

- Levamos uma equipe que estava lançando novos nomes. Mas o desempenho foi muito bom. Não tínhamos como meta a conquista do campeonato, mas mesmo assim fomos para a final e só perdemos no desempate – lembra ele.

Atleta mais experiente na equipe que esteve em Pequim, Flávio Canto engrossa o coro, elogiando a nova geração.

- O Charles (Ichibana) foi uma grata surpresa. O Hugo (Pessanha) voltou muito bem. No geral, os novatos entraram muito bem, apesar de a equipe não ter estado no seu melhor. E mesmo assim conseguimos o vice.

domingo, 18 de novembro de 2007

Brasil fica com prata no Mundial de Judô

A equipe brasileira conquistou a medalha de prata neste domingo, no Mundial de Judô por equipes, em Pequim. Na final do evento o Brasil perdeu para os japoneses. Houve empate de 3 a 3 na decisão, mas o Japão ficou com a medalha de ouro porque venceu mais lutas por ippon (o golpe perfeito).

O Brasil disputou a competição sem o seu principal judoca, o meio-médio Tiago Camilo, atual campeão mundial na categoria e eleito o melhor judoca do mundo. Ele não pôde competir por estar com uma virose.

Charles Chibana (ligeiro), Leandro Cunha (meio-leve), Pedro Guedes e Victor Penalber (leve), Flávio Canto (meio-médio), Hugo Pessanha (médio), Luciano Correa, que venceu a sua luta na final, e Leonardo Leite (médio-pesado) e João Gabriel Schilitter (pesado) representaram o Brasil.

 

 No tatame

Para chegar à final, o Brasil venceu a Rússia na primeira rodada (4 a 3) e depois a China (3 a 1). Com o resultado, os judocas brasileiros igualam a conquista de 1998, na Bielorussia.

Na primeira luta, Charles Chibana perdeu para Hiraoka por ippon. Depois, os japoneses voltaram a vencer com Masato Ichishiba sobre Leandro Cunha também por ippon: 2 a 0. Na seqüência, Pedro Guedes bateu Masato Inazawa por yuko e na categoria meio-médio, Victor Penalber foi derrotado por Takashi Ono por ippon: 3 a 1.

 

 Reação

Em sua volta à seleção brasileira, Hugo Pessanha venceu na decisão Hiroshi Izumi, campeão mundial em 2005, por wazari. Entre os meio-pesados, Luciano Correa, campeão do mundo no Rio de Janeiro, superou Inimata por ippon e no pesado, João Gabriel empatou com Kensuki Ishii: 3 a 3.

sábado, 17 de novembro de 2007

Doping e suas incidencias...

Em tempos que os noticiarios explodem com noticias de doping em atletas, nunca é demais recordar o que é doping e o mal que ele pode causar as pessoas que utilizam esa tecnica.
 
Doping é o uso de substâncias naturais ou sintéticas visando a melhora do desempenho dos atletas em competições. Este objetivo é ilícito e por isso são feitos testes de doping durante competições.
 
QUAIS DROGAS SÃO CONSIDERADAS DOPING EM ATLETAS?

As substâncias pertencentes as seguintes classes farmacológicas:

  • Estimulantes: pseudoefedrina, efedrina, anfetamina, etc.

  • Narcóticos: morfina, codeína, propoxifeno, etc.

  • Agentes anabólicos: testosterona, nandrolone, stanozolol, etc.

  • Diuréticos: hidroclorotiazínicos, furosemide, etc.

  • Betabloqueadores: propranolol, atenol, etc.

  • Hormônios peptídeos e análogos: Hormônio do crescimento, eritropoetina, corticotropina.

O QUE SÃO ESTERÓIDES ANABOLIZANTES?São hormônios sintéticos que quando comparados à testosterona (hormônio masculino natural), têm maior atividade anabólica (promovem crescimento). COMO SÃO USADOS?

Geralmente são usados por via oral ou parental (injetáveis). Alguns usuários fazem abuso de preparações farmacêuticas disponíveis uso para veterinário.POR QUE OS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES SÃO USADOS?

