sexta-feira, 30 de novembro de 2007
COB elege Shinohara como melhor técnico
Shinohara, que está há cinco anos no comando da equipe masculina, receberá o seu troféu na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico 2007, que será realizada no dia 17 de dezembro, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
- O troféu de melhor técnico do Prêmio Brasil Olímpico é um reconhecimento importante para o judô brasileiro. Tivemos um ano excepcional com um bom desempenho nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e principalmente no Campeonato Mundial, quando superamos todas as expectativas. É uma honra receber esse prêmio, principalmente por vir do COB, entidade que representa todas as modalidades esportivas do país. Fico extremamente feliz por ter meu trabalho reconhecido e gostaria de dividir essa honra com toda minha comissão técnica. É a premiação máxima que qualquer treinador pode alcançar - comemora, por meio de comunicado do COB.
Criado sob a doutrina do judô clássico de Jigoro Kano, Luiz Shinohara conviveu desde pequeno com os tatames. Luiz é filho do lendário Massao Shinohara, fundador da academia Shinohara. Antes mesmo dos clubes investirem no judô, Massao Shinohara ensinava amigos japoneses e alguns jovens, entre eles um aluno que em pouco tempo se tornaria um dos maiores judocas da história do país, Aurélio Miguel, que depois conquistou duas medalhas olímpicas.
Com essa base, Luiz Shinohara chegou à seleção brasileira como atleta, tendo destaque em Jogos Pan-Americanos. Nos Jogos do México-75 foi medalha de bronze. Em San Juan-79 conquistou o ouro e em Caracas-83 foi prata. Ao lado de Flavio Canto, Shinohara é o único judoca brasileiro com este desempenho em Jogos Pan-americanos.
Em 2002, Shinohara assumiu a comissão técnica da Seleção Brasileira masculina de judô e com ela aumentou ainda mais sua coleção de títulos. Ao longo dos últimos cinco anos foram oito medalhas em Campeonatos Mundiais, duas em Jogos Olímpicos e 12 em Jogos Pan-Americanos.
- Fomos perseverantes em busca dos resultados e hoje o Brasil é uma das grandes forças do judô mundial. O Brasil está completamente inserido como uma das grandes potências do judô mundial. A motivação dos atletas está alta depois do desempenho nesse ano - afirma Shinohara, nascido em Embu, interior de São Paulo.
Já projetando o futuro, o treinador vê com bastante otimismo os próximos passos da seleção brasileira de judô.
- Agora o desafio é potencializar os treinamentos e proporcionar as melhores condições para alcançarmos excelentes resultados nos Jogos Olímpicos de Pequim - diz o técnico, que explica um pouco do seu segredo:
- Eu trabalho puramente a técnica dos atletas. Procuramos assimilar as características próprias de nossos judocas com a competitividade do judô europeu
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Ishii e Canto mantêm geração de Atenas viva em seletiva do judô
A última seletiva do judô em confronto direto para Pequim-08 sepultou o sonho olímpico de mais da metade dos veteranos de Atenas-2004. Só os meio-médios Flávio Canto e Vânia Ishii venceram. Daniel Hernandes, Mário Sabino e Carlos Honorato, derrotados na disputa realizada em Uberlândia, estão fora da Olimpíada.
Dos principais nomes, a única que teve uma trajetória tranqüila foi Ishii, campeã do Pan-99. Ela imobilizou duas vezes Amanda Cavalcante, ganhando as duas lutas da melhor de três por ippon. "Estes anos foram ruins para mim, mas aprendi bastante", afirmou a judoca, que, pela primeira vez em 12 anos perdeu o posto de titular.
"Espero que eu e o Flávio nos classifiquemos para Pequim, para manter a cota de atletas com mais de 30 anos de idade no time", brincou a atleta.
Canto, bronze nos últimos Jogos Olímpicos, sofreu para avançar. Surpreendido por Felipe Braga, 20, na primeira luta, o carioca --que apressou a recuperação de contusão sofrida no Pan para lutar a seletiva-- precisou ir até a prorrogação do terceiro confronto.
Suas disputas com o atleta de Brasília foram muito acirradas. Canto investia no seu forte jogo de chão, tentando táticas de sacrifício que o rival defendia com eficiência.
Nesse ritmo, o medalhista olímpico se desgastou, pois mesmo quando ele conseguia encaixar posições de imobilização, Braga dava um jeito de se livrar das chaves. Até que, a menos de dois minutos do final do golden score do terceiro confronto, Canto conseguiu a imobilização decisiva, que manteve vivo seu sonho olímpico.
"Sabia que ia ser duro. E foi muito. Tenho a tradição de sofrer muito em todas as seletivas de que participo. Às vésperas de Atenas, meu pai precisou colocar seis pontes de safena no coração. Cinco delas devem ter sido geradas pelas minhas seletivas. Sempre começo perdendo, e não consigo mudar isso", declarou o judoca.
Outro confronto que precisou dos três combates para definir o sobrevivente foi o do meio-pesado masculino (até 100 kg), entre Mário Sabino, bronze no Mundial de 2003, e Leonardo Leite, do Flamengo.
Leite ganhou a primeira por decisão unânime dos juízes, após dez minutos de luta em que o placar só foi alterado por punições. No segundo embate, Sabino venceu por wasari.
A luta decisiva teve a tônica da primeira, com os dois na defensiva. No golden score, porém, Leite foi mais agressivo e, novamente, convenceu os três juízes de que foi melhor, vencendo "na bandeira".
Daniel Hernandes não conseguiu opor a mesma resistência a Walter Santos, no peso pesado. O veterano de Atenas e Sydney sofreu um wasari (a segunda maior pontuação) no confronto inicial e, na segunda luta, quando vencia, foi surpreendido com um rápido contragolpe e caiu de ippon.
Já entre os médios, Honorato nem sequer se apresentou para lutar. Ele sofreu uma virose e não conseguiu reunir condições físicas para competir. Assim, Eduardo Santos, que venceu as duas, e Hugo Pessanha se classificaram nos 90 kg.
sábado, 24 de novembro de 2007
HERNANDES TAMBÉM FORA
Daniel Hernandes é outro veterano de Olimpíadas fora dos Jogos de Pequim. O judoca paulista perdeu as duas lutas que disputou com Walter Santos, a segunda por ippon, e ficou fora da seleção brasileira na categoria pesado (acima de 100 kg). Hernandes esteve nas Olimpíadas de 2000, em Sydney, e de 2004, em Atenas, mas jamais subiu ao pódio. O melhor resultado dele foi a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003. Neste ano, ele disputou o Mundial na categoria absoluto, que não está no programa olímpico, e terminou em quinto lugar. Walter Santos, por sua vez, disputará agora a vaga de titular com João Gabriel Schilittler, que foi bronze no Mundial. A decisão será baseada na atuação dos atletas em torneios internacionais.
Prata em Sydney, Honorato está fora das Olimpíadas de 2008
Honorato disputava as vagas de titular e reserva da seleção com Eduardo Santos e Hugo Pessanha. Dessa forma, os concorrentes do veterano, de 33 anos de idade, vão disputar a vaga de titular da categoria médio (até 90 kg) durante torneios internacionais em 2008 -a vitória na seletiva foi de Santos.
