quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Técnico da equipe feminina de judô japonesa se demite ao ser acusado de abuso


O treinador da seleção japonesa feminina de judô, Ryuji Sonoda, pediu demissão nesta quinta-feira (31) depois que foi acusado nesta semana por algumas de suas lutadoras de assédio e abusos físicos durante sua preparação para os Jogos Olímpicos de Londres.

Sonoda decidiu renunciar ao considerar que será "difícil" continuar no cargo depois que ele e outros membros de sua equipe técnica fossem acusados de abusos por 15 judocas, informou a agência local "Kyodo".

As esportistas denunciaram em um documento que algumas delas foram objeto de insultos, bofetadas e inclusive agredidas com varas de bambu, enquanto outras foram obrigadas a competir de estarem lesionadas.

Sonoda, de 39 anos, e outros membros de sua equipe receberam há alguns dias uma notificação oficial alertando sobre o comunicado enviado no final do ano passado por algumas integrantes da equipe, cujos nomes não foram revelados.

Nesta quarta (30), o diretor da Federação Japonesa de Judô, Koshi Onozawa, declarou que a situação "é algo que nunca deveria ter acontecido", e disse que redobrarão seus esforços "para assegurar que isso nunca volte a acontecer".

A Federação de Judô confirmou até cinco casos, entre agosto de 2010 e fevereiro de 2012, em que as judocas foram esbofeteadas, empurradas ou golpeadas.

Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Kaori Matsumoto ganhou o ouro na categoria até 57 quilos, enquanto Mika Sugimoto ficou com a prata em mais de 78 quilos e Yoshie Ueno, com o bronze em até 63 quilos.

A notícia vem a público em meio à revolta no Japão pelo suicídio de um estudante de ensino médio de 17 anos em Osaka após ter sofrido castigos físicos do treinador do time de basquete de seu colégio.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Paulo Wanderley é reeleito presidente da Confederação Brasileira de Judô



Paulo Wanderley Teixeira seguirá como presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) no ciclo olímpico da Rio-2016. Neste sábado, no Hotel Windsor Plaza, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o dirigente, que comanda a entidade desde 2001, foi reeleito durante a Assembleia Geral Ordinária para mais quatro anos de mandato. Único candidato, Teixeira foi eleito por aclamação pelas 27 federações.

- Essa reeleição por aclamação reflete um momento inédito no judô brasileiro: uma unidade em torno de um objetivo maior, que é o sucesso da modalidade. Eu me sinto no alto do pódio da gestão com essa reeleição. Estou muito feliz por poder dar prosseguimento a projetos importantes que estamos conduzindo, com foco na excelência. Tenho confiança de que ao final do próximo ciclo olímpico, teremos muito mais motivos para comemorar - afirmou o dirigente, que tomará posse no dia 9 de março em local ainda a definir.

Com Teixeira à frente da CBJ, o judô se tornou o esporte que mais trouxe medalhas para o Brasil Olimpíadas (foram conquistadas duas em Atenas-2004, três em Pequim-2008 e quatro em Londres-2012). No dia 12 deste mês, o dirigente também havia sido reeleito presidente da Confederação Pan-Americana de Judô. Ele é ainda vice-presidente da Federação Internacional de Judô (FIJ).

Pela primeira vez, uma Assembleia Geral contou com a presença de medalhistas olímpicos: os ex-judocas Aurélio Miguel e Rogério Sampaio.


Judô, nado sincronizado e maratonas aquáticas treinam no Centro de Treinamento Time Brasil


O Centro de Treinamento Time Brasil, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, viverá dias intensos com a presença de diversas modalidades já em ritmo de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
A partir desta terça-feira, dia 28, a Seleção Brasileira de judô utilizará pela primeira vez a Sala de Esportes de Combate. Anteriormente, a sala era usada apenas pelos atletas de taekwondo, mas em 2013 sua utilização foi estendida  também para o judô e as lutas associadas. Com a presença de 42 judocas, a equipe nacional treinará no local até o dia 2 de fevereiro.
 
Na piscina de saltos, até o dia 12 de fevereiro a Seleção Brasileira de nado sincronizado será a anfitriã de um intercâmbio de treinamento com equipe da Rússia, uma das mais tradicionais da modalidade. A Rússia é quatro vezes campeã olímpica e seis vezes campeã mundial de nado sincronizado.
 
Enquanto isso, na piscina olímpica, atletas de maratonas aquáticas dividem o espaço com nadadores paralímpicos e jovens talentos de categorias de base do Fluminense e outras equipes.
Os atletas dispõem ainda da Sala de Força de Condicionamento, local em que há uma grande troca de experiências e interação entre as diferentes modalidades.