Por indicação médica são usados no tratamento de doenças como por exemplo da anemia, hipogonadismo e angioedema hereditário, por exemplo.

O uso ilícito por atletas, freqüentadores de academias ou pessoas de baixa estatura é feito na crença de que essas drogas:

  • aumentam a massa muscular;

  • aumentam a froça física;

  • aumentam a agressividade;

  • diminuem o tempo de recuperação entre os exercícios intensos;

  • melhoram a aparência;

  • melhoram o performance sexual; ou com fins de diversão.

No entanto, o uso abusivo leva a efeitos colaterais graves, os quais são desconhecidos pelos usuários.QUAIS SÃO OS EFEITOS INDESEJADOS DOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES?

Sistema Nervoso Central:

  • agressividade aumentada, hiperatividade, irritabilidade;

  • psicose (alucinações auditivas, paranóia, desilusões);

  • episódios maníacos;

  • desordens de pânico;

  • depressão e ansiedade com ou sem ideação de suicídio;

  • cefaléia, náuseas, libido alterado, euforia, apetite alterado;

  • aumento da impulsividade e diminuição do nível de cooperação.

Sistema Reprodutor Masculino:

  • atrofia testicular com infertilidade; impotência.

  • Hipertrofia e carcinoma de próstata;

  • Priaprismo (ereção prolongada);

  • Feminilização com ginecomastia;

  • Alopécia (queda de cabelo).

Sistema Reprodutor Feminino:

  • Masculinização, desenvolvimento de acne, hirsutismo, redução da mama, voz rouca e profunda, hipertrofia do clitóris, irregularidades menstruais.

Sistema Músculo Esquelético:

  • Aumento de suscetibilidade a lesões de músculos e tendões;

  • Em adolescentes ocorre a soldadura prematura das epífises resultando em retardo do crescimento, ou seja, o indivíduo não cresce até sua altura potencial;

Sistema Cardiovascular:

  • Retenção de sódio e água, aumento da pressão sangüínea, edema de tecidos, aumento do colesterol;

  • Coração: infarto do miocárdio, hipertrofia ventricular esquerda, aterosclerose e outras doenças cardíacas.

Sistema Hepático:

  • Hepatite, ruptura de vasos sangüíneos no fígado, carcinoma hepatocelular, hepatoma, icterícia colestática.

Sistema Renal:

  • Tumor de Wilms e elevação da creatinina.

Outros efeitos endócrinos:

  • Tireóide: dimunuição de níveis hormonais (tiroxina, triiodotironina, TSH, TBG).

  • Acne, alteração dos lipídios da pele;

  • Metabolismo da glicose:alterações, resistência a insulina, intolerância a glicose.

OS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES PRODUZEM DEPENDÊNCIA?

Ainda não está esclarecido, no entanto é reconhecida a Síndrome de Abstinência, caracterizada por irritabilidade, nervosismo e alteraçòes do humor.OS POTENCIAIS RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES ULTRAPASSAM OS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS PARA A PERFORMANCE ATLÉTICA, POR ISSO SEU USO DEVE SER DESENCORAJADO.

Brasil estréia diante da Rússia no Mundial de judô por equipes

O grupo brasileiro que disputará o Mundial de judô por equipes neste final de semana já sabe quem será seu primeiro adversário. Um sorteio indicou a Rússia, vice-campeã do torneio no ano passado, como rival de estréia do time verde-amarelo que participará da competição em Pequim.
Os brasileiros que estarão na disputa de domingo, a partir das 10h (horário local), são Charles Chibana (-60kg), Leandro Cunha (-66kg), Pedro Guedes e Victor Penalber (-73kg), Tiago Camilo e Flávio Canto (-81kg), Hugo Pessanha (-90kg), Luciano Correa e Leonardo Leite (-100kg) e João Gabriel Schilittler (+100kg).

Já o time russo é formado por Nasirov Ruslan (-60kg), Kuznetov Maxim (-66kg), Karpov Anton e Tsysar Artur (-73kg), Kopaliani Erekle e Popov Aleksey (-81kg), Adamov Stanislav (-90kg), Karpov Denis e Fomichev Ilya (-100kg) e Trusov Vladimir e Barabanov Nikolay (+100kg).