Honorato, que também ganhou medalha de bronze no Mundial de Osaka, em 2003, não vinha em boa fase desde as Olimpíadas de Atenas, em que teve desempenho decepcionante e perdeu duas lutas para adversários inexpressivos.
Neste ano, Honorato era reserva da seleção, mas, por causa de uma lesão no joelho de Hugo Pessanha, ganhou o direito de disputar o Mundial, no Rio de Janeiro. Entretanto, o judoca paulista não foi bem e perdeu em sua primeira luta, dando adeus às chances de medalha.
Antes do Mundial, ele havia sido afastado pela comissão técnica brasileira dos Jogos Pan-Americanos para recuperar a boa forma física. Então, foi substituído por Tiago Camilo, que subiu de categoria e conquistou o ouro. Flávio Canto herdou a vaga de Camilo entre os meio-médios (até 81 kg), mas se lesionou no meio da competição.
A seletiva deste sábado definiu mais cinco nomes nomes para a disputa o processo olímpico. São eles Denílson Lourenço (até 60 kg), Victor Penalber (até 73 kg), Flávio Canto (até 81 kg), Leonardo Leite (até 100 kg) e Walter Santos (acima de 100 kg).
Na categoria até 66 kg, Leandro Cunha foi o vencedor, mas ficará como reserva da seleção, pois João Derly, campeão mundial e dos Jogos Pan-Americanos, já havia se garantido nos Jogos de 2008.
No feminino, se classficaram para a disputa por vaga na Olimpíada Sarah Menezes (até 48 kg), Ketleyn Quadros (até 57 kg), Vânia Ishii (até 63 kg), Maria Portela (até 70 kg), Claudirene Cesar (até 78 kg) e Aline Puglia (acima de 78 kg). Andressa Fernandes foi a vencedora da categoria até 52 kg, mas será reserva, pois Érika Miranda já tinha garantida a vaga em Pequim por ter sido vice no Pan e quinto colocada no Mundial.
Mario Sabino perde seletiva e põe fim à carreira na seleção
Mario Sabino, que disputou as duas Olimpíadas passadas, não tem mais chance de competir em Pequim-2008. O judoca, que atua na categoria meio-pesado (até 100 kg), perdeu, neste sábado, a seletiva nacional, realizada em Uberlândia (MG), em um duelo com Leonardo Leite.
"Eu já vinha com esse plano desde as Olimpíadas de Atenas e sabia que essa seria minha última seletiva em seleção", afirmou o judoca, que também é policial militar, em entrevista à emissora "Sportv".
"É um momento difícil, mas não dá para lutar contra o relógio e, contra a molecada, começo a sentir bastante", explicou Sabino, que não subiu ao pódio em nenhuma das Olimpíadas que disputou e teve como melhor resultado na carreira o bronze no Mundial de Osaka, em 2003.
Classificado para o processo olímpico, Leonardo Leite terá uma missão ingrata. Seu adversário na disputa pela vaga em Pequim será Luciano Corrêa, que acabou de se sagrar campeão mundial. A decisão será baseada no desempenho de ambos os atletas em torneios internacionais em 2008.
A seletiva deste sábado definiu mais quatro nomes para a disputa o processo olímpico. São eles Denílson Lourenço (até 60 kg), Victor Penalber (até 73 kg), Flávio Canto (até 81 kg) e Walter Santos (acima de 100 kg).
Eduardo Santos venceu Hugo Pessanha na seletiva da categoria (90 kg), mas ambos disputarão a classificação para Pequim, já que o lugar de titular da seleção estava vago. Na categoria até 66 kg, Leandro Cunha foi o vencedor, mas ficará como reserva da seleção, pois João Derly, campeão mundial e do Pan, já se garantiu nos Jogos de 2008.
No feminino, se classficaram para a disputa por vaga na Olimpíada Sarah Menezes (até 48 kg), Ketleyn Quadros (até 57 kg), Vânia Ishii (até 63 kg), Maria Portela (até 70 kg), Claudirene Cesar (até 78 kg) e Aline Puglia (acima de 78 kg). Andressa Fernandes foi a vencedora da categoria até 52 kg, mas será reserva, pois Érika Miranda já tinha garantida a vaga em Pequim por ter sido vice no Pan e quinto colocada no Mundial.
Tiago Camilo - Final do Mundial 2007
Uma luta foi a tv que telivisionou. A outra foi filmada no local da luta, no ginasio.
Outra luta sensacional do Tiago. Belissimo achado!
Tiago Camilo - Final do Pan 2007
Embora eu goste muito do Flavio Canto, esse Tiago Camilo é um fenomeno. Se el continuar nessa boa forma, ele atropelará nas Olimpiadas de 2008.
Ele é sensacional!
Canto passa mal, mas dá passo para Pequim
Flávio e Felipe fizeram um duelo equilibrado, que só foi decidido com um wazari no Golden Score da última luta. Canto, que voltou a lutar há pouco tempo - lesionou o ombro antes do Pan -, passou mal após o confronto e precisou ser atendido no tatame. Ele disse que agora o momento é de descanso.
Honorato, prata nos Jogos de Sidney, não chegou a participar da seletiva de hoje. Ele passou mal na noite de sexta-feira e não compareceu, comunicando à comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô sua desistência do evento.
- Foi o momento de pensar na minha saúde. Não poderia disputar a seletiva debilitado e quem sabe isso não foi um sinal para que eu tomasse a decisão certa. Queria muito ir a minha terceira olimpíada, mas infelizmente esse sonho acabou - diz o judoca
No feminino, o destaque foi a vitória da experiente Vânia Ishi. Ele precisou de apenas dois confrontos para derrotar Amanda Cavalcanti. Para Vãnia, a vitória premiou sua vontade de participar da competição.
- Tive que superar muita coisa para estar aqui, por isso a vitória de hoje foi uma vitória interna e fico feliz por vencer todas as dificuldades. A Amanda é uma menina que tem muito para crescer ainda e com certeza terá várias oportunidades - diz a judoca.
O feminino também teve uma outra baixa neste sábado. Assim como Honorato, a judoca Paloma Rocha passou mal e não competiu.
Confira os classificados e as duplas olímpicas:
-60kg Denilson Lourenço
-66kg Leandro Cunha
-73kg Victor Penalber
-81kg Flávio Canto
-90kg Eduardo Santos
-100kg Leo Leite
+100kg Walter Santos
-48kg Sarah Manezes
-52kg Andressa Fernandes
-57kg Ketleyn Quadros
-63kg Vania Ishii
-70kg Maria Portela
-78kg Claudirene Cesar
+78kg Aline Puglia
Seleção Brasileira 2008 – Projeto Olimpíadas 2008
-60kg Alexandre Lee e Denilson Lourenço
-66kg João Derly e Leandro Cunha
-73kg Leandro Guilheiro e Victor Penalber
-81kg Tiago Camilo e Flávio Canto
-90kg Eduardo Santos e Hugo Pessanha
-100kg Luciano Correa e Leonardo Leite
+100kg João Gabriel e Walter Santos
-48kg Daniela Polzin e Sarah Manezes
-52kg Erika Miranda e Andressa Fernandes
-57kg Danielle Zangrando e Ketleyn Quadros
-63kg Danielli Yuri e Vania Ishii
-70kg Mayra Aguiar e Maria Portela
-78kg Edinanci Silva Claudirene Cesar
+78kg Priscilpa Marques e Aline Puglia
Brasil compete no Pan Infanto e Pré-Juvenil de Judô a partir desta sexta
O evento terá a participação de aproximadamente 183 atletas de mais 11 países além do Brasil: Argentina, Venezuela, Colômbia, Equador, México, Porto Rico, Panamá, Uruguai, Peru, República Dominicana e Costa Rica.
