Historia do Judô Adaptado




O judô foi o primeiro esporte de origem asiática a marcar presença no programa paraolímpico. A modalidade era praticada desde a década de 1970, mas sua estreia em Paraolimpíadas ocorreu somente em 1988, em Seul. Na época, lutaram apenas homens com deficiência visual, o que persistiu em Barcelona, Atlanta e Sydney. Atenas (2004) representa a entrada das mulheres nos tatames paraolímpicos. A entidade responsável pelo esporte é a Federação Internacional de Esportes para Cegos, fundada em Paris, em 1981. A década de 1970 significou o início da prática da modalidade no Brasil. Em 1987, os atletas brasileiros participaram pela primeira vez de uma competição internacional: o Torneio de Paris. A partir da inserção do esporte em Paraolimpíadas, o Brasil passa a demonstrar ser uma das principais potências mundiais. Em Seul (1988), Jaime de Oliveira (categoria até 60 quilos), Júlio Silva (até 65 quilos) e Leonel Cunha (acima de 95 quilos) conquistaram a medalha de bronze. Com esses resultados, o judô passou a ser a quarta modalidade brasileira a subir no pódio paraolímpico. Atlanta (1996) teve um significado especial: o Brasil conquistou pela primeira vez a medalha de ouro com o judoca Antônio Tenório da Silva, na categoria até 86 quilos. Em Sydney, Tenório foi novamente campeão paraolímpico, desta vez na categoria até 90 quilos. As mulheres também se destacam. Karla Cardoso (até 48 quilos) conquistou a vaga para Atenas no Mundial da IBSA, em 2003. Daniele Bernardes (até 57 quilos) ganhou o bronze no Mundial e também assegurou participação na Grécia. Em Atenas, os brasileiros brilharam mais uma vez, com a medalha de ouro de Antônio Tenório (até 100 quilos), a prata de Eduardo Amaral (até 73 quilos), a prata de Karla Cardoso (até 48 quilos) e o bronze de Daniele Silva (até 57 quilos).

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