Desde 1984, em Los Angeles, que o quadro de medalhas do Brasil em olimpíadas sempre tem pelo menos uma contribuição do judô. Já são oito Jogos Olímpicos seguidos que os judocas nacionais sobem ao pódio. Foram 18 conquistas, que se juntam ao terceiro lugar obtido por Chiaki Ishii em Munique, em 1972.
Em Los Angeles, Douglas Vieira chegou à primeira final olímpica, mas acabou com a prata. Walter Carmona e Luis Onmura foram bronze.
Em Seul/1988 e Barcelona/1992, o judô só trouxe duas medalhas. Mas foram duas de ouro. A primeira com Aurélio Miguel e a segunda com Rogério Sampaio.
Os judocas nacionais garantiram mais duas medalhas nas três olimpíadas seguintes. Em Atlanta/1996: Aurélio Miguel voltou a subir no tatame, mas desta vez para ficar com o bronze. "Fiquei com o gostinho do ouro na boca", afirmou o atleta. Henrique Guimarães, também com bronze, foi outra conquista.
Em Sydney/2000, Tiago Camilo, aos 17 anos, surpreendeu ao ganhar a medalha de prata, mesmo resultado obtido por Carlos Honorato. Em Atenas/2004, foi a vez de Leandro Guilheiro e Flávio Canto subirem ao pódio. Ambos ganharam o bronze.
Em Pequim/2008, Leandro Guilheiro e Tiago Camilo repetiram a dose. Ketleyn Quadros entrou para a história ao ser a primeira mulher medalhista olímpica do Brasil. Todos ficaram com o terceiro lugar.
Em Londres, a melhor participação. Quatro pódios. Sarah Menezes sagrou-se a primeira brasileira campeã olímpica. Rafael Silva ganhou o bronze inédito nos pesados, mesmo resultado de Felipe Kitadai e Mayra Aguiar.
Fica difícil pensar que no Rio a tradição de medalhas no judô será quebrada.
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