Os judocas da classe infanto-juvenil lutarão nesta sexta, enquanto que os atletas do pré-juvenil lutarão no sábado. Os combates terão início às 10 horas. A delegação do Brasil, composta por 59 pessoas, participará do evento com 31 atletas.
No domingo os judocas participarão de um torneio internacional promovido pela Federação Colombiana de Judô. Nesta quinta-feira foi realizado um treinamento no local da competição, com a presença dos técnicos e judocas das duas classes.
Seletiva olímpica de judô agita Uberlândia neste sábado
Muitos medalhistas olímpicos, mundiais e pan-americanos estarão presentes para a disputa, que será em melhor-de-três confrontos. Alguns dos mais conhecidos judocas brasileiros são Flávio Canto, Carlos Honorato, Mário Sabino, Daniel Hernandes e Vânia Ishii.
Além deles, estão confirmados os nomes de algumas promessas do judô, como Sarah Gabriele, Andressa Fernandes e Felipe Braga, que terá pela frente o desafio de encarar Flávio Canto. "Estou concentrado e consciente do desafio. Sei que será muito duro, mas estou treinado e vou fazer minha parte. Por enquanto estou tranqüilo, mas não sei como será na hora", disse Felipe, de apenas 20 anos.
Apenas uma categoria – a pesado feminino – não haverá disputa, já que Viviane Oliveira desistiu do processo seletivo. Aline Puglia já se classificou automaticamente.
Duas categorias olímpicas já têm o judoca definido para as Olimpíadas de Pequim. A meio-leve masculina e feminina será representada por João Derly ( campeão mundial) e Érika Miranda, respectivamente.
Confira os confrontos da seletiva nacional:
FEMININO
Sarah Gabriele x Taciana de Lima (categoria -48 kg)
Juliene Ariecha x Andressa Fernandes (-52 kg)
Ketleyn Quadros x Mariana Barros (-57 kg)
Vânia Ishii x Amanda Cavalcante (-63 kg)
Márcia Lima x Maria Portela (-70 kg)
Claudirene César x Paloma Rocha (-78 kg)
MASCULINO
Denílson Lourenço x Charles Chibana (categoria -60 kg)
Leandro Cunha x Thiago Takara (-66 kg)
Pedro Guedes x Victor Penalber (-73 kg)
Flávio Canto x Felipe Braga (-81 kg)
Carlos Honorato x Eduardo Santos x Hugo Pessanha (-90 kg)
Leonardo Leite x Mario Sabino (-100 kg)
Daniel Hernandes x Walter Santos (+100 kg)
Estadual de Judô será domingo na Ulbra
Com a presença de mais de 500 judocas de 30 clubes do Estado do Rio Grande do Sul, será realizado no próximo domingo, no ginásio do Complexo Esportivo da Ulbra, o Campeonato Gaúcho de Judô, nas categorias Pré-Mirim, Mirim, Infantil, Infanto-Juvenil, Juvenil, Júnior, Sênior, Master, Super Master e Veteranos. A equipe de Judô do Sport Club Ulbra irá competir com 30 atletas, nas categorias Juvenil, Júnior, Sênior e Master. As competições serão realizadas simultaneamente em cinco Tatames, espalhados pelo ginásio.
Entre os destaques da competição, estarão os judocas da Ulbra Rochele Nunes, Ane dos Santos e Renan Nunes. As disputas serão realizadas a partir das 8h, com término previsto para às 16 horas, sem intervalos. As principais disputas das categorias Júnior, Sênior e Master serão realizadas no período matinal.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Judô: Dirigentes iniciam ações em Pequim
O judô brasileiro não foi a Pequim apenas para disputar o Mundial por Equipes. A menos de um ano para os Jogos Olímpicos de 2008, os dirigentes da Confederação Brasileira de Judô aproveitaram a oportunidade para estudarem o local onde será disputada a modalidade. E criticaram o tamanho do ginásio da Universidade de Ciência e Tecnologia da capital chinesa.
- Achei pequeno o ginásio, ele só tem espaço para 4.500 pessoas. Essa viagem serviu para estudarmos toda a área, para podermos dar uma boa estrutura aos nossos atletas durante os Jogos – garante o diretor-técnico da Confederação, Ney Wilson, que viajou acompanhado com o presidente da CBJ, Paulo Wanderley.
Entre os estudos feitos pela CBJ estão a localização das câmeras para filmar os adversários durante as disputas, além de o pedido de autorização para esse tipo de filmagem. Ney Wilson não chegou a entrar na vila olímpica, mas mediu o tempo de duração do percurso entre o local e o ginásio das disputas do judô.
Judô: Alegria no desembarque da seleção
Parte da seleção brasileira de judô desembarcou no Rio de Janeiro nesta terça-feira vinda de Pequim, na China. Na bagagem, o troféu do vice-campeonato do Mundial por Equipes da modalidade, conquistado no último final de semana. Representante do Brasil no peso médio, Hugo Pessanha festejou o retorno à seleção após um ano de ausência, período em que se tratou de uma lesão nos ligamentos do joelho esquerdo.
- Foi a minha primeira competição pela seleção este ano. Fiquei meio nervoso e inseguro no início, mas depois deu tudo certo – lembra ele, que na decisão da competição derrotou o campeão mundial em 2005, o japonês Hiroshi Izumi.
Com a contusão do campeão mundial João Derly e a ausência do também campeão Tiago Camilo, a seleção masculina foi representada por uma equipe que mesclou a experiência de Flávio Canto com o sangue novo do peso ligeiro Charles Ichibana e dos leves Pedro Guedes e Victor Penalber. Diretor técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson elogia o desempenho dos novatos.
- Levamos uma equipe que estava lançando novos nomes. Mas o desempenho foi muito bom. Não tínhamos como meta a conquista do campeonato, mas mesmo assim fomos para a final e só perdemos no desempate – lembra ele.
Atleta mais experiente na equipe que esteve em Pequim, Flávio Canto engrossa o coro, elogiando a nova geração.
- O Charles (Ichibana) foi uma grata surpresa. O Hugo (Pessanha) voltou muito bem. No geral, os novatos entraram muito bem, apesar de a equipe não ter estado no seu melhor. E mesmo assim conseguimos o vice.
domingo, 18 de novembro de 2007
Brasil fica com prata no Mundial de Judô
A equipe brasileira conquistou a medalha de prata neste domingo, no Mundial de Judô por equipes, em Pequim. Na final do evento o Brasil perdeu para os japoneses. Houve empate de 3 a 3 na decisão, mas o Japão ficou com a medalha de ouro porque venceu mais lutas por ippon (o golpe perfeito).