Tiago Camilo, principal nome do país no Mundial individual disputado no Rio de Janeiro em setembro, pegou uma virose na China e sequer participou do Aberto de Judô, evento-teste disputado em Pequim nos dois últimos dias. Ainda assim, está confirmado para a competição de domingo.

Bronze no Mundial, Joao Gabriel Schilittler está gostando da idéia de participar de uma competição no mesmo local onde serão disputados os Jogos Olímpicos no ano que vem. "Estar em Pequim é especial, pois já podemos sentir como será o clima no ano que vem", atesta o judoca, prevendo dificuldades para a competição deste final de semana. "Será com certeza um confronto muito forte, mas vamos com tudo".

Já Flávio Canto, que retorna à seleção após sofrer uma luxação no cotovelo direito durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, pretende usar o Mundial por equipes para recuperar o ritmo e se fortalecer para as disputas internas por uma vaga nas Olimpíadas.

"A recuperação foi muito boa. Tenho consciência de que não estou no meu melhor momento físico e técnico, mas esta lesão já faz parte do passado", afirma Canto. "Estou focado na seletiva olímpica nacional, que acontece no dia 24 deste mês, mas é sempre uma honra competir pelo Brasil e estou à disposição do Luiz Shinohara [técnico da seleção]".

Judô brasileiro é prata em evento na China

O judô brasileiro estreou com uma boa participação no Beijing Judo Open, evento teste para os Jogos Olímpicos de Pequim, e que antecede à disputa da Copa do Mundo por equipes, que começa neste sábado. Medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a meio-leve Erika Miranda ficou com a segunda colocação em Pequim, com três ippons e um yuko, perdendo na decisão para a francesa Carolina Lantoine.

No masculino, Leandro Cunha, que substitui o bicampeão mundial João Derly, lesionado, ficou com o quinto lugar no meio-leve. Nesta sexta-feira, a medalha de prata no Pan Danielli Yuri e o campeão mundial Tiago Camilo fecharão a participação do Brasil na competição, pelo peso meio-médio.

Com virose, Tiago Camilo é poupado em Evento Teste para Pequim

O meio-médio Tiago Camilo não participou do Evento Teste de judô para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008 encerrado nesta sexta-feira na capital chinesa. Com uma virose, ele foi poupado pela comissão técnica da seleção, que preferiu contar com ele em melhores condições no Mundial de Equipes, neste domingo.

Sem Camilo, apenas Danielli Yuri representou o Brasil na competição. A meio-médio terminou o torneio na sétima colocação.

Danielli estreou na disputa perdendo por ippon para a coreana Lee Jung-Hee. Na repescagem, venceu a chinesa Zhu Guirong com wazari, mas na sequência sofreu nova derrota desta vez para a italiana Giulia Quintavalle.

Na quinta-feira, primeiro dia da competição, o Brasil conquistou a medalha de prata com a meio-leve Érika Miranda. Depois de dois dias de disputas, o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley, elogiou as instalações que serão utilizadas nos Jogos do próximo ano, mas considerou as dimensões tímidas para a importância da modalidade.

"O ginásio é bonito e moderno, mas considero pequeno para a importância do judô nos jogos olímpicos. A capacidade de expectadores será de 4.500 lugares".

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Alagoas conquista três medalhas no judô

Alagoas conquista três medalhas no judô

Pela primeira vez em um estado do nordeste, as Olimpíadas Escolares foram realizadas na cidade de João Pessoa na Paraíba e foi encerrada neste último final de semana. O judô de Alagoas mais uma vez teve uma grande atuação conquistando três medalhas.

Os grandes destaques da delegação foram André Xavier, do colégio Dinâmico, que deixou escapar a medalha de ouro ao levar uma falta técnica mínima no final da prorrogação da luta, Bruno Felipe, do colégio Cristo Rei fez uma apresentação digna de campeão, infelizmente o alagoano após vencer quantro lutas por ippom encarou o carioca Vitor Almeida, campeão pan americano e selecionado para disputar o mundial de equipes adulto na cidade de Pequim, Bruno perdeu a disputa. Adila Pacheco lutou 6 vezes, venceu 5, mostrou muita raça e determinação, já que teve que perder 5 Kg em 15 dias. Adila conquistou a medalha de bronze.

