Técnica do judô evoca "Tropa de Elite": "missão dada, missão cumprida"




Arena onde será disputado o judô no Pan-Americano. Foto: Reinaldo Marques/Terra

Se a natação foi o carro chefe de medalhas do Brasil na primeira semana dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, na segunda e decisiva parte do evento as esperanças caem sobre o atletismo e, principalmente, o judô. Com retrospecto positivo nas últimas edições de Pans e torneios internacionais, os integrantes da Seleção sabem da importância que eles têm para a delegação brasileira.

"Ficam lembrando a gente disso (a importância do judô no Pan) o tempo inteiro. A desvantagem de fechar um Jogos Pan-Americanos exatamente é essa, você tem que suprir toda essa expectativa. Quando você abre os Jogos Pan-Americanos existem outros esportes que ficam com essa responsabilidade. Dessa vez, pela primeira vez, o judô está ficando por último", disse a técnica Rosicleia Campos, responsável pela equipe feminina.

Rosicleia, inclusive, lembrou uma frase que ficou famosa através do personagem Capitão Nascimento, dos dois filmes Tropa de Elite, para ressaltar o papel que a modalidade tem dentro da competição.

"Missão dada tem que ser missão cumprida. A gente tem um grupo muito forte, viemos com nossa equipe principal. Temos adversários à nossa altura. Jogos Pan-Americanos não é uma competição fácil para a gente, mas faz parte do nosso planejamento, estava dentro do planejamento, então vamos ter o máximo de empenho, com certeza, e vamos brigar pelas medalhas de ouro que é o que interessa em uma competição como essa, no quadro geral de medalhas".

Uma das esperanças de ouro da equipe brasileira, o judoca Leandro Guilheiro deixa a pressão na mão dos técnicos e dirigentes. "Quem geralmente faz previsão é o Comitê Olímpico e a comissão técnica, a gente (os atletas) só se preocupa em lutar. Não dá para negar que temos, realmente, uma condição muito grande de trazer uma série de medalhas para o Brasil, de trazer medalhas de ouro também", confirmou.

"Hoje a equipe é bem homogênea em termos de resultados, de qualidade, tanto no masculino, quanto no feminino. Realmente, a gente sabe da responsabilidade que tem, da cobrança que existe e da expectativa que se tem da nossa equipe. Resultado depende muito do dia", disse.

"Diferente de outras modalidades, o judô na América é difícil, é duro. Todos os países vêm com os principais atletas, Cuba, EUA, Argentina. Tem pessoas que trazem dificuldade pra gente. O resultado só vamos descobrir no dia, realmente, mas acho que a gente tem grande probabilidade de trazer resultados bons", completou Guilheiro.



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