O Brasil disputou a competição sem o seu principal judoca, o meio-médio Tiago Camilo, atual campeão mundial na categoria e eleito o melhor judoca do mundo. Ele não pôde competir por estar com uma virose.
Charles Chibana (ligeiro), Leandro Cunha (meio-leve), Pedro Guedes e Victor Penalber (leve), Flávio Canto (meio-médio), Hugo Pessanha (médio), Luciano Correa, que venceu a sua luta na final, e Leonardo Leite (médio-pesado) e João Gabriel Schilitter (pesado) representaram o Brasil.
Para chegar à final, o Brasil venceu a Rússia na primeira rodada (4 a 3) e depois a China (3 a 1). Com o resultado, os judocas brasileiros igualam a conquista de 1998, na Bielorussia.
Na primeira luta, Charles Chibana perdeu para Hiraoka por ippon. Depois, os japoneses voltaram a vencer com Masato Ichishiba sobre Leandro Cunha também por ippon: 2 a 0. Na seqüência, Pedro Guedes bateu Masato Inazawa por yuko e na categoria meio-médio, Victor Penalber foi derrotado por Takashi Ono por ippon: 3 a 1.
Em sua volta à seleção brasileira, Hugo Pessanha venceu na decisão Hiroshi Izumi, campeão mundial em 2005, por wazari. Entre os meio-pesados, Luciano Correa, campeão do mundo no Rio de Janeiro, superou Inimata por ippon e no pesado, João Gabriel empatou com Kensuki Ishii: 3 a 3.
sábado, 17 de novembro de 2007
Doping e suas incidencias...
As substâncias pertencentes as seguintes classes farmacológicas:
-
Estimulantes: pseudoefedrina, efedrina, anfetamina, etc.
-
Narcóticos: morfina, codeína, propoxifeno, etc.
-
Agentes anabólicos: testosterona, nandrolone, stanozolol, etc.
-
Diuréticos: hidroclorotiazínicos, furosemide, etc.
-
Betabloqueadores: propranolol, atenol, etc.
-
Hormônios peptídeos e análogos: Hormônio do crescimento, eritropoetina, corticotropina.
O QUE SÃO ESTERÓIDES ANABOLIZANTES?São hormônios sintéticos que quando comparados à testosterona (hormônio masculino natural), têm maior atividade anabólica (promovem crescimento). COMO SÃO USADOS?
Geralmente são usados por via oral ou parental (injetáveis). Alguns usuários fazem abuso de preparações farmacêuticas disponíveis uso para veterinário.POR QUE OS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES SÃO USADOS?
Por indicação médica são usados no tratamento de doenças como por exemplo da anemia, hipogonadismo e angioedema hereditário, por exemplo.
O uso ilícito por atletas, freqüentadores de academias ou pessoas de baixa estatura é feito na crença de que essas drogas:
-
aumentam a massa muscular;
-
aumentam a froça física;
-
aumentam a agressividade;
-
diminuem o tempo de recuperação entre os exercícios intensos;
-
melhoram a aparência;
-
melhoram o performance sexual; ou com fins de diversão.
No entanto, o uso abusivo leva a efeitos colaterais graves, os quais são desconhecidos pelos usuários.QUAIS SÃO OS EFEITOS INDESEJADOS DOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES?
Sistema Nervoso Central:
-
agressividade aumentada, hiperatividade, irritabilidade;
-
psicose (alucinações auditivas, paranóia, desilusões);
-
episódios maníacos;
-
desordens de pânico;
-
depressão e ansiedade com ou sem ideação de suicídio;
-
cefaléia, náuseas, libido alterado, euforia, apetite alterado;
-
aumento da impulsividade e diminuição do nível de cooperação.
Sistema Reprodutor Masculino:
-
atrofia testicular com infertilidade; impotência.
-
Hipertrofia e carcinoma de próstata;
-
Priaprismo (ereção prolongada);
-
Feminilização com ginecomastia;
-
Alopécia (queda de cabelo).
Sistema Reprodutor Feminino:
-
Masculinização, desenvolvimento de acne, hirsutismo, redução da mama, voz rouca e profunda, hipertrofia do clitóris, irregularidades menstruais.
Sistema Músculo Esquelético:
-
Aumento de suscetibilidade a lesões de músculos e tendões;
-
Em adolescentes ocorre a soldadura prematura das epífises resultando em retardo do crescimento, ou seja, o indivíduo não cresce até sua altura potencial;
Sistema Cardiovascular:
-
Retenção de sódio e água, aumento da pressão sangüínea, edema de tecidos, aumento do colesterol;
-
Coração: infarto do miocárdio, hipertrofia ventricular esquerda, aterosclerose e outras doenças cardíacas.
Sistema Hepático:
-
Hepatite, ruptura de vasos sangüíneos no fígado, carcinoma hepatocelular, hepatoma, icterícia colestática.
Sistema Renal:
-
Tumor de Wilms e elevação da creatinina.
Outros efeitos endócrinos:
-
Tireóide: dimunuição de níveis hormonais (tiroxina, triiodotironina, TSH, TBG).
-
Acne, alteração dos lipídios da pele;
-
Metabolismo da glicose:alterações, resistência a insulina, intolerância a glicose.
OS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES PRODUZEM DEPENDÊNCIA?
Ainda não está esclarecido, no entanto é reconhecida a Síndrome de Abstinência, caracterizada por irritabilidade, nervosismo e alteraçòes do humor.OS POTENCIAIS RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES ULTRAPASSAM OS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS PARA A PERFORMANCE ATLÉTICA, POR ISSO SEU USO DEVE SER DESENCORAJADO.
Brasil estréia diante da Rússia no Mundial de judô por equipes
Os brasileiros que estarão na disputa de domingo, a partir das 10h (horário local), são Charles Chibana (-60kg), Leandro Cunha (-66kg), Pedro Guedes e Victor Penalber (-73kg), Tiago Camilo e Flávio Canto (-81kg), Hugo Pessanha (-90kg), Luciano Correa e Leonardo Leite (-100kg) e João Gabriel Schilittler (+100kg).
Já o time russo é formado por Nasirov Ruslan (-60kg), Kuznetov Maxim (-66kg), Karpov Anton e Tsysar Artur (-73kg), Kopaliani Erekle e Popov Aleksey (-81kg), Adamov Stanislav (-90kg), Karpov Denis e Fomichev Ilya (-100kg) e Trusov Vladimir e Barabanov Nikolay (+100kg).
Tiago Camilo, principal nome do país no Mundial individual disputado no Rio de Janeiro em setembro, pegou uma virose na China e sequer participou do Aberto de Judô, evento-teste disputado em Pequim nos dois últimos dias. Ainda assim, está confirmado para a competição de domingo.
Bronze no Mundial, Joao Gabriel Schilittler está gostando da idéia de participar de uma competição no mesmo local onde serão disputados os Jogos Olímpicos no ano que vem. "Estar em Pequim é especial, pois já podemos sentir como será o clima no ano que vem", atesta o judoca, prevendo dificuldades para a competição deste final de semana. "Será com certeza um confronto muito forte, mas vamos com tudo".