Nos últimos seis anos, a Federação Alagoana de judô (Faju) consegue conquistar medalhas.

As Olimpíadas Escolares são disputadas anualmente em etapas estaduais e nacionais. Chegam à disputa nacional as escolas que tiverem se classificado em seus respectivos estados. Junto com as Olimpíadas Universitárias, as Olimpíadas Escolares integram um projeto sem precedentes na história do esporte estudantil no país. O evento é uma parceria do Comitê Olímpico Brasileiro e do Ministério do Esporte que conta com o apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PB).

Gazetaweb




Brasil participa de Mundial de Judô de Equipes

A Seleção Brasileira Masculina de Judô embarcou no início desta semana rumo a China. O destino dos atletas é o Campeonato Mundial de Equipes, que será realizado neste sábado (17) e domingo (18), e também o Evento Teste para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, que termina nesta sexta-feira (16).

A equipe que defenderá o País no Mundial são Charles Chibana (-60kg), Leandro Cunha (-66kg), Pedro Guedes e Victor Penalber (-73kg), Tiago Camilo (campeão mundial neste ano e eleito o melhor judoca do mundo) e Flávio Canto (-81kg), Hugo Pessanha (-90kg), Luciano Corrêa (campeão mundial em 2007) e Leonardo Leite (-100kg), e João Gabriel Schilittler (+100kg) - bronze no Mundial do Rio neste ano. A Seleção Feminina não se classificou para o Mundial.

A principal ausência no grupo é o bicampeão mundial dos meio-leves João Derly, que sofreu uma lesão no ombro esquerdo e foi cortado oficialmente da seleção na última sexta-feira (9). O judoca também não participará da Copa Jigoro Kano, em dezembro, no Japão. Leandro Cunha será o substituto na China.

Em uma situação oposta a Derly, Flávio Canto retorna aos tatames na competição da Ásia. Medalhista olímpico em 2004, o judoca foi convocado na mesma categoria do campeão mundial Tiago Camilo depois de se recuperar de uma contusão no cotovelo sofrida na semifinal do Pan no Rio, em julho. Hugo Pessanha, que se machucou antes do Pan, também está de volta. Em sua primeira competição após a cirurgia no joelho, o judoca ficou com o bronze no Mundial Militar, em outubro.

Evento teste
Além de Leandro Cunha e Tiago Camilo, Érika Miranda (-52kg) e Danielle Yuri (-63kg) competem no Evento Teste, que ocorrerá no mesmo ginásio onde serão realizadas as disputas da modalidade nas Olimpíadas. Como o próprio nome diz, o objetivo desta competição é testar a estrutura montada, juntamente com o protocolo oficial.

"Além de testarmos e conhecermos os espaços que serão utilizados para as Olimpíadas, o Evento Teste vai ser muito importante também para pegar ritmo de competição. Provavelmente teremos várias chinesas fortes pela frente", comenta Danielle, 23 anos, que treina no AD São Caetano.

Depois do campeonato, Danielle Yuri irá para o Japão ficar com a família até o fim do ano, quando também participará da Copa Jigoro Kano. Para o próximo ano, a meta da judoca é treinar pesado para participar do Circuito Europeu, que será no fim de fevereiro, ainda sem local confirmado. "Este com certeza será um campeonato disputado, pois começa a definir quem irá para as Olimpíadas, que é um sonho para qualquer atleta", completa a brasileira. (Colaborou Aline Bosio)

O fato de serem originalmente formados nos 90 kg não é considerado como vantagem para Hugo Pessanha e Carlos Honorato. Os judocas negaram o favoritismo diante de atletas que sobem de categoria, manobra que pode ser utilizada por Flávio Canto ou Tiago

A concorrência pela vaga olímpica no meio-médio (até 81 kg) promete desencadear a mais acirrada disputa do judô brasileiro. Mas, diante de um embate entre os medalhistas olímpicos Tiago Camilo e Flávio Canto, é outra categoria que pode sentir os reflexos da disputa interna.
Assim como ocorreu no Pan-Americano do Rio de Janeiro - Camilo subiu de categoria para disputar a competição continental e acabou levando o ouro -, um dos dois atletas pode se candidatar à vaga no médio (até 90 kg) e inchar a briga pela vaga olímpica que deve ter como protagonistas o titular da seleção Hugo Pessanha e Carlos Honorato.

