Direto de Pequim
Mesmo garantindo sua segunda medalha olímpica na carreira (duas de bronze), o judoca brasileiro Leandro Guilheiro comemorou também a conquista de Ketleyn Quadros, que também ficou em terceiro, nesta segunda-feira, na categoria até 57 quilos. Segundo o judoca, a medalha da companheira é mais importante que a sua.
Ketleyn entrou para história do esporte do País com essa conquista. A atleta foi a primeira mulher brasileira a garantir uma medalha em jogos Olímpicos em um esporte individual.
"Não penso na minha medalha como uma dádiva. Mais importante que a minha vitória foi a conquista da Ketleyn, esta, sim, uma marca para o judô feminino que premia o esforço de toda uma geração. Desta vez, o ouro era mais palpável para mim, mas quem sou eu para renegar uma medalha", declarou.
Guilheiro comentou também seu desempenho na competição. Segundo o judoca, sua luta evolui ao longo dos Jogos Olímpicos, até chegar na conquista de uma medalha.
"Não fui bem nas primeiras lutas. Evoluí ao longo da competição, principalmente após a derrota para o coreano, em que nós dois saímos machucados. Quanto à final contra o iraniano, já havia vencido ele na Supercopa de Moscou", lembrou Guilheiro.
O brasileiro admitiu que momentos antes da luta, teria visualizado o ippon em Ali Malomat mais de mil vezes. "Foi um golpe de grande plasticidade. Quando assisti à vitória da Ketleyn, ganhei uma motivação extra para a minha luta. Hoje o Brasil viveu um dia mágico", finalizou.
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