Já Flávio Canto, que retorna à seleção após sofrer uma luxação no cotovelo direito durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, pretende usar o Mundial por equipes para recuperar o ritmo e se fortalecer para as disputas internas por uma vaga nas Olimpíadas.
"A recuperação foi muito boa. Tenho consciência de que não estou no meu melhor momento físico e técnico, mas esta lesão já faz parte do passado", afirma Canto. "Estou focado na seletiva olímpica nacional, que acontece no dia 24 deste mês, mas é sempre uma honra competir pelo Brasil e estou à disposição do Luiz Shinohara [técnico da seleção]".
Judô brasileiro é prata em evento na China
O judô brasileiro estreou com uma boa participação no Beijing Judo Open, evento teste para os Jogos Olímpicos de Pequim, e que antecede à disputa da Copa do Mundo por equipes, que começa neste sábado. Medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, a meio-leve Erika Miranda ficou com a segunda colocação em Pequim, com três ippons e um yuko, perdendo na decisão para a francesa Carolina Lantoine.
No masculino, Leandro Cunha, que substitui o bicampeão mundial João Derly, lesionado, ficou com o quinto lugar no meio-leve. Nesta sexta-feira, a medalha de prata no Pan Danielli Yuri e o campeão mundial Tiago Camilo fecharão a participação do Brasil na competição, pelo peso meio-médio.
Com virose, Tiago Camilo é poupado em Evento Teste para Pequim
Sem Camilo, apenas Danielli Yuri representou o Brasil na competição. A meio-médio terminou o torneio na sétima colocação.
Danielli estreou na disputa perdendo por ippon para a coreana Lee Jung-Hee. Na repescagem, venceu a chinesa Zhu Guirong com wazari, mas na sequência sofreu nova derrota desta vez para a italiana Giulia Quintavalle.
Na quinta-feira, primeiro dia da competição, o Brasil conquistou a medalha de prata com a meio-leve Érika Miranda. Depois de dois dias de disputas, o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley, elogiou as instalações que serão utilizadas nos Jogos do próximo ano, mas considerou as dimensões tímidas para a importância da modalidade.
"O ginásio é bonito e moderno, mas considero pequeno para a importância do judô nos jogos olímpicos. A capacidade de expectadores será de 4.500 lugares".
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Alagoas conquista três medalhas no judô
Brasil participa de Mundial de Judô de Equipes
A equipe que defenderá o País no Mundial são Charles Chibana (-60kg), Leandro Cunha (-66kg), Pedro Guedes e Victor Penalber (-73kg), Tiago Camilo (campeão mundial neste ano e eleito o melhor judoca do mundo) e Flávio Canto (-81kg), Hugo Pessanha (-90kg), Luciano Corrêa (campeão mundial em 2007) e Leonardo Leite (-100kg), e João Gabriel Schilittler (+100kg) - bronze no Mundial do Rio neste ano. A Seleção Feminina não se classificou para o Mundial.
A principal ausência no grupo é o bicampeão mundial dos meio-leves João Derly, que sofreu uma lesão no ombro esquerdo e foi cortado oficialmente da seleção na última sexta-feira (9). O judoca também não participará da Copa Jigoro Kano, em dezembro, no Japão. Leandro Cunha será o substituto na China.
Em uma situação oposta a Derly, Flávio Canto retorna aos tatames na competição da Ásia. Medalhista olímpico em 2004, o judoca foi convocado na mesma categoria do campeão mundial Tiago Camilo depois de se recuperar de uma contusão no cotovelo sofrida na semifinal do Pan no Rio, em julho. Hugo Pessanha, que se machucou antes do Pan, também está de volta. Em sua primeira competição após a cirurgia no joelho, o judoca ficou com o bronze no Mundial Militar, em outubro.
Evento teste
Além de Leandro Cunha e Tiago Camilo, Érika Miranda (-52kg) e Danielle Yuri (-63kg) competem no Evento Teste, que ocorrerá no mesmo ginásio onde serão realizadas as disputas da modalidade nas Olimpíadas. Como o próprio nome diz, o objetivo desta competição é testar a estrutura montada, juntamente com o protocolo oficial.
"Além de testarmos e conhecermos os espaços que serão utilizados para as Olimpíadas, o Evento Teste vai ser muito importante também para pegar ritmo de competição. Provavelmente teremos várias chinesas fortes pela frente", comenta Danielle, 23 anos, que treina no AD São Caetano.
Depois do campeonato, Danielle Yuri irá para o Japão ficar com a família até o fim do ano, quando também participará da Copa Jigoro Kano. Para o próximo ano, a meta da judoca é treinar pesado para participar do Circuito Europeu, que será no fim de fevereiro, ainda sem local confirmado. "Este com certeza será um campeonato disputado, pois começa a definir quem irá para as Olimpíadas, que é um sonho para qualquer atleta", completa a brasileira. (Colaborou Aline Bosio)
O fato de serem originalmente formados nos 90 kg não é considerado como vantagem para Hugo Pessanha e Carlos Honorato. Os judocas negaram o favoritismo diante de atletas que sobem de categoria, manobra que pode ser utilizada por Flávio Canto ou Tiago
Assim como ocorreu no Pan-Americano do Rio de Janeiro - Camilo subiu de categoria para disputar a competição continental e acabou levando o ouro -, um dos dois atletas pode se candidatar à vaga no médio (até 90 kg) e inchar a briga pela vaga olímpica que deve ter como protagonistas o titular da seleção Hugo Pessanha e Carlos Honorato.
"Não tem como descartar essa possibilidade. Mas eu estou bem tranqüilo em relação a isso. Meu pai diz que quem quer ser campeão, não pode ficar escolhendo adversário. Estou na minha, treinando para adversários que vão estar na seletiva. Mas se um dos dois subir vou estar pronto para disputar a vaga", afirmou Pessanha, que não disputou o Pan porque foi submetido a um cirurgia no joelho.
Dono da vaga na competição continental, Honorato entrou em acordo com a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) e cedeu seu lugar a Camilo. Segundo o judoca de 33 anos, os resultados abaixo do esperado e a possibilidade de focar os treinamentos para o Mundial foram determinantes na hora de desistir do Pan.
Mesmo sendo favorável à manobra, Honorato diz que a situação não se repetirá caso ele se classifique e a confederação proponha acordo. "É uma coisa diferente. Você ficar fora de um sonho seu é difícil. Teoricamente essa seria minha última Olimpíada. Não vou parar de lutar judô, mas em torneios internacionais não irei mais", adiantou o atleta que conquistou a prata em Sydney-2000 e busca outra medalha olímpica.
| ||
E o aumento na concorrência não preocupa. "Acho até que pode melhorar, porque os atletas vão ter que se preparar mais para superar o Canto também. A categoria em si vai sair ganhando. Um adversário a mais para competir vai ajudar a categoria a chegar bem na Olimpíada, independente de quem ganhar a vaga", opinou Honorato, que não foi convocado para o Mundial por equipes, na China, e segue em treinamento para a seletiva olímpica marcada para o dia 24.