"Não tem como descartar essa possibilidade. Mas eu estou bem tranqüilo em relação a isso. Meu pai diz que quem quer ser campeão, não pode ficar escolhendo adversário. Estou na minha, treinando para adversários que vão estar na seletiva. Mas se um dos dois subir vou estar pronto para disputar a vaga", afirmou Pessanha, que não disputou o Pan porque foi submetido a um cirurgia no joelho.

Dono da vaga na competição continental, Honorato entrou em acordo com a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) e cedeu seu lugar a Camilo. Segundo o judoca de 33 anos, os resultados abaixo do esperado e a possibilidade de focar os treinamentos para o Mundial foram determinantes na hora de desistir do Pan.

Mesmo sendo favorável à manobra, Honorato diz que a situação não se repetirá caso ele se classifique e a confederação proponha acordo. "É uma coisa diferente. Você ficar fora de um sonho seu é difícil. Teoricamente essa seria minha última Olimpíada. Não vou parar de lutar judô, mas em torneios internacionais não irei mais", adiantou o atleta que conquistou a prata em Sydney-2000 e busca outra medalha olímpica.
O fato de serem originalmente formados nos 90 kg não é considerado como vantagem para Hugo Pessanha e Carlos Honorato. Os judocas negaram o favoritismo diante de atletas que sobem de categoria, manobra que pode ser utilizada por Flávio Canto ou Tiago Camilo em busca de uma vaga na Olimpíada.

"O judô não tem aquele atleta favorito. Se não estiver em um bom dia, cai", disse Honorato. O medalhista olímpico sabe bem disso. Depois de se preparar bastante, ele foi batido na primeira luta no Mundial deste ano.

"Os dois [Camilo e Canto] são medalhistas olímpicos. Se alguém leva vantagem são eles. E eu ainda fiquei seis meses parado", afirmou Pessanha, se referindo ao seu período de recuperação de uma cirurgia no joelho.
JUDOCAS NEGAM FAVORITISMO
OUTRAS NOTÍCIAS DE JUDÔ
Com os atuais resultados obtidos por Tiago Camilo, campeão mundial nos 81 kg e eleito o melhor judoca da competição depois de vencer seis das sete lutas por ippon, os judocas acreditam que o possível candidato à vaga olímpica nos 90 kg deve ser mesmo Flávio Canto.

E o aumento na concorrência não preocupa. "Acho até que pode melhorar, porque os atletas vão ter que se preparar mais para superar o Canto também. A categoria em si vai sair ganhando. Um adversário a mais para competir vai ajudar a categoria a chegar bem na Olimpíada, independente de quem ganhar a vaga", opinou Honorato, que não foi convocado para o Mundial por equipes, na China, e segue em treinamento para a seletiva olímpica marcada para o dia 24.

Diante dos melhores resultados do 'rival', Tiago Camilo aceitou subir de categoria no Pan, mas descarta abandonar seu peso de origem no momento. "Não vou mudar de categoria de jeito nenhum. Com o resultado do Mundial não tem nem por quê", afirmou.

Segundo o critério da CBJ, para se seguir direto aos Jogos Olímpicos era preciso ser campeão no Pan e chegar à final do Mundial. Requisitos preenchidos por Camilo, mas o judoca paulista conquistou o título continental nos 90 kg e, portanto, terá que brigar pela vaga.

