Judô brasileiro planeja três medalhas nos Jogos de PequimDas agências internacionais




 
"Nossa meta é conseguir três medalhas. Destas, pelo menos que uma seja de ouro e outra feminina", afirmou Ney Wilson, coordenador técnico da equipe do judô. A medalha para as mulheres seria algo inédito para o Brasil.

Para este ano, o time masculino conta com a pressão das vitórias depois do bom desempenho no Mundial do ano passado, disputado no Rio de Janeiro, e nos Jogos Pan-Americanos, no mesmo local.

"Se conseguirmos três medalhas com uma de ouro, estaríamos batendo nosso recorde. Mas o maior desafio é a medalha feminina", argumenta Wilson, que em 2004 viu o time conseguir duas medalhas de bronze, com Flávio Canto e Leandro Guilheiro.

O time que treina desde o dia 25 de julho no Japão vai à China no dia 5 de agosto e chega, segundo o coordenador, com uma equipe das mais fortes, com três campeões mundiais entre os homens (João Derly, Luciano Corrêa e Tiago Camilo).

Um deles, Corrêa, coloca Cuba, Israel e Geórgia como principais rivais pelo título na sua categoria, até 100 kg. "Temos que ter muito cuidado com eles. Mas nós nos destacamos pela nossa força, nossa perseverança, nossa resistência e nossa pegada", afirmou.

"Somos uma grande família", afirmou Danielli Yuri, que lutará na categoria até 63 kg. A judoca, que tem família no Japão e chegou a residir no país, afirmou que é um sonho estar nos Jogos. "Eu nasci no tatame", completou.
 


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