Diante dos melhores resultados do 'rival', Tiago Camilo aceitou subir de categoria no Pan, mas descarta abandonar seu peso de origem no momento. "Não vou mudar de categoria de jeito nenhum. Com o resultado do Mundial não tem nem por quê", afirmou.
Segundo o critério da CBJ, para se seguir direto aos Jogos Olímpicos era preciso ser campeão no Pan e chegar à final do Mundial. Requisitos preenchidos por Camilo, mas o judoca paulista conquistou o título continental nos 90 kg e, portanto, terá que brigar pela vaga.
"A CBJ adotou critério sem confronto direto, baseado em resultados. Acho válido, se tiver resultado muito igual, acho que o mais justo é ter decisão em confronto direto", finalizou o judoca. Procurado pelo UOL Esporte, via assessoria de imprensa, e-mails e contatos telefônicos, Flávio Canto não atendeu a reportagem.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Judocas viajam para o Mundial por equipes
Judocas viajam para o Mundial por equipes
Sem o bicampeão mundial João Derly, seleção disputa duas competições na China
A seleção brasileira masculina de judô viaja na noite desta segunda-feira (12), para a China, onde disputa o Mundial por equipes (17 e 18 de novembro) e um evento teste para as Olimpíadas de 2008 (15 e 16 de novembro). O Brasil não contará com o bicampeão mundial João Derly, que se recupera de uma lesão no ombro esquerdo. Leandro Cunha será o substituto no peso meio-leve.
O Brasil será representado por: Charles Chibana (-60kg - ligeiro), Leandro Cunha (-66kg - meio-leve), Pedro Guedes e Victor Penalber (-73kg - leve), Tiago Camilo e Flávio Canto (-81kg - meio-médio), Hugo Pessanha (-90kg - médio), Luciano Correa e Leonardo Leite (-100kg - meio-pesado) e João Gabriel Schilittler (+100kg - pesado).
No Evento teste para Pequim 2008, apenas Leandro Cunha e Tiago Camilo, no masculino, e Érika Miranda (-52kg) e Danielli Yuri (-63kg), no feminino, entrarão no tatame.
Os dois eventos serão realizados na mesma estrutura que receberá os judocas nos Jogos de Pequim. O evento teste acontece nos dias 15 e 16 de novembro. Já o Mundial de Equipes será nos dias 17 e 18.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Carlos Honorato vence etapa do Circuito Pan-Americano de Judô no México
Campeão pan-americano na categoria absoluto, Honorato foi indicado para ser o representante brasileiro na competição, que aconteceu no ginásio de la Inalámbrica. A Copa Benito Juarez faz parte do Circuito Pan-Americano, promovido pela União Pan-Americana de Judô.
Depois do ótimo desempenho, Honorato foi convidado pela Federação Mexicana para ministrar aula durante o treinamento de campo internacional, com a participação dos países participantes da competição. O evento começou no dia seguinte ao Circuito e terminou nesta segunda-feira.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Aconteceu no JASC 2007
- A inusitada presença de João Carlos Maba nos tatamis. Aos 53 anos de idade, este ícone do judô catarinense vestiu seu quimono, entrou na área de competição, fez a saudação, partiu para o adversário... mas não deu certo, caiu rapidamente. Levantou, fez nova saudação e, mesmo perdendo a luta, saiu aplaudido... pois continua sendo o grande vencedor do maior número de medalhas de ouro do Judô nos JASC: 18.
- E por falar em medalhas de ouro, Adriana Capela conquistou nestes JASC a sua 13ª, isolando-se no topo do ranking. Na última edição, ano passado em Joaçaba, ela já chegou lá, mas dividindo a posição com Rosemeri Salvador.
- Aliás, alguém contestou os números deste ranking. Vale esclarecer que para o levantamento efetuado pela FCJ, foram computadas somente as medalhas conquistadas individualmente. Caso fossem consideradas aquelas obtidas nas competições por equipes, os números seriam diferentes, sem entretanto alterar substancialmente as posições.
- O surpreendente desempenho do jovem Marcelo de Oliveira Ferreira Filho , 17 anos, que, longe de ser cotado para o título dos meio-médios, chegou ao ouro. Detalhe: campeoníssimos como Douglas A. Dalmonte, Alexandre T. Katsuragi, Maiko S. dosSantos, Alexandre Litchina Carvalho , entre outros, concorriam nesta categoria de peso.
- E Joaçaba chegou ao seu 6º troféu de campeão dos JASC no naipe feminino. Já no masculino Itajaí soma agora cinco títulos. Em ambos os naipes Florianópolis ainda mantêm a liderança: 9 em cada.
domingo, 4 de novembro de 2007
Vania Ishi: outra fera
A Vania Ishi é outra fera do judô. Eu gosto muito do judÔ classico que ela pratica
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Treinamento funcional para praticantes de corrida
O treinamento funcional se baseia na melhoria de aspectos neurológicos que afetam a capacidade funcional do corpo, através de exercícios de propriocepção (percepção do corpo através de um estimulo ou um movimento) que desafiam o sistema nervoso, causando uma adaptação que resulta na melhora das capacidades físicas, como, flexibilidade, velocidade, coordenação, equilíbrio, força e resistência, atuando também em prevenção de lesão e melhora de gestos esportivos, como a corrida. |
A alimentação do desportista – o Segredo do equilíbrio
Para se estabelecer uma dieta para o desportista temos de entrar em linha de conta com o tipo de desporto, a idade, a raça, o sexo , o clima a altitude, os factores socio económicos, etc.
Não há uma dieta do desportista , há sim uma dieta do atleta.
Os glucidos têm uma função energética, mas também uma importante função plástica. O glicogénio e a glicose são os combustíveis que permitem maior rendimento ao músculo.
Os lipidos são importantes como fornecedores de energia e como factores de absorção das vitaminas liposolúveis. As proteinas têm uma função essencialmente plástica e participam nos sistema enzimáticos, imunológico e hormonal.
Também devemos contar com as necessidades em água, minerais, e vitaminas (B1, B6, B12 e C).
Os principios básicos para uma correcta alimentação do desportista, devem entrar em consideração, com as diversas etapas que o atleta atravessa .
Deve-se planear a ração de treino, a ração de competição e a ração de recuperação.
A ração calórica deverá ser constituída por 55% de hidratos de carbono ( arroz, massa, pão, batata, açúcar, bolos, etc. ), 30% de gorduras ( relação gordura vegetal / gordura animal = 1 ) e 15 % de proteínas ( relação proteínas animais / vegetais = 1 ).
ÁGUA
Uma boa hidratação é fundamental no desportista não só porque o rendimento de um atleta diminui com o aumento da desidratação mas também porque certas lesões desportivas ( roturas musculares e tendinites) são mais frequentes quando há desidratação. A quantidade deve ser no minimo ser 3 l / dia : 1,5 l como bebida e 1, 5 l incorporadas nos alimentos ).
O ideal será que o atleta nunca sinta sede, devendo-se administar pequenas quantidades de água quer na fase pré-competitiva quer durante a competição.
