A judoca Mariana Silva defende a equipe da Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro. Porém, em entrevista ao Terra, ela disse que não recebe nada pelo trabalho desde março, quando assinou o contrato.
Agora, faltando pouco mais de 20 dias para o início dos Jogos Olímpicos de Londres, Mariana não quer se preocupar com o problema. "Não estão me pagando, aí fica difícil. Parece que o projeto não deu certo, eu não quero ficar me envolvendo muito, porque tem a Olimpíada e eu não quero ficar me estressando", afirmou a judoca.
A atleta, 22 anos, conseguiu a vaga em Londres com a 14ª colocação do ranking mundial na categoria até 63kg. Desde então vem trabalhando, principalmente, com a Seleção Brasileira, para estar bem na capital inglesa.
"Eu não sei te dizer o que está acontecendo, mas chamar de clube não dá. Eu não posso falar que sou da Gama Filho, porque eles não estão me dando apoio nenhum", disse.
Mariana Silva também não pensa em assinar com outra equipe, mas quer entrar com um recurso contra a Gama Filho, com a qual tem contrato de um ano. "Já recebei propostas de outros lugares, mas agora eu não quero resolver nada assim às pressas antes da Olimpíada para não errar de novo", explicou a atleta.
O Terra entrou em contato com a assessoria da Universidade Gama Filho para esclarecer a situação. A resposta foi que eles não têm nenhum posicionamento sobre isso, e que a situação era para permanecer internamente.
"Depois que eu voltei do Japão fui para Santos, na academia do Rogério Sampaio (ex-judoca). Eu fiquei lá dois anos, e esse ano de Olimpíada aceitei a proposta da Gama Filho. Mas não deu certo e eu fiquei na mão. Eu tenho outros apoios, como a Confederação Brasileira, a Marinha e os meus patrocinadores", acrescentou Mariana Silva, se referindo ao período que voltou do Japão, onde fez um intercâmbio de cinco anos.
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