"A CBJ adotou critério sem confronto direto, baseado em resultados. Acho válido, se tiver resultado muito igual, acho que o mais justo é ter decisão em confronto direto", finalizou o judoca. Procurado pelo UOL Esporte, via assessoria de imprensa, e-mails e contatos telefônicos, Flávio Canto não atendeu a reportagem.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Judocas viajam para o Mundial por equipes


Judocas viajam para o Mundial por equipes

Sem o bicampeão mundial João Derly, seleção disputa duas competições na China

A seleção brasileira masculina de judô viaja na noite desta segunda-feira (12), para a China, onde disputa o Mundial por equipes (17 e 18 de novembro) e um evento teste para as Olimpíadas de 2008 (15 e 16 de novembro). O Brasil não contará com o bicampeão mundial João Derly, que se recupera de uma lesão no ombro esquerdo. Leandro Cunha será o substituto no peso meio-leve.

  Seleção masculina

O Brasil será representado por: Charles Chibana (-60kg - ligeiro), Leandro Cunha (-66kg - meio-leve), Pedro Guedes e Victor Penalber (-73kg - leve), Tiago Camilo e Flávio Canto (-81kg - meio-médio), Hugo Pessanha (-90kg - médio), Luciano Correa e Leonardo Leite (-100kg - meio-pesado) e João Gabriel Schilittler (+100kg - pesado).

 

  Evento teste

No Evento teste para Pequim 2008, apenas Leandro Cunha e Tiago Camilo, no masculino, e Érika Miranda (-52kg) e Danielli Yuri (-63kg), no feminino, entrarão no tatame.

Os dois eventos serão realizados na mesma estrutura que receberá os judocas nos Jogos de Pequim. O evento teste acontece nos dias 15 e 16 de novembro. Já o Mundial de Equipes será nos dias 17 e 18.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Carlos Honorato vence etapa do Circuito Pan-Americano de Judô no México

Carlos Honorato vence etapa do Circuito Pan-Americano de Judô no México


O peso médio Carlos Honorato se sagrou campeão da Copa Benito Juarez, nas categorias 100kg e absoluto neste último final de semana, dias 2 e 3 de novembro. A competição foi realizada na cidade mexicana de Mérida.

Campeão pan-americano na categoria absoluto, Honorato foi indicado para ser o representante brasileiro na competição, que aconteceu no ginásio de la Inalámbrica. A Copa Benito Juarez faz parte do Circuito Pan-Americano, promovido pela União Pan-Americana de Judô.

Depois do ótimo desempenho, Honorato foi convidado pela Federação Mexicana para ministrar aula durante o treinamento de campo internacional, com a participação dos países participantes da competição. O evento começou no dia seguinte ao Circuito e terminou nesta segunda-feira.  
 

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Aconteceu no JASC 2007

-          A inusitada presença de João Carlos Maba nos tatamis. Aos 53 anos de idade, este ícone do judô catarinense vestiu seu quimono, entrou na área de competição, fez a saudação, partiu para o adversário... mas não deu certo, caiu rapidamente. Levantou, fez nova saudação e, mesmo perdendo a luta, saiu aplaudido... pois continua sendo o grande vencedor do maior número de medalhas de ouro do Judô nos JASC: 18.

-          E por falar em medalhas de ouro, Adriana Capela conquistou nestes JASC a sua 13ª, isolando-se no topo do ranking. Na última edição, ano passado em Joaçaba, ela já chegou lá, mas dividindo a posição com Rosemeri Salvador.

-          Aliás, alguém contestou os números deste ranking. Vale esclarecer que para o levantamento efetuado pela FCJ, foram computadas somente as medalhas conquistadas individualmente. Caso fossem consideradas aquelas obtidas nas competições por equipes, os números seriam diferentes, sem entretanto alterar substancialmente as posições.

-          O surpreendente desempenho do jovem Marcelo de Oliveira Ferreira Filho , 17 anos, que, longe de ser cotado para o título dos meio-médios, chegou ao ouro. Detalhe: campeoníssimos como Douglas A. Dalmonte, Alexandre T. Katsuragi, Maiko S. dosSantos, Alexandre Litchina Carvalho , entre outros, concorriam nesta categoria de peso.