RAÇÃO DE TREINO
Corresponde à alimentação de base do atleta, devendo a ração calórica, proteínas, hidratos de carbono e gorduras serem administradas nas proporções atrás referidas.
Preferir alimentos cozidos e grelhados distribuidos em 6 refeições por dia.
As bebidas alcoólicas, se bem que não tragam qualquer benefício, podem ser consumidas nesta fase desde que moderadamente ( até 250 ml de vinho ou 500 ml de cerveja / dia ).
RAÇÃO DE COMPETIÇÃO
Incluem-se nesta rubrica a última refeição antes da competição, a ração de espera e a ração após a competição.
* ÚLTIMA REFEIÇÃO ANTES DA COMPETIÇÃO
Deverá ser uma refeição equilibrada nos seus constituintes ( proteínas, gorduras e hidratos de carbono ) de fácil digestão ( confecção à base de cozidos e grelhados , com pouca gordura e sem álcool ), e que não provoque flatulência ( evitar o feijão seco, o grão de bico, as favas e a batata ).
Esta refeição, que deverá ser sempre respeitada, deverá ser ingerida no minimo 3 horas antes da competição.
Entre o fim da ultima refeição e o inicio da competição deve-se administrar uma bebida açucarada com o objectivo de evitar as hipoglicémias secundárias à ansiedade.
Deve ser composta por água, açucar ( frutose ) e eventualmente sais minerais, e ser administrada na quantidade de 150 ml de ½ em ½ hora. A frutose não sendo metabolizada pela insulina , permite manter os niveis de glicemia estáveis sem o risco de hipoglicémia reaccional, por aumento da produção de insulina, como acontece com a glicose.
* RAÇÃO DURANTE A COMPETIÇÃO –
Desportos de média duração ( futebol, basquetebol, andebol, voleibol, etc.
Deve ser administrada no intervalo do jogo tendo por finalidade fornecer energia, água e sais minerais. A ração a administrar deverá conter água, de preferência bicarbonatada com 2 a 6% de frutose , cloreto de sódio ( sal ) e potássio. Há preparados comerciais já prontos a utilizar devendo estas bebidas ser ingeridas à temperatura de 10 a 15 graus nos climas quentes e mais aquecida nos climas frios.
Desporto de longa duração - ciclismos, alpinismo, caça submarina, sky de fundo, etc.
Neste caso, para além da água ( de preferência alcalina) e minerais a ração deverá ainda fornecer proteínas ( ou aminoácidos ) com o objectivo de promover a reparação celular e manter o tónus neurovegetativo. Assim em cada ½ hora deverá ser administrada uma ração igual à utilizada para os desportos de média duração e em cada duas horas uma pasta de carne ou de um concentrado de aminoácidos (preparação industrial ).
* RAÇÃO DE RECUPERAÇÃO ( Durante 48 horas a seguir à competição)
Objectivo - desintoxicar o organismo e reparar as perdas .
- anular a acidémia ( oferecendo alimentos alcalinizantes – queijo, leite, iogurte, fruta, saladas, vegetais)
Deve –se : ingerir muitos liquidos ( água e leite magro).
A primeira refeição post competição não deve conter nem peixe nem carne ( autorizado no jantar seguinte) mas apenas fruta e legumes.
No segundo dia até há que fazer uma refeição hipercalórica ( 4000 – 5000 Kcal) e rica em proteínas (20%), para reposição
Se cumprirem estas regras, é possível em segurança colher todos os benefícios do exercício físico e ir até onde a imaginação nos levar…
Em ascensão, judô brasileiro resgata origens
Marta Teixeira
A ação não partiu dos dojôs, mas da Associação Kobra de Cultura e Esporte, entidade japonesa que obteve os direitos de edição do livro Sanshiro Sugata. A obra, lançada nesta quarta-feira na residência do cônsul geral do Japão no Brasil, Masuo Nishibayashi, conta a história de Jigoro Kano, criador do judô.
Editado no Japão pela primeira vez em 1942, o livro foi escrito por Tsuneo Tomita, filho de Tsunejiro Tomita, primeiro aluno de Kano, retratado na obra como Yujiro Toda. Mais que contar a história de vida do judoca, a publicação tem como compromisso resgatar os princípios básicos da modalidade.
"Toda vez que uma modalidade torna-se competitiva seus conceitos originais são deixados de lado", lamenta o campeão olímpico (Barcelona/92) Rogério Sampaio. Para ele, a divulgação da história de Kano servirá para reavivar as origens e manter no judô aquilo que torna a modalidade a mais popular nas escolas de todo o país.
"Não tenho dados estatísticos, mas com certeza o judô é a modalidade mais praticada nas escolas entre jovens de 6 a 12 anos pois os pais buscam a formação educacional que só o judô dá com sua disciplina, hierarquia e respeito ao próximo".
Para o presidente da Federação Paulista de Judô (FPJ), Francisco de Carvalho Filho, muitos destes elementos têm sido postos de lado, não apenas no Brasil, mas até mesmo no Japão, pela ânsia de resultados.
"O Japão já faz hoje um renascimento para recuperar isto. É muito importante que este livro chegue aqui agora para dentro de alguns anos não termos de fazer um renascimento do judô também no Brasil", avalia Carvalho Filho.
Uma preocupação que, para Sampaio, tem escala mundial. "Eles estão com um programa chamado Renascença do Judô porque perderam o Norte quando começaram a se preocupar apenas com medalhas", completa o presidente da FPJ. "Mas a medalha não é um objetivo, é uma conseqüência".
A edição brasileira de Sanshiro Sugata é um projeto antigo. Segundo o presidente da Associação Kobra, Shuhei Okano, foram necessários 10 anos de negociação para concretizar a versão, a primeira fora do Japão. Os Estados Unidos também estão na fila para uma edição em inglês. "Mas traduzir uma obra como esta não é uma coisa automática", diz Okano para explicar parte das dificuldades enfrentadas durante o projeto. "Há muita preocupação com a filosofia e a atualização do vocabulário".
Escrito em uma linguagem antiga do japonês, o livro oferece muitas armadilhas lingüísticas, exigindo conhecimento histórico específico do tradutor. No Brasil, a honra coube a Shintaro Hayashi. Ex-judoca, ele dedicou 1 ano de trabalho para fazer a versão.
Os recursos financeiros também foram escassos para viabilizar a primeira edição. Com tiragem inicial de 3 mil exemplares, o livro, que é um verdadeiro best-seller no Japão, exigiu cerca de US$ 100 mil de investimento.
Parte da verba veio da Fundação Japão, o restante saiu do bolso de empresas e amigos colaboradores. Alguns destes últimos, ainda estão na fila para receber pelo trabalho. Mas para Okano, é justamente este o espírito que a obra tenta ressuscitar. "As pessoas morrem, mas os livros ficam. E ficam para ajudar a ensinar toda uma nova geração. Queremos que este livro seja uma bíblia para futuros judocas brasileiros".
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
2º Troféu Otávio de Souza de Judô será dia 10 de novembro
31/10/2007 - 11:02:23 - por Marianna Ritter - Final Sports
As inscrições para o Troféu ficarão abertas até às 12h do dia 8, com o valor de R$25,00.
