Brasil viaja com 12 judocas para torneio só com melhores do mundo, no Cazaquistão





Embarque da equipe é no domingo, para competições na quarta e quinta, em Almaty A equipe brasileira de judô embarca no domingo (8) para Almaty, Cazaquistão, onde disputa uma das...

A equipe brasileira de judô embarca no domingo (8) para Almaty, Cazaquistão, onde disputa uma das mais importantes competições da modalidade, nos dias 14 e 15: o IJF Masters, torneio anual aberto apenas aos 16 atletas mais bem colocados no ranking mundial em cada uma das 14 categorias olímpicas. O Brasil terá representante em 12 dos 14 pesos em disputa, num total de 14 judocas.

Ney Wilson, coordenador técnico da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) observa que, além de ser uma das competições mais fortes do mundo – porque apenas os melhores competem -, também é uma das melhores para se conquistar pontos para o ranking mundial (que também vale para o ranqueamento olímpico – que definirá as vagas para Londres).

- Uma vitória na primeira rodada já garante 80 pontos, quase o mesmo do que o vencedor de uma etapa de Copa do Mundo, que precisa lutar cinco vezes para ser campeão.

Depois de Olimpíadas e Mundiais, o Masters é a competição que mais vale pontos no ranking: são 400 pontos ao campeão, 240 para o vice, 160 para os medalhas de bronze e 80 para o quinto colocado.

De 14 categorias, Brasil estará em 12

Os representantes do Brasil: Felipe Kitadai (60 kg/16º colocado no ranking), Leandro Cunha (66 kg/7º), Bruno Mendonça(73 kg/14º), Tiago Camilo (90 kg/4º), Hugo Pessanha (90 kg/10º), Luciano Correa (100 kg, 17º), Rafael Silva (+100 kg/6º), Daniel Hernandes (+100 kg/10º), Sarah Menezes (48 kg/3ª), Erika Miranda (52 kg/6ª), Rafaela Silva (57 kg/7ª), Mariana Silva (63 kg/16ª), Mayra Aguiar (78 kg/4ª), Maria Suelen Altheman (+78 kg/10ª).

O meio-pesado Luciano Correa foi convocado pela desistência do russo Tagir Khaibulaev, quinto do ranking; Leandro Gulheiro, vice-lider do ranking dos meio-médios, não compete porque matematicamente os pontos em disputa não influenciarão na definição de sua vaga para os Jogos Olímpicos.

Já são poucos os eventos válidos para a classificação olímpica, explica Ney Wilson, e "agora é um jogo de xadrez na busca por pontos que levem a Londres".

Valor de pontos diminui

Pelo ranking da FIJ (Federação Internacional de Judô), estabelecido na temporada de 2009-2010 (de maio a abril), os pontos vão tendo seu valor reduzido até o fechamento da lista, em 30 de abril de 2012.

Os pontos de 2010-2011 valerão 50% do total e entre maio de 2011 até abril de 2012 os pontos serão 100% computados.

Valem pontos para o ranking: Mundiais, Masters (Top 16), Grand Slam, Grand Prix e Copa do Mundo.

Atualmente são 22 do Brasil

O Brasil tem, até agora, 22 judocas dentro do critério de classificação para os Jogos Olímpicos de Londres – de 27 de julho a 11 de agosto -, distribuídos em 13 categorias.

Maria Portela (70 kg), 20ª colocada no ranking, garantiria seu lugar em Londres através do sistema de cota continental.

Após esta atualização no ranking, apenas Brasil, França, Japão e Coréia do Sul, além da Inglaterra, país sede dos Jogos, têm representantes em todas as 14 categorias olímpicas.



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