No início de abril, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) informou com pompa que cada um dos 14 atletas convocados para os Jogos Olímpicos passariam a receber R$ 3.500 por mês. A iniciativa é inédita na história do judô brasileiro, mas já começou com atrasos no pagamento.
Os judocas da Seleção deveriam ter recebido no dia 15 de abril. No entanto, eles não tiveram as suas contas abastecidas pela entidade.
"Não nos pagaram. Fizemos uma reunião aqui em Belo Horizonte e ficou definido que será pago neste mês, de forma retroativa", afirmou João Derly.
O presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley, afirmou que a verba destinada aos membros da Seleção vem de um projeto do Ministério do Esporte, que não conseguiu repassar o montante.
"Durante a Copa de BH, os judocas assinarão o acordo que passará a valer por seis meses", afirmou Wanderley, através da assessoria de imprensa da CBJ.
Apesar de não receberem o prometido salário, os judocas brasileiros poderão colocar um boa quantia de dinheiro. Basta o título da Copa do Mundo de Belo Horizonte.
"Os 14 campeões receberão um prêmio de US$ 1.000 (R$ 2.600). Isso não acontece em todas as etapas da Copa", afirmou Wanderley.
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