-          E Joaçaba chegou ao seu 6º troféu de campeão dos JASC no naipe feminino. Já no masculino Itajaí soma agora cinco títulos. Em ambos os naipes Florianópolis ainda mantêm a liderança: 9 em cada.

 

domingo, 4 de novembro de 2007

Vania Ishi: outra fera



A Vania Ishi é outra fera do judô. Eu gosto muito do judÔ classico que ela pratica

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Treinamento funcional para praticantes de corrida

foto: ricardo zinner - ativo-com
Treinamento funcional para praticantes de corrida

O treinamento funcional se baseia na melhoria de aspectos neurológicos que afetam a capacidade funcional do corpo, através de exercícios de propriocepção (percepção do corpo através de um estimulo ou um movimento) que desafiam o sistema nervoso, causando uma adaptação que resulta na melhora das capacidades físicas, como, flexibilidade, velocidade, coordenação, equilíbrio, força e resistência, atuando também em prevenção de lesão e melhora de gestos esportivos, como a corrida.

PROPRIOCEPÇÃO

É a percepção do corpo através de um estimulo ou um movimento. Os proprioceptores são encontrados na cápsula articular, ligamentos, tendões e músculos, quando estimulados informam ao córtex cerebral o grau das tarefas que estamos realizando, dessa forma permitindo a realização de movimentos mais complexos, protegendo as estruturas do aparelho locomotor, com exercícios em tempos de curta duração e executados em planos de movimento diferentes do habitual, isso melhora o tempo de reação do individuo, alem de elevar a autoconfiança do praticante.

A probabilidade de lesão é maior devido aos receptores não estarem -treinados- para responderem rapidamente a um estímulo diferente, como mudança de piso ao correr. Com o treinamento de propriocepção, diminui-se o período entre o estímulo e a resposta. Por isso da importância do treinamento de propriocepção para praticantes de corrida.

Importância das capacidades trabalhadas no treinamento funcional:

Flexibilidade - a melhora da flexibilidade tem relação com o aumento de produção de força dos músculos;

Equilíbrio - exercícios que exigem equilíbrio estimulam o sistema de controle motor e favorecem ganhos de força muscular, a melhoria dos mecanismos de propriocepção;

Força - deve ser estimulada em indivíduos destreinados, através de treinamento resistido, permitindo um aprimoramento da capacidade funcional do corpo. Velocidade, coordenação, flexibilidade e equilíbrio são a base da resistência muscular;

Resistência - importante no treino funcional, pois diminui o aparecimento da fadiga e aumenta o rendimento dos sistemas aeróbio e anaeróbio;

O treinamento funcional, além de trabalhar de forma integrada, deve ser trabalhado respeitando os princípios do treinamento, devendo ser prescrito de acordo com as necessidades individuais de cada um. Sendo ainda trabalhado de forma segura, prevenindo lesões.

O treinamento funcional atua também em desequilíbrios musculares. Pensando no fato de que todos esses fatores estejam interligados e ao fato deles contribuírem uns com os outros para um resultado mais eficaz. Uma eventual carência de mobilidade no tornozelo originará instabilidade no joelho que, conseqüentemente, será fator causador de problemas no quadril, etc.

Esses desequilíbrios estão associados a alterações de movimento articular e redução de amplitude de movimento, causado pela falta de atividade física.

Os músculos reagem de forma diferente ao estresse físico e são classificados como estabilizadores (articulação) e mobilizadores (responsáveis por movimentos articulares). Os músculos mobilizadores têm uma grande tendência a se enrijecerem ou encurtarem. Os estabilizadores têm uma tendência de enfraquecimento com a inatividade.

Exercícios de fortalecimento dos estabilizadores sem um trabalho de alongamento dos mobilizadores pode ser ineficiente. Os estabilizadores estão localizados mais profundamente no corpo e os mobilizadores são mais superficiais. Esse tipo de exercícios fornece uma base muscular forte e resistente necessária para a pratica esportiva.Os exercícios podem ser realizados com elásticos (rubber band), bola suíça (fit ball), bosu (balance trainer), balance disc e aparelhos de musculação.

Por Felipe romano
www.bresportes.com