Em sua primeira competição após cirurgia, Pessanha é bronze
Em sua primeira competição após cirurgia, Pessanha é bronze
Em São Paulo
O pódio veio após uma vitória o croata Vucak Tomislav. Ilias Iliadis, da Grécia, consagrou-se bicampeão mundial militar.
Na sua ausência no Pan, Carlos Honorato foi inicialmente escolhido para ocupar sua vaga. Com maus resultados, a comissão técnica achou melhor colocar Tiago Camilo, meio-médio de origem, na posição. Assim Flávio Canto, maior rival de Camilo, estaria também garantido nos Jogos do Rio.
Para o Mundial, Honorato teve tempo e se preparou para as lutas dos médios. Porém, caiu na primeira luta e ficou de fora da seleção. Pessanha reassumiu e parece que vai manter a posição.
Canto, que se machucou no Pan e viu Camilo ser ouro nos meio-médios no Mundial, também poderia subir de categoria e brigar com Pessanha pela vaga em Pequim.
Seleção espanhola de judô treina no Brasil em novembro
Seleção espanhola de judô treina no Brasil em novembro
Em São Paulo
Durante o período de 19 de novembro a 2 de dezembro, os espanhóis devem realizar trabalhos na Arena Olímpica do Ibirapuera, com a participação do bicampeão João Derly (66 kg), de Tiago Camilo (ouro nos 81 kg), Luciano Corrêa (ouro nos 100 kg) e João Gabriel Schlittler (bronze na categoria acima de 100 kg).
Acompanhado por um fisioterapeuta, o treinador da equipe espanhola, Joaquim Ruiz, realiza a preparação de cinco atletas: Kenji Uematsu Treviño (60 kg), Javier Delgado Mateos (66 kg), Kiyoshi Uematsu Treviño (73 kg), Jorge Benavente Gómez (81 kg) e David Alarza Palácios (90 kg).
O período de treinamento em São Paulo começa um dia após o encerramento do Mundial de Equipes, que será realizado na China nos dias 17 e 18 de novembro. Apenas dois países representarão o continente americano, sendo o Brasil no masculino e Cuba no feminino.
A competição em Pequim pode marcar o retorno de Flávio Canto aos tatames. Medalhista olímpico em 2004, o judoca treina normalmente depois de se recuperar da contusão sofrida na semifinal dos Jogos Pan-Americanos, em julho.
O outro nome para a categoria até 81 kg é o campeão mundial Tiago Camilo. Além dos dois judocas, os outros convocados são: Charles Chibana (-60kg), João Derly e Leandro Cunha (-66kg), Pedro Guedes e Victor Penalber (-73kg), Hugo Pessanha (-90kg), Luciano Correa e Leonardo Leite (-100kg) e João Gabriel Schilittler (+100kg).
Honorato compete no México, mas não vai com time ao Mundial
Honorato compete no México, mas não vai com time ao Mundial
Em São Paulo
Honorato foi indicado para ser o representante brasileiro na competição em terras mexicanas, que faz parte do Circuito Pan-Americano, promovido pela União Pan-Americana de Judô. Após o torneio, ele continuará no país para efetuar uma bateria de treinos internacionais nos dias 4 e 5 de novembro.
Entretanto, o judoca não está relacionado para competir no Campeonato Mundial de equipes, a ser realizado em novembro, na China.
O judoca não participou da última edição dos Jogos Pan-Americanos por conta de um acordo feito entre os judocas e a Confederação Brasileira de Judô. Sua esperança recaiu sobre a participação no Mundial da modalidade, mas Honorato perdeu na primeira luta.
Aspectos para um bom desempenho esportivo no judô
Aspectos para um bom desempenho esportivo no judô
Por - Josué Moraes
Vários aspectos concorrem para um bom desempenho esportivo no judô, e a preparação física é um dos alicerces na construção da performance do nosso atleta.
Algumas considerações que tornam singular o treinamento de judô:
• A divisão por categorias de peso, que impôe um controle da massa corporal do atleta.
• Aspectos técnicos e táticos, que se constituem no cerne da preparação do judoca, que vão desde o tipo de pegada, passando pelas técnicas principais, tanto em pé como no solo, dos nossos atletas e de seus adversários.
• Aspectos psicológicos, como a motivação para a prática, aderência ao treinamento, a relação agressividade e auto-controle, auto-confiança, concentração e ansiedade pré-competitiva.
• Temos a considerar ainda os aspectos sociais, como o apoio familiar, os relacionamentos afetivos dentro e fora do dojô e aspectos econômicos.
Quanto à preparação física, devemos considerar os aspectos morfológicos e fisiológicos que caracterizam os atletas de judô, avaliando também as exigências de uma competição:
• Composição corporal e somatotipo - baixo % de gordura, elevado percentual de massa muscular e possibilidade de verificar a melhor adaptação às técnicas.
• VO2máx necessário para o bom rendimento dentro do tempo de luta - que pode chegar a cinco minutos (tempo oficial) e ainda um adicional de até cinco minutos (gold score) - e a recuperação entre as mesmas. O treinamento físico poderá ser composto da própria prática do judô, além de corridas e natação, em volumes e intensidades para o desenvolvimento da capacidade aeróbia. Deve-se priorizar essa preparação na fase básica do treinamento.
• Capacidade anaeróbia para manutenção da alta intensidade de luta, considerando-se que há predominância do metabolismo anaeróbio láctico nas lutas de judô – o treinamento deverá ter a intensidade que garanta o desenvolvimento dessa capacidade e será o principal objetivo da preparação cardiopulmonar na fase específica do treinamento. Pode-se empregar métodos físico-técnicos (com os próprios movimentos do judô) como também corridas e natação, de preferência na forma de treinamentos intervalados.
• A força no judô também é considerada essencial, sendo observada nas pegadas (força estática), nos movimentos de ataques e de defesa como entrada dos golpes, desequilíbrios e movimentos de preparação (puxar e empurrar) - força dinâmica e explosiva
• O treinamento deverá visar ao aumento de força tendo-se o cuidado de não provocar o aumento excessivo da massa corporal total. A utilização dos exercícios de musculação, treinamentos em circuitos e treinamentos técnico-físicos são amplamente utilizados.
• Ainda dentro da preparação física, deve-se executar exercícios que auxiliem na prevenção de lesões e na compensação de desequilíbrios provocados pela prática incorreta dos movimentos de judô.
Finalizando, lembramos que sistematicamente os atletas devem ser submetidos à avaliações, para verificar o desenvolvimento alcançado em cada uma das valências físicas e a correspondente adequação das cargas de treino. Alguns testes muito utilizados em judocas:
• Potência aeróbia - teste de Cooper (Paula, 1987)
• Capacidade anaeróbia - trabalho em 2 séries de Wingate (Franchini et al., 1999)
• Potência anaeróbia - potência de pico no teste de Wingate (Inbar et al., 1996)
• Capacidade anaeróbia e potência aeróbia em situação específica (Sterkowicz, 1995; Franchini et al., 1998)
• Força isométrica - preensão manual (Borges, 1989; Paula, 1987)
• Força dinâmica - 1RM supino, puxada e agachamento (Fagerlund & Häkkinen, 1991)