A força de ter três favoritos ao ouro nas Olimpíadas de Pequim vai se fazer sentir no Comitê Olímpico Brasileiro. Após o Mundial do Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Judô deve pedir algumas regalias ao COB para o torneio da China.
Tivemos aqui uma estrutura excelente e o resultado é esse, fomos o melhor país da competição. Em Pequim, será muito mais difícil e o ideal seria ter essa mesma estrutura", avisa Ney Wilson, coordenador técnico da CBJ.
Para o Mundial do Rio, a equipe brasileira teve toda uma equipe trabalhando pelos judocas. Na Arena Olímpica, o time teve uma sala de aquecimento exclusiva, com televisão para assistir aos vídeos das lutas, gravadas minutos antes.
"Eu gostei muito do trabalho de vídeo. Depois desse mundial, temos um material incrível para preparar todo o time para as Olimpíadas", elogia a técnica da equipe feminina Rosicléia Campos.
O time contava também com uma psicóloga, uma nutricionista, um quiropraxista, dois fisioterapeutas, duas pessoas gravando lutas e um médico. "Toda essa estrutura fez diferença. E ainda trouxemos os treinadores dos clubes, para ajudar na estratégia", completa Wilson.
Em Pequim, a equipe não poderá ser tão grande. Mas eles querem ter, pelo menos, uma nutricionista para se juntar aos dois técnicos e ao fisioterapeuta. "Esse trabalho de alimentação foi muito importante. O campeonato aqui foi muito longo e se não fosse as indicações, certamente não teria a mesma energia que tive para as finais", explica o carioca João Gabriel Schlittler, bronze entre os pesados.
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